le blog casadaspalmadas
Já fazem uns seis meses que tomei posse oficialmente da casa do vovô e ainda não levei ninguém lá. E como poderia? Já imaginaram o convite: "- Vamos lá conhecer a minha casa de campo mas se levar uma surra não liga não, faz parte do pacote. Fornecemos travesseiros para a viagem de volta." Não ia dar certo.
Os colegas do escritório insistiram em conhecer a casa no começo mas depois de várias desculpas minhas pararam. Eu dizia que a casa estava em mal estado, que não tinha conforto, que era muito velha.
Como o meu salário não era suficiente para manter a casa e os empregados acabei por fazer um acordo com o João e a Maria. Eles plantariam milho e feijão na propriedade e criariam alguns animais e o dinheiro arrecadado seria dividido. Caso a parte deles não fosse suficiente eu cobriria a diferença. Foi bom para todos. O João era muito trabalhador e honesto, assim como a Maria, e com o tempo o dinheiro acabou sendo mais que suficiente para pagar os meus gastos com a casa e para eles era mais do que ganhariam se só trabalhassem pelo salário.
Mas surgiu um problema, de que adiantava aquela casa toda, a propriedade se eu só podia ir lá sozinha? Sempre me dava vontade de chamar um pessoal para passar um fim de semana prolongado ou parte das férias. Resolvi então tomar uma providencia no mínimo inusitada: fui procurar uma senhora que dizia ser médium.
Ela morava não muito longe da casa do meu tio e até era bem respeitada naquela cidadezinha. Cheguei lá e contei o que estava acontecendo (claro que não com muitos detalhes, só disse que o vovô 'incomodava' um pouco) e perguntei o que ela poderia fazer. Ela ficou uns minutos quieta, andou pela casa e por fim falou que iria comigo até a casa e tentaria entrar em contato com ele.
Enquanto estávamos indo para a casa do vovô cheguei a me arrepender e achar que estava fazendo papel de palhaça mas também o máximo que poderia acontecer era continuar tudo do jeito que estava. Afinal, quem diria que eu acreditaria em fantasmas até pouco tempo atrás.
Chegando lá ela pediu para que eu, a Maria e o João esperássemos fora enquanto ela 'investigava' a casa. Saiu nem dez minutos depois que entrou e certa que realmente o meu avô estava lá e perguntou se eu queria 'limpar' a casa. Fiquei em dúvida, sei lá, fazer com que ele saísse de lá seria como expulsa-lo da própria casa. Perguntei se tinha como fazer ele apenas se controlar. Ela falou que era possível mas não garantia, dependeria da 'vontade' do meu avô. Resolvi tentar. Entramos eu e a médium, sentamos frente a frente e ela começou a se concentrar. Ficamos lá uma meia hora, ela parada com o olhar fixo no infinito e eu sem coragem de me mexer. De repente ela virou para mim e disse que havia 'conversado' com meu avô e que ele queria muito que eu voltasse a freqüentar aquela casa. Ele faria o seguinte trato: fecharia os olhos para as travessuras menores (adoro as palavras que o vovô usava) mas que, se alguém fosse muito mal-educado ou maldoso ele não perdoaria e lhe daria as palmadas merecidas. Corei na hora mas tive certeza que eram palavras do meu avô. Desconversei, agradeci e paguei a mulher e a levei de volta para a cidade já fazendo planos para o próximo fim de semana.
Fomos em seis pessoas, três casais, para o que seria o primeiro fim de semana na minha casa de campo. O Roberto foi comigo e os outros dois casais eram a Fernanda e o Sergio, um casal vizinho meu e a Lourdes e o Antonio, dois colegas de escritório que pareciam estar numas de amizade colorida. O Roberto não era bem um namorado, nos conhecíamos a algum tempo e só ficamos um pouco mais íntimos depois que ele acabou um namoro de dois anos. Achei que aquela viagem poderia fazer algo acontecer entre nós dois.
Chegamos na sexta-feira já meio tarde da noite mas a Maria nos esperava com um bom jantar e com os quartos arrumados. Tomamos mais um pouco de vinho após o jantar e fomos para os nossos quartos. Coloquei o Roberto no quarto que era meu, os dois casais um em cada quarto que eram das minhas tias e eu fui dormir no quarto que era do meu avô. Confesso que foi meio esquisito dormir no quarto que foi dos meus avós mas, mas o cansaço e o vinho me fizeram dormir rapidamente.
O dia seguinte amanheceu com o sol mais lindo do mundo, tomamos o café da manhã e fomos andar a cavalo pela propriedade. Deu para ver que o João cuidava de tudo direitinho, não havia praticamente nada mal cuidado ou estragado. Voltamos e fomos direto para a piscina. A Lourdes e o Antonio queriam nadar pelados mas pedi que não, que meu avô não aceitava esse tipo de coisa e eu não queria desrespeitar a sua memória. Graças a Deus eles concordaram sem reclamar, não sabia se algo que acontecesse fora da casa resultaria em uma surra dentro.
Fiquei junto do Roberto, ora na piscina ora cuidando do churrasco que estávamos fazendo. Conversamos sobre várias coisas até chegarmos no assunto sobre a sua ex. Ele contou que gostava muito dela mas o relacionamento ficou insuportável devido ao extremo ciúmes dela. Fazia escândalo em qualquer lugar ou situação e quando ele acabou o relacionamento foi pior. Primeiro ela fez que não acreditava, depois passou a agredi-lo e, finalmente, falou que se mataria se ele a deixasse. Fiz uma cara de espanto quando ele disse isso mas, como tudo ocorreu a uns seis meses atrás, se fosse para ter se matado ela já o teria feito.
Conversamos mais sobre ele, sobre mim e foi pintando um clima e logo estávamos se beijando. E os beijos foram se tornando carícias e as carícias foram esquentando até que ele me falou se poderíamos ir até o meu quarto.
IIHHHH! E agora? Transar com o namorado seria uma travessura menor ou maior? No quarto que era do meu avô nem pensar mas.... e agora, o que fazer....como explicar que não poderíamos ir para dentro...
IDÉIA! Disse-lhe que também queria ficar com ele mas tinha uma fantasia: queria fazer amor ao ar livre. Graças a Deus ele topou e eu acabei me safando dessa. Até que foi muito bom, tirando um inseto ou outro. Ele foi muito carinhoso mas percebi que se detinha mais na minha bundinha mas acabamos ficando só no trivial.
Quando voltamos encontramos o Sérgio sozinho fora de casa e parecia muito nervoso. Quando nos viu apressou-se em dizer que a Lúcia, ex do Roberto, estava lá aprontando o maior escândalo. Ele e o Antonio preferiram ficar de fora enquanto as meninas tentavam acalma-la, sem muito sucesso. Foi quando ele resolveu nos procurar para avisar o que estava acontecendo.
Entramos e demos de cara com o circo armado. A Lúcia, apesar de ser bonita e ter aquele ar de austeridade, estava muito agitada e,quando viu o Roberto chegando comigo, rodou a baiana de vez.
Não vou contar os detalhes da discussão mas, num certo momento ela foi querer avançar no Roberto e acabou quebrando um vaso. Não era muito antigo nem valioso mas era o preferido da minha avó. Juro que nesse momento senti a presença do meu avô. Gelei. A Lúcia havia acalmado um pouco mas logo começou tudo outra vez. Xingava o Roberto de tudo quanto era nome e depois começou a me xingar também. Uma caipira que tinha uma m...... de casa e achava que com isso iria tirar o Roberto dela. Enquanto falava, pegou um copo de vinho e começou a derramar um pouco em cada sofá ou poltrona da sala. Eu estava tão brava com ela que já estava querendo que meu avô tomasse uma providência. E ela veio na forma da tradicional cutucada no traseiro com a bengala. Com o susto ela acabou derramando vinho na roupa e se espantou quando se virou e não viu ninguém.
Percebi que ou eu fazia algo ou o show iria começar. Aproveitando que ela havia ficado meio confusa pedi para a Maria leva-la ao meu quarto para que ela pudesse limpar o vinho que havia caído na sua roupa. Graças a Deus ela concordou e foi junto com a Maria mas na escada já voltou a xingar a todos. A Maria, que sabia o que estava por vir, se esforçava para levar a Lúcia para o quarto o mais rápido possível. Logo voltou trazendo a blusa e saia da Lúcia nas mãos dizendo que as iria lavar.
Começamos a conversar sobre o que faríamos para resolver aquela situação quando ouvimos um barulho de algo quebrando lá em cima. Em silêncio começamos a ouvir os gritos. Quase não consegui segurar uma risada. O Roberto tentou subir mas eu pedi que não. Mesmo assim ele foi lá. O barulho continuava dando a clara impressão que ela estava apanhando. Foram quase quinze minutos e nada dela parar. E nada do Roberto. Quando os gritos pararam o Roberto desceu e falou que era para uma de nós emprestar uma roupa para a Lúcia que ela já iria embora. Ele estava branco como quem tinha visto um fantasma ( e viu !!!), pegou a roupa que a Fernanda havia pego e subiu. Desceu logo depois pedindo se a Fernanda poderia emprestar uma saia em vez de uma calça pois esta havia ficado um pouco apertada. Os dois desceram, a Lúcia com uma cara de choro horrível. Pegou suas coisas, a sua roupa ainda molhada e foi embora sem dizer uma palavra. E sem dizer uma palavra também ficamos nós. As meninas não entenderam nada e os homens ficaram com uma cara assim, como vou dizer, meio de safados.
Sem falar mais nada dobre o assunto arrumamos a bagunça que ela havia feito na sala e fomos jantar. Ainda ouvimos um pouco de música antes de irmos dormir. Quando estávamos subindo para os quartos o Roberto me puxou pelo braço e me levou de volta para a sala. Queria saber o que era tudo aquilo que tinha visto. Perguntei o que era que ele havia visto ( como se não soubesse). Meio sem graça ele começou a contar.
Quando ele chegou na porta do meu quarto viu a Lúcia deitada de bruços na beirada da cama mas não bem na beirada, meio para fora da cama e tinha a bunda mais alta como se tivesse algo embaixo, as não havia nada em baixo. Achei muito engraçado ele tentar explicar aquela situação que eu já conhecia mas procurei não demonstrar . Depois ele contou que percebeu que a bunda dela se 'achatava' como se alguém estivesse batendo nela mas ele não conseguia entrar no quarto, ficava lá na porta como que paralisado vendo a bunda da Lúcia ficar cada vez mais vermelha. Ela gritava e esperneava mas não saia do lugar. Toda vez que tentava proteger o traseiro com uma das mãos era como se algo as segurassem.. Quando terminou ela caiu no chão justamente sobre o traseiro o que lhe arrancou mais um grito de dor. Foi aí que conseguiu entrar no quarto e ajuda-la. Ela não quis conversa e só pediu uma roupa para ir embora. O resto a gente já sabe.
Pedi para ele não se assustar que no conto seguinte, opa .... , no dia seguinte lhe explicaria tudo.
Os colegas do escritório insistiram em conhecer a casa no começo mas depois de várias desculpas minhas pararam. Eu dizia que a casa estava em mal estado, que não tinha conforto, que era muito velha.
Como o meu salário não era suficiente para manter a casa e os empregados acabei por fazer um acordo com o João e a Maria. Eles plantariam milho e feijão na propriedade e criariam alguns animais e o dinheiro arrecadado seria dividido. Caso a parte deles não fosse suficiente eu cobriria a diferença. Foi bom para todos. O João era muito trabalhador e honesto, assim como a Maria, e com o tempo o dinheiro acabou sendo mais que suficiente para pagar os meus gastos com a casa e para eles era mais do que ganhariam se só trabalhassem pelo salário.
Mas surgiu um problema, de que adiantava aquela casa toda, a propriedade se eu só podia ir lá sozinha? Sempre me dava vontade de chamar um pessoal para passar um fim de semana prolongado ou parte das férias. Resolvi então tomar uma providencia no mínimo inusitada: fui procurar uma senhora que dizia ser médium.
Ela morava não muito longe da casa do meu tio e até era bem respeitada naquela cidadezinha. Cheguei lá e contei o que estava acontecendo (claro que não com muitos detalhes, só disse que o vovô 'incomodava' um pouco) e perguntei o que ela poderia fazer. Ela ficou uns minutos quieta, andou pela casa e por fim falou que iria comigo até a casa e tentaria entrar em contato com ele.
Enquanto estávamos indo para a casa do vovô cheguei a me arrepender e achar que estava fazendo papel de palhaça mas também o máximo que poderia acontecer era continuar tudo do jeito que estava. Afinal, quem diria que eu acreditaria em fantasmas até pouco tempo atrás.
Chegando lá ela pediu para que eu, a Maria e o João esperássemos fora enquanto ela 'investigava' a casa. Saiu nem dez minutos depois que entrou e certa que realmente o meu avô estava lá e perguntou se eu queria 'limpar' a casa. Fiquei em dúvida, sei lá, fazer com que ele saísse de lá seria como expulsa-lo da própria casa. Perguntei se tinha como fazer ele apenas se controlar. Ela falou que era possível mas não garantia, dependeria da 'vontade' do meu avô. Resolvi tentar. Entramos eu e a médium, sentamos frente a frente e ela começou a se concentrar. Ficamos lá uma meia hora, ela parada com o olhar fixo no infinito e eu sem coragem de me mexer. De repente ela virou para mim e disse que havia 'conversado' com meu avô e que ele queria muito que eu voltasse a freqüentar aquela casa. Ele faria o seguinte trato: fecharia os olhos para as travessuras menores (adoro as palavras que o vovô usava) mas que, se alguém fosse muito mal-educado ou maldoso ele não perdoaria e lhe daria as palmadas merecidas. Corei na hora mas tive certeza que eram palavras do meu avô. Desconversei, agradeci e paguei a mulher e a levei de volta para a cidade já fazendo planos para o próximo fim de semana.
Fomos em seis pessoas, três casais, para o que seria o primeiro fim de semana na minha casa de campo. O Roberto foi comigo e os outros dois casais eram a Fernanda e o Sergio, um casal vizinho meu e a Lourdes e o Antonio, dois colegas de escritório que pareciam estar numas de amizade colorida. O Roberto não era bem um namorado, nos conhecíamos a algum tempo e só ficamos um pouco mais íntimos depois que ele acabou um namoro de dois anos. Achei que aquela viagem poderia fazer algo acontecer entre nós dois.
Chegamos na sexta-feira já meio tarde da noite mas a Maria nos esperava com um bom jantar e com os quartos arrumados. Tomamos mais um pouco de vinho após o jantar e fomos para os nossos quartos. Coloquei o Roberto no quarto que era meu, os dois casais um em cada quarto que eram das minhas tias e eu fui dormir no quarto que era do meu avô. Confesso que foi meio esquisito dormir no quarto que foi dos meus avós mas, mas o cansaço e o vinho me fizeram dormir rapidamente.
O dia seguinte amanheceu com o sol mais lindo do mundo, tomamos o café da manhã e fomos andar a cavalo pela propriedade. Deu para ver que o João cuidava de tudo direitinho, não havia praticamente nada mal cuidado ou estragado. Voltamos e fomos direto para a piscina. A Lourdes e o Antonio queriam nadar pelados mas pedi que não, que meu avô não aceitava esse tipo de coisa e eu não queria desrespeitar a sua memória. Graças a Deus eles concordaram sem reclamar, não sabia se algo que acontecesse fora da casa resultaria em uma surra dentro.
Fiquei junto do Roberto, ora na piscina ora cuidando do churrasco que estávamos fazendo. Conversamos sobre várias coisas até chegarmos no assunto sobre a sua ex. Ele contou que gostava muito dela mas o relacionamento ficou insuportável devido ao extremo ciúmes dela. Fazia escândalo em qualquer lugar ou situação e quando ele acabou o relacionamento foi pior. Primeiro ela fez que não acreditava, depois passou a agredi-lo e, finalmente, falou que se mataria se ele a deixasse. Fiz uma cara de espanto quando ele disse isso mas, como tudo ocorreu a uns seis meses atrás, se fosse para ter se matado ela já o teria feito.
Conversamos mais sobre ele, sobre mim e foi pintando um clima e logo estávamos se beijando. E os beijos foram se tornando carícias e as carícias foram esquentando até que ele me falou se poderíamos ir até o meu quarto.
IIHHHH! E agora? Transar com o namorado seria uma travessura menor ou maior? No quarto que era do meu avô nem pensar mas.... e agora, o que fazer....como explicar que não poderíamos ir para dentro...
IDÉIA! Disse-lhe que também queria ficar com ele mas tinha uma fantasia: queria fazer amor ao ar livre. Graças a Deus ele topou e eu acabei me safando dessa. Até que foi muito bom, tirando um inseto ou outro. Ele foi muito carinhoso mas percebi que se detinha mais na minha bundinha mas acabamos ficando só no trivial.
Quando voltamos encontramos o Sérgio sozinho fora de casa e parecia muito nervoso. Quando nos viu apressou-se em dizer que a Lúcia, ex do Roberto, estava lá aprontando o maior escândalo. Ele e o Antonio preferiram ficar de fora enquanto as meninas tentavam acalma-la, sem muito sucesso. Foi quando ele resolveu nos procurar para avisar o que estava acontecendo.
Entramos e demos de cara com o circo armado. A Lúcia, apesar de ser bonita e ter aquele ar de austeridade, estava muito agitada e,quando viu o Roberto chegando comigo, rodou a baiana de vez.
Não vou contar os detalhes da discussão mas, num certo momento ela foi querer avançar no Roberto e acabou quebrando um vaso. Não era muito antigo nem valioso mas era o preferido da minha avó. Juro que nesse momento senti a presença do meu avô. Gelei. A Lúcia havia acalmado um pouco mas logo começou tudo outra vez. Xingava o Roberto de tudo quanto era nome e depois começou a me xingar também. Uma caipira que tinha uma m...... de casa e achava que com isso iria tirar o Roberto dela. Enquanto falava, pegou um copo de vinho e começou a derramar um pouco em cada sofá ou poltrona da sala. Eu estava tão brava com ela que já estava querendo que meu avô tomasse uma providência. E ela veio na forma da tradicional cutucada no traseiro com a bengala. Com o susto ela acabou derramando vinho na roupa e se espantou quando se virou e não viu ninguém.
Percebi que ou eu fazia algo ou o show iria começar. Aproveitando que ela havia ficado meio confusa pedi para a Maria leva-la ao meu quarto para que ela pudesse limpar o vinho que havia caído na sua roupa. Graças a Deus ela concordou e foi junto com a Maria mas na escada já voltou a xingar a todos. A Maria, que sabia o que estava por vir, se esforçava para levar a Lúcia para o quarto o mais rápido possível. Logo voltou trazendo a blusa e saia da Lúcia nas mãos dizendo que as iria lavar.
Começamos a conversar sobre o que faríamos para resolver aquela situação quando ouvimos um barulho de algo quebrando lá em cima. Em silêncio começamos a ouvir os gritos. Quase não consegui segurar uma risada. O Roberto tentou subir mas eu pedi que não. Mesmo assim ele foi lá. O barulho continuava dando a clara impressão que ela estava apanhando. Foram quase quinze minutos e nada dela parar. E nada do Roberto. Quando os gritos pararam o Roberto desceu e falou que era para uma de nós emprestar uma roupa para a Lúcia que ela já iria embora. Ele estava branco como quem tinha visto um fantasma ( e viu !!!), pegou a roupa que a Fernanda havia pego e subiu. Desceu logo depois pedindo se a Fernanda poderia emprestar uma saia em vez de uma calça pois esta havia ficado um pouco apertada. Os dois desceram, a Lúcia com uma cara de choro horrível. Pegou suas coisas, a sua roupa ainda molhada e foi embora sem dizer uma palavra. E sem dizer uma palavra também ficamos nós. As meninas não entenderam nada e os homens ficaram com uma cara assim, como vou dizer, meio de safados.
Sem falar mais nada dobre o assunto arrumamos a bagunça que ela havia feito na sala e fomos jantar. Ainda ouvimos um pouco de música antes de irmos dormir. Quando estávamos subindo para os quartos o Roberto me puxou pelo braço e me levou de volta para a sala. Queria saber o que era tudo aquilo que tinha visto. Perguntei o que era que ele havia visto ( como se não soubesse). Meio sem graça ele começou a contar.
Quando ele chegou na porta do meu quarto viu a Lúcia deitada de bruços na beirada da cama mas não bem na beirada, meio para fora da cama e tinha a bunda mais alta como se tivesse algo embaixo, as não havia nada em baixo. Achei muito engraçado ele tentar explicar aquela situação que eu já conhecia mas procurei não demonstrar . Depois ele contou que percebeu que a bunda dela se 'achatava' como se alguém estivesse batendo nela mas ele não conseguia entrar no quarto, ficava lá na porta como que paralisado vendo a bunda da Lúcia ficar cada vez mais vermelha. Ela gritava e esperneava mas não saia do lugar. Toda vez que tentava proteger o traseiro com uma das mãos era como se algo as segurassem.. Quando terminou ela caiu no chão justamente sobre o traseiro o que lhe arrancou mais um grito de dor. Foi aí que conseguiu entrar no quarto e ajuda-la. Ela não quis conversa e só pediu uma roupa para ir embora. O resto a gente já sabe.
Pedi para ele não se assustar que no conto seguinte, opa .... , no dia seguinte lhe explicaria tudo.
Sam 2 déc 2006
Aucun commentaire