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Nós, os vampiros, podemos ler pensamentos dos mortais. É uma habilidade muito útil, mas às vezes, como todas as habilidades, pode
ser muito triste. Eu me lembro, há uns 150 anos atrás, quando eu já era um vampiro veterano, que li os pensamentos de uma donzela muito bonita, que não direi o nome porque os netos e os bisnetos
dela são gente importante hoje e podem me criar problemas.
Os pensamentos dela me fizeram ver que ela estava apaixonada por mim. Eu poderia facilmente ter me casado com ela, porque eu
também gostava dela e os pais dela me respeitavam, eles achavam que eu era um milionário húngaro (muitos vampiros são ricos, não temos muitos problemas para arrumar dinheiro). Mas casar com uma
mortal é impossível para mim. Eu não morrerei, ela morrerá. Eu serei sempre jovem, ela envelhecerá. A não ser que eu transforme a donzela em vampira, e ela sofrerá com isso, uma vida a dois é
impossível. Mas o pior é que um vampiro não pode dar filhos a uma mulher mortal. Nossos filhos sempre nascem mortos, e se a mãe é uma mortal e não uma vampira, a gravidez é como um câncer para
ela e a mata. Por isso, eu não tenho casos com mulheres mortais, a não ser mulheres que sabem evitar filhos. Geralmente, prefiro prostitutas.
Então, eu me afastei da donzela que me amava e da família dela. Eu fiquei uns meses sem a encontrar, e forjei um acidente. O pai
dela veio reconhecer meu corpo, e me enterraram. Assim, ela achou que eu tinha morrido, e chorou muito por um ano. Depois, conheceu um bom homem e teve 10 filhos com ele. Naquele tempo, as moças
se casavam, tinham 10 a 15 filhos, em média, e se tornavam rainhas do lar, com muitas pessoas obedecendo elas. Ela deu muitas palmadas nos filhos quando eles eram crianças, e nas filhas, até
mesmo depois da adolescência. Isso também era normal, naquele tempo, mesmo entre famílias aristocráticas.
Eu fiquei muito triste por ter que desistir da donzela que eu amava e também me amava. E ela não foi a única. Várias moças de boa
família se apaixonaram por mim, e eu, que não sou um cafajeste ou um monstro perverso (se eu fosse, como muitos vampiros são, seria fácil abusar das moças e depois abandoná-las com o coração
partido e a reputação arruinada. Pelo menos quanto a isso eu tenho a consciência limpa: sempre respeitei as donzelas).
Eu tive a ideia idiota de tentar ver a donzela, depois do enterro. Ela estava inconsolável. Não me reconheceu porque eu estava com
a forma de um morcego. Ela estava triste, e pensando como seria bom se eu não tivesse morrido e me casado com ela... ela pensava em muitos filhos, todos parecidos comigo, e todos amados por ela e
por mim...
Eu me deixei contaminar pela tristeza dela, fiquei por dois ou três dias arrasado.
Felizmente, eu tenho um bom remédio para a tristeza que às vezes sinto com minha condição de vampiro: ir atrás da Valkíria, a
maldita que me transformou no monstro que sou hoje, e fazê-la pagar mais uma vez, com muitas, muitas palmadas na bunda nua dela. A bunda branca e redonda que ela tem, grande, muito grande. Talvez
seja porque levou muitas palmadas e inchou. Pouco importa, eu fiz a bunda dela inchar muitas vezes e farei muitas mais! Naquele tempo, eu viajei mais uma vez para a terra dela, para a fazenda
onde ela morava com o velho feiticeiro pai dela. E eu pensava:
- Valkíria, vou te dar palmadas por mim e por essa pobre donzela que não pode me amar e nem eu posso amar por culpa
sua!
Fui para aquela fazendo onde séculos antes eu, um moço muito bobo que trabalhava entregando mensagens, um dia caí nas garras de
uma vampira má e me transformei num bebedor de sangue por toda enternidade.
A carruagem me deixou no caminho para a fazenda do feiticeiro. O cocheiro não teve coragem de ir até a porta. A fama da família se
espalha, eu pensei... não me importo em andar um pouco, é até uma boa distração. E eu não tenho que temer animais selvagens ou bandidos, os primeiros me evitam, os segundos sofrerão mais do que
eu se eles se meterem com um vampiro.
Bati a porta, uma velha criada me atendeu. A criada já me conhecia, ela me viu e falou:
- Oi, seu Chico, você quer falar com o velho feiticeiro, não é? Vou já chamá-lo. Gostaria de um pouco de sangue de
boi?
- Gostaria sim, obrigado.
A criada foi andando e falando rindo:
- Coitada da Valkíria...
O Velho Feiticeiro logo apareceu. Ele me saudou, feliz em me ver, pois somos amigos.
- Ora, se não é meu velho amigo Vampiro Chico!
- Olá, Feiticeiro! Sim, somos amigos, e eu realmente gosto de conversar com você, mas, e peço desculpas se isso for um abuso muito
grande de minha parte, eu gostaria de ver primeiro a Valkíria, pois estou com muita raiva dela. - E com toda justiça, Vampiro Chico. Muito bem, eu tenho que ter uma “conversinha” com a Iolanda,
chamarei ela e a Valkíria. Assim, poderemos ter duas “conversinhas” com as duas ao mesmo tempo.
- Eu acho uma boa ideia, Feiticeiro.
Assim, o Feiticeiro mandou a criada que me atendeu chamar a Valkíria e a Iolanda, irmã dela. A Valkíria tem seis irmãs, todas
vampiras. Foi um pacto que o Feiticeiro e a mulher dele fizeram anos atrás: ganharam um grande poder, mas tiveram que receber como filhas sete espíritos das trevas, que se tornaram vampiras
quando entraram na adolescência. Sete vampiras más, muito más.
Eu não perguntei porque o Feiticeiro queria ter uma “conversinha” com a Iolanda. Sempre alguém terá um bom motivo para dar
palmadas nessas vampiras: elas são más. E elas merecem normalmente coisa muito pior que uma boa surra de palmadas na bunda. Mas o Velho Feiticeiro não permite que se faça nada pior do que dar
palmadas nelas, ele ainda é o pai delas e as ama.
Então, a Iolanda e a Valkíria foram até a sala onde eu e o Velho Feiticeiro estávamos. Eu ouvi um pouco da conversa delas, antes
de entrarem na sala:
- Aí, Valkíria, sabe a moça que trabalha na estalagem da montanha das neves cinzentas? Ela é filha dos donos da estalagem e vive
brigando com os pais. Eu passei por lá outro dia e vi ela emburrada enquanto atendia os fregueses. Aí, eu li os pensamentos dela para saber o motivo e ela estava pensando: “sou uma moça de 19
anos e ainda apanho no bumbum!”
- Humpf! Bela droga ter 19 anos! Eu sou uma vampira de 587 anos e ainda apanho no bumbum!
Quando elas entraram, o pai delas riu e comentou:
- Por falar em apanhar no bumbum, Valkíria, olha quem veio te visitar?
A Valkíria olhou para mim e fechou a cara. Ela sabe que só há um motivo para eu querer vê-la. A Iolanda, que também sabe do nosso
caso, começou a rir. Essas vampiras detestam palmadas, mas gostam quando outra pessoa recebe. E o Velho Feiticeiro disse para Iolanda:
- Não ria, Iolanda, você também anda merecendo uma boa esquentada no traseiro e eu vou dar uma hoje!
Ouvindo isso, Iolanda também fechou a cara.
Então, eu disse a Valkíria:
- Olá, Valkíria. Sabe, eu poderia ter me casado com uma donzela maravilhosa, mas não quis. Ela não seria feliz com um vampiro como
marido. Não poderia ter uma vida social normal e não poderia ter filhos com um vampiro. Eu me sentiria tentado e acabaria bebendo todo o sangue dela e a matando, ou pior ainda, iria fazer dela
outra vampira – e nesse caso ela me culparia, com toda razão, por uma existência infeliz longe da família que a amava. Tive que desistir de um casamento com uma donzela que amo por sua culpa.
Você tem algo a me dizer sobre isso?
- Tenho, Chico. Você é um vampiro muito sem graça, se não fosse vampiro seria mais sem graça ainda e essa donzela não iria te
querer de jeito nenhum, provavelmente. Você deveria era me agradecer porque que uma moça se interessou por você, para começar, mesmo que não fosse dar em nada. Pelo menos, vocês tiveram um
namorico interessante graças a mim...
- Você continua cínica e má, e continua merecendo muitas e muitas palmadas nesse seu traseiro branco, grande e liso...
Eu estava quase pulando na Valkíria, para levantar sua saia e arrancar com força suas calçolas, mas o Velho Feiticeiro me
deteve.
- Vampiro Chico, não seja afobado. As melhores palmadas são as que damos com mais calma.
- Calma, Feiticeiro?
- Sim, com calma. Eu sugiro que dê, no começo, palmadas bem fortes, mas pausadas, com um intervalo de 10 ou 15 segundos entre uma
palmada e outra, olhando bem para o traseiro da vampira para apreciar suas nádegas se avermelhando. Aos poucos, você diminui os intervalos, sem diminuir a força, o que deixa bem quente e vermelho
o traseiro da vampira.
- Como você vai fazer com a Iolanda?
- Sim, Vampiro Chico. Agora, vamos colocar as duas nos nossos colos com a bunda pelada para cima. Observe-me, Vampiro Chico, e
faça igual.
Então, eu coloquei a Valkíria de bruços no meu colo, e o Velho Feiticeiro fez o mesmo com a Iolanda. Ele levantou devagar a saia
da Iolanda, e devagar retirou as calçolas dela, deixando a filha vampira com o traseiro a mostra. Eu fiz o mesmo com a Valkíria. As duas vampiras tinham isso de bom, dois belos traseiros,
brancos, lisos, grandes mas bem proporcionados em relação às coxas e às cinturas delas. Pelo menos isso de bom.
O Velho Feiticeiro então disse:
- Veja, Vampiro Chico, como eu faço.
E ele deu uma palmada no traseiro da Iolanda. Uma palmada forte e calma, enquanto ele olhava bem os efeitos do golpe impressos no
traseiro da filha vampira. Ele deu outra palmada na outra nádega, e o efeito foi o mesmo: o traseiro de Iolanda se avermelhou e depois ficou rosado.
Eu fiz o mesmo com o traseiro da Valkíria, logo em seguida. Uma palmada, uma apreciação dos efeitos, outra palmada na outra
nádega, e também nesse caso eu apreciava os efeitos. As duas vampiras estavam emburradas em nossos colos, decididas a não mostrar a dor que as palmadas lhes causavam.
O Velho Feiticeiro repetiu a dose com a Iolanda, eu o imitei no traseiro da Valkíria: palmada forte, apreciação dos efeitos na
pele branca das nádegas delas, outra palmada forte na outra nádega, intervalo de 10 ou 15 segundos...
Aos poucos, os intervalos se tornaram menores, sem que as palmadas se enfraquecessem. Logo, era uma palmada forte a cada 10
segundos, depois 9, 8, 7... diminuindo o intervalo, eu percebi que poderíamos apreciar as bundas das vampiras ficando cada vez mais rosadas e depois cada vez mais vermelhas... e, depois de alguns
minutos, na sala só se ouvia o barulho das palmadas... agora, elas aconteciam ao ritmo de duas ou mais por segundo.
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Ás vezes, eu parava para olhar bem os efeitos das palmadas na bunda vermelha da Valkíria. A bunda branca que ficou bem vermelha da
Valkíria... e a bunda dela, vermelha, ficou ainda mais bonita, e vendo isso minha vontade de bater aumentava, e eu batia, e batia, e batia...
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Minha mão doia a essa altura. Mesmo sendo um vampiro, dar tantas palmadas era doloroso para minha mão também. Eu fiz uma careta de
dor, e isso me fez reparar que a Valkíria mantinha a mesma expressão emburrada, sem dar sinal de dor. Eu tinha certeza que ela estava desesperada para que as palmadas parassem, mas não queria me
dar o prazer de vê-la desesperada. Isso me deu vontade de bater mais, e eu bati, fazendo uma cara bem severa e séria, para esconder a dor que eu sentia na minha mão.
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A dor na minha mão era imensa, mas eu via o traseiro completamente vermelho de Valkíria e me consolava sabendo que a dor do
traseiro dela devia ser muito maior, ela não queria admitir mas era uma dor muito maior.
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Eu afinal parei. Parei de dar palmadas na bunda da Valkíria porque o meu amigo, o Velho Feiticeiro, também tinha parado de dar
palmadas na bunda da Iolanda, e deixamos as duas irmãs se levantarem. Mas quando elas quiseram vestir de novo suas calçolas o Velho Feiticeiro disse para as filhas:
- Não, nada disso! Vocês ainda ficarão de castigo por um tempo!
E ele mandou as filhas ficarem em pé diante da parede, com as saias levantadas e as calçolas arriadas. As duas bundas vermelhas
ficaram lado a lado, e eu fiquei um tempo conversando com o Velho Feiticeiro sobre as bundas das moças. A Valkíria estava com o traseiro tão vermelho quanto a Iolanda. O Velho Feiticeiro pegou
uma bacia para que eu lavasse minha mão. O contato de minha mão com a água foi um grande alívio para mim, e eu fiquei imaginando como deveriam estar os traseiros das duas vampiras, se minha mão
estava tão dolorida os traseiros delas deveriam estar queimando como se estivessem em brasa. Como se lesse meus pensamentos, uma habilidade que os feiticeiros compartilham com os vampiros, o
Velho Feiticeiro disse:
- E que tal comparar a ardência do traseiro da Valkíria com a ardência do traseiro da Iolanda, Vampiro Chico? Qual estará
queimando mais agora?
Com minha mão já refrescada, eu alisei a bunda nua, vermelha e quente da Valkíria, e depois a bunda nua, vermelha e quente da
Iolanda. De fato, as duas bundas estavam quentes como se tivessem saído da frigideira. Comparei o calor que sentia das duas bundas, e disse ao Velho Feiticeiro.
- Meu velho amigo, a Valkíria está com a bunda bem quente, mas a Iolanda tem a bunda mais quente ainda. Pelo menos, é o que me
parece.
- Você ainda tem que dominar a técnica de dar palmadas bem fortes e dolorosas, Vampiro Chico. A sua respiração tem que acompanhar
a palmada, e você tem que ter prática, para a dor na sua mão não te obrigar a diminuir o ritmo ou a fazer pausas desnecessárias. E outra coisa: não perca tempo tentando descobrir uma expressão de
dor ou de tristeza no rosto da vampira. Elas não mostram suas emoções quando não querem. Pode ter certeza: elas vão se acabar de chorar quando tiverem certeza que não estamos vendo. Mas na nossa
frente, nunca! Na nossa frente elas são sérias e emburradas, fingindo que não sentem dor nenhuma.
- Bem, duas coisas boas nessas vampiras. Uma, elas têm bundas lindas. Outra, elas são corajosas com a dor física.
- Sempre há uma boa qualidade em todos nós, vampiro Chico. Mas chega delas, vamos para a biblioteca, tenho alguns livros e
revistas que queria mostrar para você.
E deixamos as vampiras no canto delas, de castigo. Depois elas tiveram autorização para sair da sala, e devem ter ido chorar no
quarto delas, e eu não vi, uma pena. Mas ir a biblioteca foi muito bom, também. O Velho Feiticeiro é um homem muito culto, que adora literatura. Ele me falou muito de Charles Beaudelaire, um
jovem poeta francês, que tinha traduzido Edgar Allan Poe e preparava um livro de poesias. O livro tinha muitas poesias inéditas, mas outras circulavam entre os admiradores do jovem poeta, e o
Velho Feiticeiro tinha algumas para me mostrar. Eu adorei aqueles versos. Creio que fui um dos primeiros a comprar o livro de Beaudelaire, que se chamava “Flores do Mal”, quando ele foi lançado,
pouco tempo depois. Eu estava em Paris nessa ocasião, e tive uma agradável conversa com Beaudelaire, quando comprei o livro dele. A surra que eu dei na Valkíria aliviou temporariamente a raiva
que eu tinha dela, e eu fiquem com a cabeça livre para pensar apenas em literatura e outras artes. Se eu não surrasse a bunda da Valkíria de vez em quando eu seria consumido e ficaria louco por
causa do ódio que tenho dela. Eu não sei se as palmadas que eu dou na Valkíria são boas para ela, mas sei que são ótimas para mim.