Por Zefir - otkspk@zipmail.com.br (Este era o e-mail que o Zéphir usava por volta de 2000 e 2001, pode ter sido abandonado, portanto).
Essa história se passou alguns meses atrás e ainda dói quando eu lembro. Tudo começou quando meu pai teve que ir para São Paulo a serviço por uma semana e eu insisti em ir com ele. Depois de várias
tentativas frustradas a minha mãe acabou convencendo ele argumentando que, se eu fosse junto nós poderíamos ficar na casa da irmã dela, que é solteira. Como a grana economizada seria bem-vinda
naquele momento ele concordou e fomos nós dois para Sampa.
Quando chegamos lá minha tia nos alojou num quarto de visitas e disse que poderíamos ficar a vontade. Só pediu para tomar cuidado com um cristal que havia em cima da mesinha da sala porque era
presente de uma pessoa muito querida dela. Depois de nos instalar, fui com meu pai num supermercado para dar uma reforçada na geladeira da minha tia. Aquilo para mim era um sonho, não que eu fosse
exatamente uma caipira mas para uma menina de 14 anos que sai de uma cidade de 30 mil habitantes e vai para São Paulo é realmente de virar a cabeça. Tudo é grande, movimentado, iluminado. Afinal,
uma maravilha.
No dia seguinte meu pai e minha tia foram trabalhar e eu fiquei em casa com a empregada até a hora do almoço quando minha tia viria almoçar e depois me levaria para conhecer a cidade. E foi lindo,
fomos a um shooping, um museu e outros lugares. Cheguei em casa deslumbrada, tanto que custei a dormir naquela noite.
Bom, no dia seguinte começou a parte ruim da coisa. Acordei tarde e a empregada já havia ido embora. Catei alguma coisa para comer e fui assistir televisão. Quando a minha tia chegou eu já estava
pronta para um novo passeio. Quase saindo ela vira pra mim e pergunta onde estava o cristal da sala . Disse que não sabia e nem dei por mim quando ela mostrou um pedaço dele na sua mão.
-Então quer dizer que eu recebo você na minha casa, levo para passear e é assim que você me agradece?
Aquilo virou um pesadelo, por mais que eu dissesse que não havia nem tocado no tal cristal ela parecia nem ouvir tal era a raiva que ela estava. Um certo momento, no auge da sua irritação ela me
pegou pelo braço e foi me puxando para o quarto.
-Agora você vai ver o que acontece com quem não respeita as coisas dos outros e ainda por cima mente. Vai levar uma surra como o meu pai dava em mim e na sua mãe.
Gelei, nem meu pai e nem a minha mãe nunca haviam encostado a mão em mim nem nos meus irmãos. Disse isso mas ela falou que como estava na casa dela o castigo seria a seu modo. E antes de qualquer
reação eu já estava no quarto dela, deitada de bruços no seu colo com a saia para cima e as calcinhas para baixo. Eu vou dizer uma coisa, esse negocio de pai dizer que vai doer mais nele que em
você é pura balela. A minha tia não é muito grande, pode-se dizer que é até meio mignon mas que braço pesado ela tem. Não foram nem umas três palmadas e eu já chorava com toda a força. Esta certo
que o orgulho também doía mas o meu traseiro doía muito mais.
Quando ela parou e me botou de pé disse para eu lavar o rosto e ir para o meu quarto. Fiquei lá até meu pai chegar. Não precisei nem lhe contar, a minha tia mesmo contou. Quando eu já esperava pela
bronca do meu pai comecei a ouvir que uma discussão havia começado entre os dois. Abri um pouco a porta e dava para ouvir perfeitamente meu pai indignado com o que a minha tia havia feito.
Discutiram muito mas como o fato do cristal estar quebrado e que estávamos na casa dela meu pai acabou se conformando. Perguntou pelo preço do cristal mas minha tia disse que o valor era
sentimental e não pelo dinheiro pois era até bem barato.
Quando meu pai veio para o quarto eu tentei dizer-lhe que não havia quebrado nada mas ele não quis me ouvir. Disse que tudo já estava resolvido e que, fosse o que tivesse acontecido, não tinha mais
jeito de voltar atrás. Fui dormir meio p da vida, afinal eu queira que meu pai soubesse que eu não era nem descuidada e nem mentirosa.
No dia seguinte foi o maior constrangimento na hora do café, ficar sentada lá, com a bunda ainda doendo um pouco e olhando para a cara dos dois. Minha tia saiu primeiro e eu voltei para o meu
quarto. Vi um pouco de televisão triste pensando que os passeios provavelmente tinham terminado. Peguei no sono novamente e acordei com o que parecia a voz do meu pai. Levantei e fui para a sala
onde encontrei meu pai, minha tia e a empregada. Estranhei ver meu pai em casa aquela hora mas logo entendi tudo.
Quando minha tia saiu e eu voltei para o meu quarto, meu pai ficou esperando a empregada e perguntou para ela sobre o tal cristal. Ela disse que havia quebrado na hora de limpar mas que tinha
deixado um bilhete para a minha tia na geladeira avisando. Como não havia bilhete nenhum na geladeira meu pai começou a procurar pelo chão para ver se ele havia caído. Foi acha-lo justamente
debaixo da geladeira. Ele falou para a empregada não ir embora até que ele e a minha tia voltassem que ele queria esclarecer algumas coisas. E foi nessa hora que eu acordei e fui na sala ouvir a
discussão entre os dois.
- É bom que você esta aqui para ouvir o que sua tia tem a dizer.
E foi o que aconteceu, minha tia, sob um olhar fulminante do meu pai começou a me pedir desculpa, que devia ter me ouvido, que tudo aconteceu porque estava muito zangada e essas coisas e tal.
Quando ela terminou de se desculpar falou que iria para o quarto no que meu pai falou que as coisas ainda não estavam resolvidas. Dispensando a empregada ele disse para minha tia que ela iria para
o quarto sim, mas ele iria junto. Minha tia olhou com uma cara assustada e antes que ela falasse qualquer coisa meu pai emendou:
- Você não falou que fez o que fez com a minha filha porque era assim que o seu pai fazia? Pois então, o que ele faria agora com você se estivesse aqui?
Minha tia corou e disse que ele faria a mesma coisa que ela havia feito comigo. Mas a última vez que ele havia batido nela foi quando ela tinha quinze anos e voltou muito tarde de um baile.
-Pois eu acho que ele parou muito cedo porque, pelo jeito, você não aprendeu as coisas que deveria ter aprendido.
Falando isso ele pegou minha tia pelo braço e a foi levando para o quarto dela. Depois do susto minha tia começou a tentar se soltar mas sem qualquer sucesso, meu pai era muito maior. Eu não sabia
o que fazer. Por um lado não queria que o meu pai desse uma surra na minha tia, por outro eu estava mais é gostando do que ia acontecer e tinha vontade de eu mesma dar aquela surra. Afinal, quem
foi que apanhou de graça?
Fui indo atrás deles e vi quando meu pai sentou na cama e colocou ela deitada nos seus joelhos. Quando vi a força das palmadas que ele dava nela eu dei graças a Deus por ele achar errado bater nos
filhos. Aquilo devia estar doendo demais mas eu comecei a achar que ela tinha é mais que sentir o mesmo que havia feito comigo. Meu pai não falava nada, só batia e quando ele falou foi para
perguntar para minha tia se foi daquele jeito que ela havia batido em mim. Ela não respondeu nada mas eu, que já havia me decidido que ela merecia aquela surra, falei:
Não foi assim não pai, ela levantou a minha saia e baixou as minhas calcinhas, doeu muito mais.
Essa foi estratégica, falando da dor que eu havia sentido eu tirei qualquer pudor do meu pai em relação a desnudar o traseiro da minha tia. E foi o que aconteceu, apesar dos gritos de protesto dela
e levantou a saia, que mesmo justa acabou subindo até a cintura mostrando um calcinha sumária e vermelha. "Bem assanhadinha essa minha tia"- pensei. Mas mesmo pequena e oferecendo quase nenhuma
proteção ela acabou indo parar nos tornozelos da minha tia.
Eu pude ver que a minha tia era até muito bem feita de corpo debaixo daquelas roupas sóbrias que ela usava. E pude ver também o vermelho que crescia na sua bunda começava a combinar com o vermelho
de seu rosto de tanto gritar e chorar. A cada palmada que meu pai dava naquela bunda já vermelha ficava uma marca amarela da mão que logo se tornava vermelha de novo.
Quando terminou meu pai a colocou sentada na cama, motivo de um gemido muito sentido da parte dela, levantou e me mandou arrumar a minha mala que estávamos indo para um hotel até que ele terminasse
o que tinha vindo fazer em São Paulo.
Voltamos para casa quatro dias depois e ninguém comentou nada, pelo menos não na minha frente ou na frente de meus irmãos, portanto eu também não falei nada. Só sei que minha tia só voltou a nos
visitar uns dois anos depois e o único comentário que ouvi sobre o ocorrido foi da minha mãe dizendo para a minha tia que ela achava que meu pai havia se excedido mas que ela provavelmente teria
feito o mesmo que ele.
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