casadaspalmadas

 

"O que é seu ta guardado", nunca vou me esquecer desta frase, ela mudou por inteiro a minha vida. Meu nome é Mellissa, mas todos me chamam de Mell, porque sou uma menina doce e meiga? Não mesmo. Quando este fato aconteceu eu tinha apenas 16 anos, achava que o mundo inteiro era meu, só meu, e na verdade, era mesmo. Eu era linda, os garotos me desejavam, as garotas me invejavam e imitavam, era a garotinha do papai, tinha tudo o que eu queria, não tinha nenhum limite do certo e do errado, se alguma coisa dava errado, meu pai resolvia.

 

Na escola, era líder do grupo, sempre a frente das comemorações e festas. È, o mundo era meu!!! Tudo começou a ruir, em meados de agosto, quando o professor de português foi substituído, e vocês não acreditam, o novo professor era um sonho! Como era lindo. Era alto, forte, loiro, olhos amendoados, boca desenhada, dentes branquíssimos, e as vezes, quando ele escrevia no quadro, dava pra ver sua tatuagem, que começava nas costas e terminava no braço, parecia um dragão. Devia ter uns 30 anos, seu nome era Heitor.

 

E o que mais me incomodou nele? Não me dava a menor atenção. Por mais que me insinuasse, ele nem ligava. Isso me deixava louca. Então resolvi chamar-lhe a atenção de outra forma, sendo muito, muito malcriada, o que era muito fácil pra mim. Então, eu acabava com os dias do professor. Respondia, conversava, ria alto, não obedecia, e, o pior é que toda a turma me acompanhava. Ele ficava louco. Até que um dia ele não aguentando a bagunça, pediu que eu me retirasse da sala, pois ele precisava dar aula.

 

É claro que eu me recusei:

 

- Quero ver quem me tira daqui!!! Dizia com muito deboche.

- Tudo bem mocinha, quero falar com seus pais.

 

Disse muito bravo, mas sem perder a linha. Eu nem ligava. No outro dia estávamos lá, eu, meu pai, o Heitor e a diretora. Pasmem, me fiz de vítima o tempo todo, até chorei. Disse que o professor me perseguia, pois ele não dava conta da turma e me culpava por isso. Meu pai ficou uma fera:

 

- Como pode diretora, eu pago uma fortuna de colégio, pra minha menina ter uma boa educação, e, vem um professor qualquer tirar minha filha da sala com grosseria?

 

Resultado: a diretora deu a maior bronca no professor na minha frente, e eu, pobrezinha, chorava desconsolada!!! 

 

Quando voltei para sala, contei a todos oque aconteceu, com um ar de vitoria. Ainda tinha em meus lábios aquele sorriso cínico, quando Heitor entrou na sala. Ele me olhou nos olhos com firmeza, sem demonstrar raiva, chegou bem pertinho do meu ouvido e disse:

 

- Um dia é da caça, o outro do caçador! O que é seu tá guardado Mellissa!

 

Nem liguei, continuei com aquele ar desafiador olhando para ele, pois sabia que não podia fazer nada, e, se fizesse se sairia mal, como hoje. Os dias foram se passando, e ele aguentou firme. Não me mandou mais sair da sala, não chamava minha atenção, mas as vezes, eu o pegava olhando para mim, com um ar estranho, talvez de deboche, eu não entendia, e continuava minha seção de tortura ao professor Heitor.

 

E assim chegamos ao final do ano, era o dia da grande festa. Tudo estava perfeito! Alugamos um clube, com uma bela piscina, onde montamos um palco e uma pista de dança, gastamos uma fortuna na decoração, e ficou tudo perfeito. Eu passei o dia no salão, me embelezando ainda mais, tinha que ser a garota mais linda e gostosa da festa. Meu pai me deixou na festa, ele não gostava que eu andasse sozinha, achava perigoso, ainda mais no local onde o clube ficava, era meio ermo, disse que quando eu quisesse ir pra casa era só ligar que ele me buscava. A noite estava um pouco fresca, mas não fazia frio. Quando eu adentrei a porta, a festa parou, todos os caras olharam pra mim, e não era por menos, eu usava um vestidinho branco bem curto e de tão colado no corpo, dava pra ver o desenho de minha minuscula calcinha, que vez ou outra era oculta pelos meus cabelos tão longos, lisos e negros. Mal dei os primeiros passos pra falar com os colegas dei de cara com o Heitor, mais lindo que nunca. Ele me olhou por alguns segundos, como de pudesse tocar meu corpo com seus olhos. O que ele fazia na festa? È claro era o paraninfo da turma, a galera convidou por educação e, ele foi. Quando acordei de meus pensamentos, notei que o professor caminhava em minha direção, com um sorriso um pouco malicioso:

 

- Oi Mell, como está se sentindo esta noite?

- Estou ótima Heitor, confesso que um pouco aliviada.

- Aliviada?

- È. Só de pensar que eu não tenho mais que olhar pra essa sua cara, todos os dias... Que alivio! Alias, você poderia ter me poupado da sua presença nesta noite tão especial!!!

- Agora sim você disse uma verdade Melzinha, não sou mais seu professor, não tenho mais nenhum laço com você,e se não se lembra, oque é seu ainda está guardado, e eu não vou embora hoje, sem dar tudo que você merece menina.

 

Ele disse isso com um ar irônico, enquanto esfregava as mãos, como se as preparasse.

 

Gelei da cabeça aos pés, não sabia o que ele faria, e não fiquei ali para descobrir. Saí correndo da sala de estar e fui para perto da piscina, onde tinha mais gente. Tentei me esconder no meio das pessoas, enquanto procurava por ele com os olhos. Senti uma mão firme e grossa pegar a minha cintura delicada por trás. Primeiro eu tive medo de olhar, mas logo me encorajei, o que aquele professorzinho poderia me fazer? Virei para traz com um ar ameaçador. Era ele. Arrebitei meu nariz em sua direção e disse:

 

- O que você quer, Heitor? Um escândalo? Acabar com a festa de todo mundo?

- Não lindinha, não quero acabar com a festa de todo mundo, só com a sua. Eu vim aqui para isso.

- Pra que? 

- Pra te ensinar uma ultima lição. A respeitar as pessoas.

- Está louco? Você não é meu pai pra me ensinar nada, e o que você entende de respeito? Eu fiz e desfiz o que eu quis o ano todo, e você se calou, engoliu tudo calado.

- Não querida, eu não engoli nada, como já disse estava guardando e vou te devolver agora na forma de uma bela surra, com as palmadas que você deveria ter tomado quando criança e não levou, mas nunca é tarde para aprender.

 

Então o Heitor segurou firme em meu braço, tentando me levar para algum lugar, eu resistia. Então ele me pegou pela cintura e me colocou sobre seu ombro e me carregou até um banquinho que estava perto da piscina. A esta altura a festa tinha parado para ver a briga. Ele então em um movimento só se sentou e me colocou de bruços sobre seus joelhos, eu me contorcia, esperneava, tentando me livrar do castigo, mas a esta altura estava completamente dominada e assustada pois não sabia oque viria, nunca senti o peso das mãos de um homem, nem de brincadeira. O Heitor parecia querer me torturar, ele alisava meu traseiro com aquela mão imensa, que parecia ser maior que meu bumbum, esperando que todos estivessem olhando.

 

- Pronta querida, vamos lá.

 

E aplicou a primeira palmada, tão forte e estalada que eu gemi alto de dor. Ele sorriu e desceu outra palmada mais forte que a primeira e assim foi, PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT..... A essa altura eu nem ligava se tinha alguém olhando, eu gritava, esperniava e chorava como uma criancinha. Assim, meu castigo durou uns 5 minutos, os minutos mais longos da minha vida. Eu sentia o meu trazeiro em brasas, doia tanto que comecei a implorar entre um soluço e outro:

 

- Por favor, para, tá doendo muito... 

- È pra doer mesmo, e vai doer muito mais. 

 

PLAFT PLAFT PLAFT.......... 

 

Não parava nunca. Quando finalmente Heitor me soltou, eu estava furiosa, envergonhada, humilhada pela surra de palmadas na frente de meus colegas, então corri até a rua, precisava sair dali o quanto antes, saí andando sem rumo, chorando como uma louca, quando o Heitor me alcançou:

 

- Mellissa?! 

 

Comecei a esmurrar o seu peito como vingança e não parava de gritar e chorar:

 

- Seu grosso, louco, você não tinha o direito de fazer isso, você já era, meu pai vai acabar com você...

 

- Melissa, para de gritar agora, e engole o choro.

 

Que surpresa, como um passe de magica, eu obedeci, me calei completamente, diante da ordem do Heitor. 

 

- Você teve o que mereceu, menina. Agora cala essa boca que eu vou te levar pra casa. 

- Não, eu não quero ir pra nenhum lugar com você... 

- Vem agora, obedece que eu estou mandando, ou será que tenho que te dar mais palmadas pra você obedecer? 

 

E o Heitor saiu me puxando pelo braço até seu carro. Abriu a porta e me jogou la dentro de proposito, para ver minha expressão de dor ao me sentar com força apos aquela surra. Me sentei meio de lado, dando as costas para ele, soluçando sem parar, completamente emburrada, mas também estranhamente me sentia super excitada ao lembrar do peso das suas mãos sobre meu traseiro. Heitor parou o carro uns dois quarteirões da minha casa, quando ameacei descer ele me puxou, pegou meu queixo com firmeza para que olhasse em seus olhos:

 

- Mell, queria que você me entendesse.

- Não posso. Me desculpa se estou muito brava por ter levado uma surra, como uma criancinha, na frente dos meus amigos, na minha festa de formatura. Você não tinha o direito...

 

Voltei a chorar compulsivamente.

 

- Lindinha, entenda, eu não poderia deixar você sair da escola como você estava. Você precisa de limites, e foi o que eu te dei hoje. 

 

Não conseguia parar de chorar, então Heitor me abraçou com carinho tentando me consolar, pude sentir seu peitoral contra meus seios virgens, e percebi que ele também estava muito excitado. Ergui um pouco os olhos molhados de lagrimas, e por alguns instantes fitei sua boca, como se estivesse enfeitiçada. Ofereci meus lábios ao Heitor, e ele me beijou, primeiro devagar, depois nos entregamos aos nossos desejos. Naquela noite o Heitor me fez mulher, ali mesmo dentro daquele carro. Nos amamos intensamente até o sol nascer. E quer saber o mais curioso? Ele disse que ficou louco por mim desde a primeira vez que me viu, mas como era meu professor, não poderia ter qualquer envolvimento comigo. Hoje estamos casados a quase 10 anos, e temos um filho lindo, as vezes quando sinto falta, me comporto mal para ser castigada pelo meu professor.

 

Elizabeth Baxter Lee nasceu nos Estados Unidos. Sempre foi uma moça inteligente e, a partir da adolescência, religiosa e bondosa. Um de seus professores notou essas qualidades e por indicação dele, com a aprovação dos pais, senhorita Lee foi admitida em um rigoroso internato, administrado por um grupo de eruditos católicos, mas não pela Igreja. As normas do internato eram muito severas, mas a senhorita Lee era uma moça de boa vontade, humilde e paciente, além de aplicada e estudiosa, e assim ela nunca foi castigada com rigor.

 

Quando a senhorita Lee fez 16 anos, a direção da escola, com a aprovação de seus pais, a enviou para a Europa, onde ela completaria seus estudos. Senhorita Lee viveu cinco anos em um convento na França, entre freiras e noviças, e era a única moça no convento que não estudava para ser ordenada freira. Sua presença se explicava pela necessidade de consultar constantemente os arquivos e a biblioteca do convento, para seus estudos, que eram supervisionados por um veterano exorcista. A senhorita Lee estudou vários textos sobre fantasmas, feiticeiras, vampiros e outros monstros, seres sobrenaturais que, no entanto, agiam dentro na natureza, despercebidos pela maioria das pessoas.

 

Orientada e protegida pelo exorcista, a senhorita Lee também presenciou vários casos, e assim ela soube do extremo sofrimento de pessoas vítimas de terríveis maldições. Ela teve medo, e medo intenso, e não por poucas vezes. Mas muito maior que o medo foi sua piedade pelos infelizes amaldiçoados, e sua vontade de ajudá-los. Essa vontade cresceu e se tornou uma extrema necessidade, a ponto da senhorita Lee não admitir outro objetivo em sua vida.

 

Quando completou 21 anos, a senhorita Lee terminou seus estudos na Europa e embarcou para o Brasil, para ajudar os infelizes amaldiçoados que viviam nas pequenas vilas ou até isolados nas matas do interior brasileiro. Ela levava uma carta de recomendação a um francês estabelecido no Rio de Janeiro, que seria seu chefe e orientador enquanto ela estivesse no Brasil. A jovem americana logo colocaria em prática o que tinha aprendido na Europa.

 

O francês a recebeu bem. Deu-lhe um quarto onde ela poderia dormir e guardar seus objetos pessoais, e algum dinheiro, pois dinheiro é sempre útil. Deu-lhe também um mapa da região aonde deveria ir e uma passagem de trem até lá. Deu-lhe uma medalha com a imagem de um santo, que serviria para que lhe dar sorte. E deu-lhe muitas informações sobre a situação do Brasil, naquele momento.

 

- Muitas pessoas estão desesperadas, senhorita Lee, – disse o francês – e a Igreja não quer se envolver. Todos os bispos recebem relatos e denuncias, mas nenhum os leva a sério e nenhum manda um exorcista tentar amparar as vítimas e curar os lobisomens. Se não fossem nossos espiões nas dioceses, muitos casos permaneceriam ignorados por muitos e muitos anos.

- É bem verdade, senhor Dumont, na Europa e nos Estados Unidos há o mesmo problema... mas é preciso admitir que um homem talvez não possa ser muito útil, pelo menos para curar os lobisomens.

- Realmente, um homem poderia matar um lobisomem, mas uma donzela é muito mais eficiente para curá-lo. Infelizmente, não são muitas as moças dispostas a essa missão, como você pode bem imaginar, senhorita Lee.

- Sim, isso também é verdade, infelizmente.

 

O francês Dumont mandou a senhorita Lee para um pequeno lugarejo distante chamado Vila Pequena, que tinha algumas dezenas de habitantes e estava quase isolado no interior do Brasil. Havia muitos mais habitantes, mas estes estavam quase perdidos, isolados entre os morros e as florestas, trabalhando para os “coronéis”, latifundiários da região, ou então viviam em suas pequenas fazendas, plantando pouco mais que o necessário para seu sustento. Eles só vinham à vilinha para frequentar a paróquia, onde assistiam às missas e festas, confessavam seus pecados e pediam conselhos ao padre Silva, que assim soube do lobisomem. No início, ele não acreditou. Mas, depois de ver provas irrefutáveis, escreveu ao bispo uma carta pedindo que mandasse um exorcista para Vila Pequena, para tratar de um caso de lobisomem. O bispo não respondeu.

 

O francês Dumont, no entanto, soube do caso e mandou uma carta ao Padre Silva, pedindo mais informações e prometendo ajuda. Os dois homens trocaram várias cartas nos meses seguintes, e foi assim que o padre soube da vinda da senhorita Lee à vilinha para salvar tanto o lobisomem quanto os pacatos habitantes de Vila Pequena.

 

A senhorita Lee desceu na estação de uma cidade próxima, pois Vila Pequena não tinha ferrovia, e um moço, um roceiro muito simples mas prestativo que fazia um favor para o Padre, a recebeu e a levou numa charrete até a casa do Padre, que a recebeu cordialmente.

 

- Senhorita Lee, a senhorita veio nos salvar!

- Eu vim tentar ajudá-los, Padre Silva. Não posso prometer sucesso, mas estou disposta a me sacrificar para ajudá-los.

- Ah, senhorita Lee, todas as moças deveriam ser como a senhorita.

- Não estamos aqui para julgar ninguém, Padre Silva, quem sabe o que Deus espera das outras moças? Bem, somente amanhã será noite de lua cheia, então eu acho que seria uma boa ideia se aproveitarmos o tempo para conversarmos sobre o assunto, Padre Silva.

- Também penso assim, senhorita Lee.

 

A senhorita Lee e o Padre Silva discutiram o caso do lobisomem por algumas horas. Jantaram, fizeram suas orações, e foram dormir. Durante todo o dia seguinte a senhorita Lee leu alguns livros sobre lobisomens, se informou sobre Vila Pequena, e, depois de conversar com o Padre Silva, chegou a conclusão que a encruzilhada perto da Ponte Primeira, assim chamada por ser a mais antiga ponte da região, seria o local mais provável para encontrar a infeliz fera amaldiçoada o mais cedo possível. A senhorita Lee deveria ir para lá no final da tarde, para que já fosse lua cheia quando chegasse na encruzilhada. O Padre Silva quis ir com ela, mas a senhorita Lee disse que não, a fera o mataria, era melhor que ele ficasse na capela a rezar pelo sucesso dela, pois somente uma boa moça poderia ajudar Vila Pequena e salvar a fera de sua maldição. Ela também fez um pedido especial ao Padre Silva, para quando ela voltasse.

 

Assim, montada numa mulinha, a senhorita Lee chegou à encruzilhada logo no comecinho da noite, com a lua cheia bem visível no céu já escuro. Lá, ela esperaria o lobisomem, o qual, segundo os rumores, tinha mais de dois metros e meio de altura, o corpo coberto de pelos, a pele dura como aço, garras grandes e afiadas, dentes capazes de partir peças de metal e um uivo como os dos lobos, só que muito mais alto e ameaçador. A grande fera deveria visitar sete encruzilhadas nas noites de lua cheia, matando pessoas e animais que encontrasse pelo caminho. Já havia quatro anos que a fera assolava a região nas noites de lua cheia, e nessas andanças o lobisomem provocara muitos prejuízos, tornando impossível mesmo uma vida apenas remediada, e muitas pessoas tinham abandonado o já muito pouco povoado município de Vila Pequena.

 

Por isso, era importante que a senhorita Lee encontrasse o lobisomem na primeira das sete encruzilhadas, quando ele ainda estivesse no começo de sua jornada de destruição: ela queria se adiantar à fera, curá-la e impedir que ela provocasse muitos males à população da cidadezinha.

 

Na encruzilhada, a senhorita Lee se ajoelhou e rezou, para se preparar espiritualmente enquanto aguardava a fera. Cerca de meia hora depois, ela ouviu o uivo do lobisomem, e se tornou pálida como um papel. Era apavorante, mesmo para uma jovem corajosa, a perspectiva de logo se encontrar com um tão perigoso monstro sobrenatural, e se não estivesse decidida a curar o infeliz que sofria com a cruel maldição de ser um homem lobo a senhorita Lee teria fugido com toda pressa. Mesmo com medo, porém, a senhorita Lee permaneceu em sua posição, e se portava bem, ainda mais considerando que esse era seu primeiro encontro com uma fera amaldiçoada.

 

Logo a senhorita Lee sentiu a terra treme, um pequeno tremor no começo, difícil de se notar, depois cada vez mais forte, ao mesmo tempo em que o barulho de passos em marcha acelerada aumentava cada vez mais, e a senhorita Lee, percebendo que o monstro estava quase a vista, se pôs de pé, olhando na direção do barulho do lobisomem a correr pelos campos.

 

A senhorita Lee quase desmaiou quando afinal o lobisomem apareceu. Em carne e osso, um lobisomem era ainda mais terrível que a descrição nos livros que ela tinha estudado na Europa, mais terrível que a descrição dos rumores que a população de Vila Pequena espalhava sobre ele: tinha mais de dois metros e meio, era imensamente musculoso e com o corpo coberto de pelos. Suas mãos eram semelhantes às patas dos lobos, mas muito maiores, e quadradas ao invés de alongadas, de forma que cada uma delas tinha o dobro do tamanho de uma mão humana normal. E, quando o monstro viu a senhorita Lee na encruzilhada esperando por ele, ele parou, olhou bem para a moça americana que o esperava e uivou alto e feroz, mostrando os dentes enormes e afiados, pois sua cabeça era muito feia e assustadora, como a de um homem com nariz de lobo, e toda coberta de pelos exceto pelos olhos e pelos dentes à mostra.

 

A senhorita Lee, então, reunindo toda coragem de que era capaz, e era muita coragem, voltou as costas para o lobisomem e levantou sua saia, debaixo da qual estava nua, para facilitar seu intento, que era exibir seu bumbum para a fera. Era um bumbum muito branco, e ainda mais branco porque a senhorita Lee estava pálida de medo, pois mesmo sendo uma moça muito corajosa ela enfrentava uma fera apavorante, estava em sua primeira missão e não sabia se viveria ou não para uma segunda. Por isso, seu bumbum aparecia muito branco. Mas era um bumbum redondo, liso e muito bonito, de médio a grande para os padrões brasileiros, e grande sem exagero para os padrões americanos e europeus. O tamanho do bumbum era realçado pela cintura fina e bem torneada, de forma que a americana tinha um belo corpo, com as curvas nos lugares certos.

 

Diante da visão do lindo bumbum da senhorita Lee, o lobisomem, que estava prestes a dar um salto para despedaçar a americana que ousara esperá-lo, se viu paralisado, incapaz de olhar seja para as matas, seja para a lua a quem ele dedicava seus assustadores uivos, seja para seu habitual caminho de destruição e morte pelas sete encruzilhadas, ou sequer para qualquer outra parte do corpo da senhorita Lee além do bumbum belo e muito branco que ela exibia, tremendo não só de medo como também de vergonha (afinal não era uma atitude das mais decorosas a atitude da senhorita Lee, exibir o bumbum – mesmo a noite, numa mata quase deserta, excepto pela única testemunha, uma fera irracional, mesmo assim exibir o bumbum não era algo de se esperar de uma moça bem educada), porém firme e decidida a aguentar as consequências de seu ato, que ela entendia como essencial à sua missão de livrar o lobisomem de sua terrível e triste maldição e, ao mesmo tempo, salvar as vidas das possíveis vítimas da fera terrível e perversa em que se transformava um pobre homem sofredor e desesperançado.

 

Aos poucos, a fera deixou sua paralisia, mas não sua obsessão. Andando devagar, quase se arrastando, se aproximou da senhorita Lee, os olhos fixos no bumbum branco iluminado pela lua e acariciado pelo vento. A senhorita Lee tremia tanto que dava a impressão de balançar propositadamente seu bumbum, o que no Brasil chamam de “rebolar”. Pobre moça americana que sequer conhecia o verbo “rebolar”, termo da língua portuguesa com poucos equivalentes em línguas estrangeiras. O fato é que a tremedeira da senhorita Lee e consequente “rebolado” de seu bumbum não diminuíam nem a beleza de seu traseiro, pelo contrário, aumentava, nem a obsessão da fera, que se aproximava cada vez mais...

 

Então, a senhorita Lee sentiu que o vento estava quente, e soube que era o bafo feroz do lobisomem pelo seu belo bumbum, o que a fez estremecer ainda mais. Ela sabia o que viria em seguida e começou a chorar antecipadamente, mas mesmo assim continuava decidida a se sacrificar para salvar a pobre alma aprisionada no monstruoso corpo, tão diferente do delicado corpo da senhorita Lee.

 

Nesse momento, a fera mirou a lua e uivou. Um uivo forte, alto, ofegante, ameaçador. Era como se soubesse que aquela seria a última vez que renderia uma homenagem à lua, e por isso precisasse ser o mais alto, assustador e desesperado de todos os uivos. E, quando terminou de uivar, segurou a senhorita Lee pela cintura, sem deixar a saia cair, e apertando-a contra seu peito musculoso e coberto de pelos, de forma que ele pudesse correr e carregá-la, mas sem deixar de admirar o belo bumbum branco e redondo dela.

 

O lobisomem correu até uma casa isolada, longe tanto da vila quanto das casas-grandes dos latifundiários e das trilhas usadas pelos campônios, e a senhorita Lee deduziu que aquela deveria ser a casa do lobisomem quando em forma humana. Mas o lobisomem não entrou em sua casa, ao invés foi até uma pedra que ficava logo atrás, e lá sentou. Depois de lá se sentar, a fera ajeitou a senhorita Lee em seu colo, deitando-a de bruços e sempre mantendo-a com o branco e redondo bumbum de fora.

 

“É agora, Deus me dê força e coragem”, pensou a senhorita Lee.

 

E o lobisomem desceu, rápido e forte, sua grande mão no bumbum da senhorita Lee, dando-lhe uma sonora e forte palmada. A mão da fera era muito dura, e grande, de modo que uma palmada podia atingir todo o bumbum da senhorita Lee de uma só vez. Quando a fera deu a primeira palmada, a senhorita Lee deu um grito, mais de susto que de dor, é verdade, mas de muita dor também.

 

A outra palmada veio logo, e também foi forte. A mão do lobisomem, alongada como era, e dura, parecia à senhorita Lee uma régua muito largar estalando em seu bumbum, e já na segunda batida a dor foi muito maior do que o susto.

 

Logo depois veio a terceira palmada. A senhorita Lee, por reflexo, quis proteger seu bumbum com a mão, mas se conteve: era preciso aguentar as palmadas para que o lobisomem se curasse. E a cada palmada o lobisomem batia mais forte, e mais rápido, sempre com sua mão alongada, grande e dura.

 

Não demorou muito para que lágrimas viessem aos olhos da senhorita Lee.

 

A jovem americana, com o rosto molhado de lágrimas, juntou as mãos e as ergueu ao céu. Estava rezando, implorando a Deus que fizesse a fera terminar logo com as palmadas. Mas isso era, também, uma maneira de se impedir de cobrir o bumbum com as mãos. Por outro lado, a senhorita Lee esperneava com todas as forças, pois ela tinha percebido que não poderia escapar da fera enorme balançando suas pernas, mas ao menos isso a distrairia durante a surra que ela deveria suportar com o máximo de resignação possível.

 

O lobisomem respirava ofegantemente, e a senhorita Lee sentia seu bafo quente em sua nuca. As palmadas seguiam rápidas e fortes mas, em certo momento, a senhorita Lee percebeu que elas se tornavam mais lentas e fracas, e que o bafo do lobisomem se tornava menos intenso. Ela virou o rosto para olhar a fera e percebeu que sua pele se tornava menos peluda e seu rosto menos animalesco. Logo, a criatura que dava palmadas no bumbum da senhorita Lee não seria mais um lobisomem mas um homem.

 

O lobisomem se enfraquecia, mas a vontade de bater sempre muito forte parecia aumentar. Talvez o monstro estivesse se desesperando diante de seu enfraquecimento, diante de sua transformação em homem, como um homem se desespera quando se vê transformado em lobisomem. O bumbum da senhorita Lee estava bastante vermelho, e até mesmo inchado, criando bolinhas, quando a fera afinal parou.

 

Já não era mais um lobisomem.

 

O pobre homem se levantou, empurrando a senhorita Lee, que caiu batendo o bumbum no chão, o que foi muito doloroso para ela. Aliviada por poder enfim cobrir o bumbum com a saia, a senhorita Lee percebeu que o homem estava numa especie de transe, como se fosse um sonambulo. Com suas roupas rasgadas, consequência da transformação que sofrera, o homem entrou em sua casa, deixando a senhorita Lee sozinha perto da pedra. A fera de mais de dois metros e meios, cujos passos faziam a terra tremer quando corria, se transformara em um homem muito magro de não mais de um metro e setenta, que caminhava devagar, pois sequer estava acordado para saber o que fizera quando em forma lupina. Talvez ele ainda não soubesse que estava livre da maldição

 

A senhorita Lee olhou para o céu escuro. Olhou para a lua cheia. Seu rosto estava literalmente molhado de tantas lagrimas, mas ela estava satisfeita, por ter cumprido seu dever e salvado um inocente de uma maldição terrível.

 

A mulinha que ela tinha montado tinha ido atrás dela, guiada pelos gritos e gemidos da senhorita Lee, talvez. Bem, agora era hora de voltar a montar na mulinha. Era preciso voltar a casa do padre. Mas quando a senhorita Lee sentou na mula a dor em seu bumbum foi tanta que ela desmontou imediatamente, preferindo andar a pé para a casa do padre. Então, a senhorita Lee foi a pé, parando às vezes para descansar, se escorando na mula. O bumbum dela ardia quando encostava no tecido da saia, e porque estava com sono e cansada, e também porque doía seu bumbum quando dava um passo mais largo, ela andou muito devagar em seu caminho de volta. Felizmente a casa do padre não era muito longe da casa do moço que a senhorita Lee tinha curado.

 

Assim, naquela madrugada de lua cheia, a senhorita Lee bateu à porta do padre Silva, que tinha ficado acordado esperando por ela.

 

- Senhorita Lee! Você está bem?

- Não, padre, eu não estou bem, mas logo estarei. Você tem aqui o que eu pedi?

- Uma moça com um unguento? Sim, você se feriu?

- Digamos que sim, um pouco... mas prefiro explicar para a moça, padre.

- A senhorita não está com um bom aspecto, senhorita Lee... mas se prefere explicar para a moça, eu vou deixá-las em paz.

- Realmente prefiro, padre, obrigada.

 

O padre Silva saiu do quarto, e então a senhorita Lee levantou a saia e deitou de bruços na cama, mostrando o bumbum machucado à camponesa de Vila Pequena, que entendeu que deveria passar o unguento, o que fez imediatamente.

 

- Está muito machucado seu bumbum, senhorita Lee...

- Eu sei, minha cara, eu sei.

- Mas esse unguento é bom para isso, acho que em três ou quatro dias você estará boa.

- Espero...

- Eu já passei unguento uma vez, senhorita Lee, num bumbum tão machucado quanto o seu.

- Oh, minha cara... unguento, em seu bumbum?

- Oh, não no meu bumbum... quer dizer, sim, no meu bumbum, mas nunca fiquei tão machucada assim, senhorita Lee... eu falo do bumbum de uma amiga minha... ela apanhou de cinto, porque o pai dela não permite que as filhas namorem, mas ela namora mesmo assim.

- Entendo...

- Foram muitas cintadas, senhorita Lee... o bumbum dela ficou como o seu, mas ela ficou boa em quatro dias e voltou a namorar.

- Eu acho que ela devia ter obedecido ao pai.

- Eu também acho, mas ela estava apaixonada, entende?

- Entendo, minha cara.

- Esse unguento é ótimo, senhorita Lee. Eu já usei ele no meu bumbum também. Meu pai, meus irmãos e principalmente minha mãe dão muitas palmadas no meu bumbum e nos bumbuns de todas as minhas irmãs, mas só com a mão. É muito comum por aqui, senhorita Lee, moças levando surras no bumbum mesmo depois de grande.

- Sim, minha cara, isso deve ser verdade.

 

Durante quatro dias a camponesa apareceu na casa do padre para passar unguento no bumbum da senhorita Lee. Esses quatros dias tiveram noites de lua cheia, mas o lobisomem não aparece mais para assombrar o povo de Vila Pequena. No entanto, o padre Silva só se tranquilizou de vez quando ouviu uma confissão de um rapaz, que disse costumar sonhar que era um lobo, mas esses sonhos tinham acabado, desde que sonhara com uma moça muito branca e loira, e no sonho ele fazia coisas muito dolorosas com ela, coisas que o rapaz teve vergonha de contar em detalhes para o padre. O padre Silva entendeu que o rapaz tinha sido o lobisomem e que a senhorita Lee o curara, e não pediu mais detalhes, pois podia bem imaginar o que acontecera.

 

Quando a senhorita Lee ficou boa, o padre a levou até a estação e ela embarcou de volta para o Rio de Janeiro, com todas as bençãos e muitas gratidões do padre Silva, bem como da camponesa, únicas pessoas de Vila Pequena que sabiam o que se passara.

 

- A senhorita Lee é uma grande mulher, não é, padre? - disse a camponesa ao padre, depois que a senhorita Lee partiu.

- Sim, minha cara, ela é uma santa mulher, como raras nesse mundo. Ela podia ter ficado na Europa ou nos Estados Unidos, e ter se tornado uma abadessa cheia de cultura, ou então poderia ter se casado com um homem de posses e se destacado nas mais refinadas sociedades do mundo, mas ao invés ela veio ao Brasil para curar nossos lobisomens. É uma santa, a senhorita Lee, minha cara, uma santa.

 

No trem, a senhorita Lee olhava pela janela... até que aquela era uma boa terra, e ficaria melhor ainda, livre da maldição do lobisomem. Mas ela não pensou muito nisso, estava preocupada com a próxima missão. O francês Dumont tinha escrito uma carta para a senhorita Lee enquanto ela se recuperava na casa do padre Silva. Ela teria que viajar ao interior de São Paulo, para outro caso de lobisomem. A senhorita Lee não se espantou, ela esperava mesmo algo assim. Sabia que no Brasil havia milhares de casos de lobisomens, ignorados pela Igreja e pelas autoridades. Enquanto precisassem dela para ajudar os pobres amaldiçoados que ninguém mais queria ajudar, a senhorita Lee permaneceria no Brasil, dando graças a Deus pela chance de ajudar tantas almas desesperadas.

Eu viajei para a África do Sul muitos anos depois do fim do Apartheid. Negros, brancos, asiáticos e mestiços conviviam em harmonia, e as coisas estavam boas entre eles. Mas nem sempre tinha sido assim. Para destruir o Apartheid, os negros, asiáticos, mestiços e os brancos contra a segregação tiveram que organizar guerrilhas e enfrentar as autoridades sul-africanas. A luta foi cruel e muitos morreram nos dois lados. Mas os inimigos do racismo foram vitoriosos e o Apartheid foi destruído. Mas eu dizia que viajei para a África do Sul. Eu tinha conhecido uma moça sul-africana chamada Anne Mary pela internet, com a qual simpatizei, e fui conhecê-la pessoalmente. A viagem foi paga pelo jornal onde eu trabalhava. Eu tinha convencido o editor a me mandar fazer uma reportagem para o jornal. Isso também seria uma boa desculpa para conversar com Anne Mary, pois ela tinha feito parte da guerrilha contra o Apartheid.

Eu a encontrei em sua casa, num bairro de classe média na capital da África do Sul. Ela ainda vivia com os pais, e estudava língua. Quando cheguei, começamos a conversar. Ela era adolescente quando se tornou guerrilheira. Ela tinha feito algumas proezas e correra risco de vida, mas nunca matara ninguém. Na clandestinidade, ela conhecera muitas pessoas que depois seriam importantes na política, inclusive o futuro presidente Mandela. E falamos por mais de duas horas, sobre muitas outras coisas e pessoas, todas relacionadas à guerrilha antiapartheid.

Eu gravei a entrevista, tirei notas, e guardei o material. Eu ainda iria escrever meu texto, para enviar ao diretor, mas o rascunho estava pronto. Então, falamos sobre o outro assunto que nos interessava: palmadas.

Eu tinha conhecido a Anne Mary em um fórum internacional na internet sobre spanking, palmadas no bumbum, então para mim ela era uma mocinha que gostava de palmadas. Depois, muito depois, eu soube que quando adolescente ela tinha sido também uma ativista contra o Apartheid e uma guerrilheira. Mas nosso primeiro encontro virtual foi sobre palmadas.

Então, conversamos sobre palmadas, falamos sobre os contos e os autores que mais admirávamos, relemos os e-mails que trocamos, visitamos alguns sites na internet e, também, falamos sobre nossas experiências. Ela me contou que tinha tido alguns namorados, mas nenhum deles era realmente um “spanker”, a Anne Mary tinha que convencê-los a dar palmadas no bumbum dela, e eles não faziam isso com gosto, por isso faziam mal, batendo sempre fraco demais ou forte demais, e não sabia saborear cada palmada, como um real spanker faria. De fato, apenas uma vez ela tinha levado uma boa surra, e não era de um namorado, mas do pai dela.

Eu fiquei surpreso com tal revelação, pois nos nossos contatos pela Internet ela sempre tinha dito que seus pais, e principalmente o pai dela, eram muitos carinhosos e ela sempre fora uma boa filha. Pedi para ela me contar isso, e ela riu, pois sabia que eu pediria algo assim se ouvisse falar dessa história. Então, ela me contou:

“Foi quando eu estava começando na guerrilha. Estava no final da adolescência e era quase adulta. Uma das minhas primeiras missões foi assaltar o cofre de um político poderoso e corrupto e pegar todo dinheiro que ele tinha. Eu e meus companheiros pegamos 20 milhões de dólares.

“Eu consegui que 100 mil dólares fossem doados para o pastor da Igreja que minha família freqüentava, para ajudar as pessoas de minha comunidade. Fui procurar o pastor para entregar a ele o dinheiro.

“Mas quando eu mostrei a ele o dinheiro, ele quis saber onde eu consegui 100 mil dólares, e eu tive que contar a ele que eu era guerrilheira e tinha assaltado o cofre de um político corrupto.

“O pastor então perguntou se meu pai sabia disso. O pastor conhecia meu pai e sabia que meu pai nunca aprovaria que eu arriscasse minha vida.

“Eu tive que dizer que meu pai não sabia de nada. Então, ele exigiu que eu contasse para meu pai, senão não aceitaria o dinheiro. Eu tentei discutir, mas o pastor permaneceu inflexível. Eu queria muito dar ajudar a Igreja da minha comunidade, então tive que prometer que contaria tudo ao meu pai. E não poderia mentir, pois o pastor conversaria com meu pai e acabaria descobrindo.

“Então, fui até minha casa e contei tudo para meu pai. Primeiro, ele não acreditou, mas quando mostrei a ele os 100 mil dólares ele ficou surpreso e depois com medo, por mim. Caiu na cadeira, transtornado, e depois de pensar uns minutos ele me mandou parar de me meter a guerrilheira e ir trabalhar e estudar, como uma moça normal.

“Eu disse a ele que não obedeceria. Então, começamos a discutir. Ele não admitia que eu arriscasse minha vida, por mais justa que fosse a causa. Mas eu sempre fui uma moça teimosa, e sempre consegui me impor a ele, que me amava e vivia com medo de me magoar. Por isso, resolvi teimar também dessa vez, disse para ele que continuaria na guerrilha e pronto.

“Resultado: ele, que já estava puto da vida ficou ainda mais, e disse bravo para mim: ‘Nas pequenas coisas, mocinha, eu deixei suas teimas vencerem porque nas pequenas coisas eu deixo as mulheres e as crianças mandarem, mas neste caso é uma questão de vida e morte, e nestas questões os homens e os mais velhos são quem devem decidir. E você, que nem é mulher ainda, mas criança, deve receber o castigo que se dá às crianças que teimam em se meter com coisa séria.’

“Ele disse isso, e meu bumbum se arrepiou. Será que seria o que eu estava pensando? Eu resolvi continuar teimando ainda mais e disse que ele não mandava mais em mim e que eu não sabia do que ele estava falando.

“Meu pai então me pegou pela cintura e me carregou em cima do ombro até uma cadeira, onde me deitou no colo e disse: ‘Estou falando disso’, antes de começar a me dar palmadas.

“Eu não podia acreditar que ele estivesse fazendo aquilo – mas estava, e muito forte. Cada palmada pareciam dez, e sua mão afundava rápido nas minhas nádegas, apesar dele bater por cima da saia. Eu primeiro fiquei paralisada, depois protestei, e depois chorava como uma menininha, implorando para ele parar... mas ele só parou porque prometi que seria uma boa menina, iria obedecê-lo e deixaria para trás a guerrilha. Então ele parou, mas ainda me mandou ficar de castigo no quarto.

“No domingo, eu fui a Igreja, e contei tudo para o pastor. Meu pai confirmou, e só então o pastor aceitou os 100 mil que eu queria dar para a igreja.

“Pena que eu tenha mentido para o meu pai parar com as palmadas. Eu não tinha intenção de deixar a guerrilha, é claro, era preciso lutar pelos nossos direitos, não é? Se fosse para arriscar minha vida, então que fosse... para não ter mais problemas com meu pai, deixei minha casa e fui viver na clandestinidade com meus companheiros.

“Eu só voltei a ver papai quatro anos depois, quando o Apartheid já tinha acabado. A gente se abraçou e se beijou, eu estava com muitas saudades dele e ele tinha muitas saudades de mim também. Não falamos das palmadas, mas falamos muito sobre nós, sobre a família, sobre a igreja, como o pastor tinha feito caridade com o dinheiro, etc. Ele me disse que sabia que minha causa era justa, mas ele tinha medo de me perder, não queria que eu corresse risco de vida, e eu disse a ele que entendia, eu também amava muito ele, etc.

- E depois disso, você não levou mais nenhuma palmada do seu pai?
- Não, claro que não – respondeu ela – só de alguns namorados, mas é como eu disse, eles não eram spankers, então eles não davam palmadas no meu bumbum com gosto...

Foi então que eu dei umas palmadinhas no bumbum dela. Foram bem de leve, porque foram as primeiras palmadas, mas ela fingiu uma carinha de dor e perguntou, com a voz bem dengosa:

- Ai, o que que eu fiz?
- Você tem que me obedecer, mas acho que não vai...
- Por que?
- Porque fiquei preocupado: você disse para seu pai que iria se comportar e não cumpriu...
- Mas foi por uma boa causa!
- Sim, concordo, mas agora vocês ganharam e a causa acabou.
- Então acho que vou obedecer sim...
- Você acha? Mas tem que ter certeza!

E eu dei mais umas palmadas bem leves no bumbum da Anne Mary.

- Aiiii... você não pode me bater assim não!
- Então, você promete que vai me obedecer?
- Depende... se eu achar que tem um bom motivo, não vou não!
- Mas sou eu que tenho que decidir se há ou não um bom motivo, meu amor. Por isso, se você quiser fazer alguma coisa, tem que contar para mim, e se for por um bom motivo eu deixarei.
- Não vou contar não! Eu que decido se há ou não um bom motivo, não você!
- Ah, meu bem, vou ter que te dar umas palmadas para mostrar que sou eu que manda aqui?
- Duvido, você não é homem para isso!
- Ah, não sou não? Então vamos ver!

Então, eu a deitei no meu colo (as palmadas leves que dei antes foram com ela em pé, enquanto eu a abraçava) e comecei a dar palmadas no bumbum dela. Primeiro, bati de leve, bem de leve, para ver a reação da Anne Mary. Na verdade, eu estava mais fazendo uma massagem no bumbum dela do que batendo. Como Anne Mary não protestava, antes ela gemia de prazer, eu fui aumentando a força aos poucos.

- Você não vai mais se meter a guerrilheira, não é, meu amor? – perguntei enquanto batia no bumbum dela.
- Se precisar, faço isso sim!
- Mas eu não aprovo e tome isso para saber que estou falando sério! – e dei algumas palmadas, mais fortes um pouco que as outras, no bumbum dela.

Por mais de meia hora, eu fiquei assim, falando o que devia ser e ela me contrariando, sempre, e aumentando a força das palmadas, e logo eu estava batendo forte de verdade no bumbum dela, e cada vez mais forte, que minha própria mão doía, mas ela não protestava de verdade, apenas fingia tentar escapar do meu colo, pois estava gostando.

No final, eu estava dando palmadas bem fortes, e rápidas. Palmadas dadas com grande velocidade doem mais do que palmadas fortes e lentas. Meu pulso estava quase se deslocando de tanta palmada forte que eu dava no bumbum dela, mas só parei quando ela começou a falar “Uva, uva, uva...”, que essa era nossa senha, a password, o código para parar com as palmadas. Ela não devia mais agüentar, eu mesmo quase não agüentava, minha mão doía muito.

Então, a levantei e sentei ela no meu colo, com cuidado, pois eu sabia que o bumbum dela deveria estar muito dolorido, e perguntei se ela seria uma boa menina daí para frente, e ela disse que sim, estava bem dengosinha...

Eu então perguntei se ela queria que eu passasse um creme hidratante em seu bumbum, e Anne Mary respondeu que sim, mas eu não poderia olhar para o bumbum dela. Eu prometi que não olharia. Então ela levantou a saia e abaixou as calcinhas (a surra, devo dizer, foi toda por cima da roupa, pois não peço às spankees para se despirem no começo do relacionamento). Eu enchi minha mão de creme e comecei a passar naquele bumbum que tinha acabado de encher de palmada. Eu quase cumpri minha promessa, de não olhar o bumbum de Anne Mary. Bem, acho que cumpri, pois prometi não olhar enquanto eu estivesse passando o creme. Eu olhava para o rosto dela durante a massagem depois das palmadas, e dava um sermãozinho nela, e fazia perguntas carinhosas para minha spankee:

- Você agora vai obedecer, minha anjinha?
- Vôôôô...
- Vai fazer as lições de casa da faculdade, meu tesouro?
- Vôôôô...
- Vai fazer as tarefas domésticas, amor de toda minha vida?
- Vôôôô...
- Vai ser uma boa menina, neném sapeca?
- Vôôôô...
- Não, não vai, você já é uma boa menina, minha menininha querida.
- Então por que eu apanhei no bumbum?
- Por que até mesmo boas meninas precisam de palmadas de vez em quando, meu amor...
- Aí, aiiii... meu pobre bumbum... você é um papai muito severo com o bumbum dessa nenénzinha...
- Mas você sabe que é para seu próprio bem, não sabe, minha amada nenénzinha?
- Seiiii...

Então eu massageei o bumbum dela por vários minutos, aí ela teve que ir tomar banho e depois trocar de roupa, e foi quando eu vi o bumbum dela, mas foi bem rápido. Foi rápido, mas deu para ver que o bumbum dela é muito bonito, e eu tinha deixado ele bem vermelhinho, tadinho, ele pagou pela teima da dona dele, pobre bumbum.

Nos encontramos outras vezes, mas essas outras vezes eu contarei depois. Antes disso, preciso da permissão de Anne Mary. Por enquanto, ela só me deu permissão para contar a as palmadas que ela levou quando era guerrilheira e as palmadas do nosso primeiro encontro.
Olá, me chamo Carolina, tenho hoje 25 anos, sou loira, olhos verdes, 1,64m, 50 quilos, sempre fui de classe média alta e hoje sou publicitária. Sempre senti uma necessidade de externar algumas situações que vivi, e acredito que este seja o espaço ideal.

Quando estava na adolescência fui uma típica adolescente rebelde, aprontava freqüentemente, desobedecia e respondia meus pais, saia sem autorização, ia em boates com documentos falsos, chegava em casa bêbada, bebia depois do colégio com certa freqüência. Meus pais nunca tiveram controle sobre mim, minha mãe sempre pedia ajuda a minha tia Raquel que tinha muita paciência, sempre conversava comigo, ela não era minha tia de verdade, era minha madrinha, sempre foi a melhor amiga de minha mãe.

Tia Raquel era solteira, já tinha sido casada, mas por pouco tempo, devia ter na época uns 40 anos, morena, pouco mais de 1,70, não era gorda mas tinha um corpo grande e forte, bem malhado, tinha Raquel era Advogada e Administradora, muito bem sucedida, e tinha a cabeça muito aberta, sempre me contava o que ela e mamãe aprontavam quando eram mais jovens.

Certa vez, quando estava com 17 anos, fui passar  duas semanas na casa de tia Raquel porque meus pais iam estar fora do país, isso era normal de acontecer, eu tinha até quarto na casa dela e adorava ficar lá.

Quando cheguei tia Raquel me recebeu muito bem, com muito amor e carinho como sempre, ela me falou que ia sair pra trabalhar, mas havia comprado pizzas e algumas cervejas, que eu podia chamar alguns amigos e ficar na piscina, só não poderia mexer nos seus vinhos e em sua coleção de discos, isso já era uma regra antiga.

Resolvi não chamar apenas alguns amigos e sim vários, ficamos na piscina e tomamos todas as cervejas, mas meus amigos queriam continuar bebendo e pensei uma única garrafa de vinho ela nem vai perceber, fomos ficando bêbados e acabei abrindo oito das garrafas de vinho caríssimos de tia Raquel, não contende ouvimos seus discos, espalhamos por toda parte, fizemos uma verdadeira baderna na casa. Quando tia Raquel chegou estava todo mundo jogado, dormindo bêbados pelos cômodos da casa. Ela ficou uma fera, expulsou todo mundo e me mandou subir no quarto.

Ela subiu logo em seguida, falou várias, disse que eu estava sem limites e que se meus pais não me punham limites ela colocaria, e ia ser naquele momento.

-Abaixe sua calcinha Carol que vou lhe dar umas palmadas (eu estava de vestido).

  Comecei a gargalhar e dizer que ela só podia estar louca, ninguém nunca havia me batido.

- Você quem sabe vai receber seu castigo por bem ou por mal.

Foi quando ela veio pra cima de mim e começou a me puxar pelo braço, sentou na minha cama e me deito em seu colo como uma criança, e começou a me dar palmadas. PLAFT, PLAFT, PLAFT. Tia Raquel era muito maior e mais forte do que eu, mas não tinha força suficiente pra me segurar berrando e esperniando em seu colo, logo eu sai e ela desistiu.

- Vai apanhar de qualquer jeito, mas já que quer da forma mais difícil.

Ela saiu do quarto e me trancou pra dentro, fiquei lá berrando e xingando.

Quando voltou estava com um cinto nas mãos, eu não tava acreditando naquilo.

- Você pode colaborar e apanhar com a mão, ou dificultar e apanhar com o cinto, como vai preferir?

- Você só pode estar ficando louca, vou contar tudo isso pra minha mãe.

- Tenho certeza que ela vai me agradecer, abaixe a calcinha.

 

Soltei um berro em negação.

- NÃO!!

Sem que eu percebesse ela me puxou pelo braço num movimento rápido e me acertou com cinto por trás. PLAAAFT. Dei outro berro, mas foi de dor, senti uma queimação por trás, ela não tinha acertado minha bunda, tinha acertado minhas coxas por trás, nessa hora comecei a chorar e pedir desculpas pelo que tinha acontecido.

- Eu quero que me peça desculpas, mas depois que eu terminar, agora abaixe a calcinha e deite no meu colo.

- Não tia eu já entendi, não vai mais acontecer.

E PLAAAFT  de novo.

- Vai ser de cinto mesmo então?

Meus olhos escorriam lágrimas, eu não falei mais nada, abaixei a calcinha, ela  se sentou na cama e fez sinal para que eu deitasse em seu colo. Levantou meu vestido e deixou minhas nádegas brancas a mostra, em baixo, nas coxas duas marcas vermelhas, das cintadas que tinha tomado.

E tia Raquel começou, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT,  PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, meus olhos cheios de lágrimas uma dor com ardor, sentia minhas nádegas queimando, comecei a pedir para que parasse, chorava muito, e ela ignorava, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT ela começou a bater várias vezes do mesmo lado e depois várias do outro, era pior do que quando estava alternando entre ao dois lados das nádegas. PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT de um lado, e PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT do outro.

Finalmente ela parou, eu chorava muito, minha bundinha branca estava bem rosada, inteira, e pegando fogo. Ela pediu pra que eu levantasse, e agora sim pedisse desculpas, fiz o que ela mandou, ela aceitou e saiu do quarto. Fiquei lá, chorando e espantada com o que havia acontecido, com a bundinha ardendo pra cima e de fora.

Depois de uma hora ela voltou ao meu quarto,me deu um beijo na testa e passou um creme na minha bundinha rosa, foi ótima a refrescância. Disse que de agora em diante seria assim toda vez que achasse necessário, e que não falaria nada pra minha mãe, mas que se eu quisesse contar tudo bem. Eu nunca contei nada pra minha mãe. E essa foi a primeira de muitas surras que tia Raquel me daria, a última que levei, eu já era uma mulher de 21 anos. Hoje eu aprendi que no sexo um tapinha não dói, mas naquela época era muito diferente, eram surras de correção e sempre as considerei assim, em muitas horas odiei minha tia, mas hoje sei que suas surras colaborou muito com o meu caráter. Ao poucos vou contando as outras experiências.
- Ah não, eu não quero!
- Você não tem de querer nem deixar de querer, Ana Maria. Você vai e pronto!

Essa deveria ser a trigésima ou a quadragésima discussão de Ana Maria com seu tretatetatararavô. Ou seria tatatataravô? Bem, era o bisavô do bisavô do bisavô do... enfim, era um antepassado de muito, muito tempo atrás, do tempo dos escravos. Mas o antepassado de Ana Maria não foi vendido como escravo, embora tivesse sido, antes de se converter ao cristianismo, um poderoso feiticeiro africano. Antes, trabalhava para as forças das trevas. Depois da conversão, passara a trabalhar para a Santa Igreja, e para a maior glória de Deus.

Foi no século XVI que o antepassado de Ana Maria chegou ao Brasil, levado pelo missionário que o convertera, e deveria matar um poderoso dono de terras, produtor de açúcar, senhor de gado e escravos, e vampiro, que aterrorizava a região do Vale do Paraíba. As autoridades não ousavam tocar nele, era o maior produtor de açúcar e dono de gado local, um homem riquíssimo. Por três vezes, a Igreja tentou condenar o vampiro, pois tinha provas que ele matava e bebia o sangue de donzelas negras, índias, brancas e mestiças de toda a região. Nas três vezes, o vampiro foi absolvido, e escapara de ter uma estaca encravada em seu coração antes de ser queimado numa fogueira, como era praxe naqueles tempos, no século XVI. O único jeito foi infiltrar um homem temente a Deus, para matá-lo. O ex-feiticeiro, convertido, sabia como eram as forças do mal e estava disposto a combatê-las, mesmo correndo o risco da própria vida. Então, ele foi vendido como escravo ao vampiro, e um dia o vampiro amanheceu com uma estaca no coração, rodeado de crucifixos. A Igreja recebeu o corpo, para enterrá-lo, e de fato o enterrou, mas antes o corpo foi cremado, e só sobraram cinzas, que não mais poderiam se recompor, salvando assim dezenas de donzelas brasileiras.

Décadas depois, tendo feito vários serviços do bem à Santa Igreja, o antepassado de Ana Maria morreu em avançada idade. Mas não desapareceu do Brasil com sua morte: ele ainda aparecia para ajudar seus descendentes a combater os vampiros do Brasil, sempre que a necessidade surgia. E agora, havia milhares de vampiros assombrando os brasileiros. A queda da União Soviética e o fim do comunismo liberaram a migração desses monstros do leste europeu para vários países do mundo, e diziam que o próprio Conde Drácula, que se disfarçara em um dos chefes do partido comunista da Romênia, tinha se refugiado no Brasil.

E apenas um de seus descendentes poderia continuar a caça aos vampiros, e era Ana Maria, uma jovem mulata, muito inteligente e bonita, que vivia com os pais e gostava de ler muitos livros. Era uma moça normal em quase tudo. Quase, porque sempre tivera a impressão de ver espectros, e embora seus pais a tinham convencido de que era só sua imaginação, ela nunca se convencera por completo. Por isso, quando seu antepassado apareceu em seus sonhos e depois deixou bilhetes em sua mesa, em seu caderno, em seus bolsos, ela não demorara muito para se convencer de que era mesmo uma alma de outro mundo, e não um trote de suas amigas. Então, seu antepassado passou a se comunicar regularmente com ela, e agora estava tentando convencê-la a ser uma caçadora de vampiros. Mas, fora o fato de que ela conversava com o espírito de um antepassado longínquo e tinha visões, ela era como toda moça normal. E, como toda moça normal, tinha medo de vampiros.

- Não interessa se você tem medo! Você vai e pronto! Eu jurei para os padres da Igreja que eu e meus descendentes caçaríamos os vampiros e por isso você tem que ir!
- Os seus outros descendentes, os meus primos, eles não podem por que?
- Porque eles não têm sensibilidade para perceber o sobrenatural! Só você nasceu com esse dom e pode sentir minha presença.
- E por que você não reencarna para matar esses bichos?
- Porque não existe reencarnação. Mas chega de conversa fiada! Vamos logo matar um vampiro! No seu carro eu coloquei uma maleta com um crucifixo, uma estaca de madeira e um martelo. Eu vou te guiar até uma cripta. Quando chegarmos lá...
- Não vou!
- SE VOCÊ NÃO FOR, VAI LEVAR UMAS BOAS PALMADAS!

Ana Maria olhou para seu tretatetatararavô. Primeiro com surpresa, depois com uma expressão de desafio:

- Velhote! Você não tem nem um corpo de verdade! E já sou muito grande para palmadas há muito tempo!

E o antepassado de Ana Maria sumiu no ar.

Ela esfregou os olhos, não viu nada. Esfregou de novo, olhou para os lados, e não havia nada.

- Estou sonhando – disse ela – Não há tretatetatararavô nenhum! É apenas um delírio.

Então, sem que Ana Maria percebesse, um de seus chinelos se levantou e parou no ar, na altura do bumbum dela. Depois, voou velozmente em direção ao traseiro de Ana Maria, onde bateu com força.

- Aiiiii...! Ana Maria gritou, não tanto de dor quanto de susto. E mais assustada ficou quando se voltou e viu o chinelo parado no ar.
- Não é possível! Não é!

E então o chinelo voou para trás dela, se posicionando para dar outra chinelada, e a apavorada Ana Maria, rápida como um raio, sumiu pela casa adentro. Mas o chinelo voou pela casa atrás dela, e não foi possível enganá-lo. Ela se escondeu atrás de uma porta, mas o chinelo passou por cima da porta e acertou outra chinelada no bumbum dela.

- Aiiii...

Ana Maria correu para seu quarto, mas o chinelo a perseguia, e mais rápido, pois enquanto ela corria o chinelo acertava várias vezes seu bumbum, a ponto dela correr com as mãos protegendo seu traseiro. Quando entrou no quarto, viu que não tinha mais para onde correr, e encostou o bumbum na parede, para não apanhar mais. Mas o chinelo passou a bater nas coxas, do lado, e quando Ana Maria cobriu as coxas com as mãos para se proteger o chinelo passou a bater nas mãos, que era mais doloroso do que no bumbum.

- Ai, ai, para, ai... ô, meu tretatetatararavô ou sei lá o que meu, para, para, vamos conversar!
- Ah, você quer conversar? Então vamos conversar. Mas você vai matar o vampiro daqui a pouco, isso já está decidido e não tem conversa. Tirando isso, o que você quer conversar?

Ana Maria esfregou um pouco suas coxas e nádegas, que doíam. Mesmo por cima do tecido do calção dava para sentir que a pele estava quente. Não queria ir. Não queria, não queria e não queria. Mas de que ter mais medo, dos vampiros ou do estranho antepassado que fazia os chinelos voarem em direção ao bumbum dela?
O que você quer conversar?

Não adiantava nada Ana Maria pedir para não ir, ela resolveu tentar convencer o tretatetatararavô indiretamente, tentando enrolar.

- Eu vou, mas...
- Mas o que?
- Puxa,  tretatetatararavô, eu vou, tenho que ir, então vou, mas...
- Está tentando me enrolar, é?
- Não! Claro que não! Mas é que...
- Que o que?
- Eu arrisco a vida, enfrento um monstro perigoso, mato o vampiro, missão cumprida...
- É, missão cumprida!
- Mas meu  tretatetatararavô, e aí, eu não ganho nada? Eu acho que mereço alguma coisa, puxa, não é justo! Se o vampiro estivesse vampirando por aí por culpa minha, então sim, eu teria obrigação de consertar meu erro de graça, mas eu fiz algum vampiro? Está bem, você diz que ele tem que ser destruído e tem que ser por mim, mas eu acho que deveria ganhar alguma coisa, puxa...

Então, o tretatetatararavô de Ana Maria, que durante a conversa tinha estado invisível, apareceu e fez um gesto com as mãos. Um espelho grande se pôs perante Ana Maria e ela se viu vestida uma linda roupa, de seda, veludo e cetim, e jóias, muitas joias, todas lindas. Ana Maria parecia uma princesa de contos de fadas, e se olhou admirada, deslumbrada... era a roupa de seus sonhos, e seria a festa de seus sonhos, se estivesse vestida assim numa festa muito chique, chiquérrima...

- Ah, meu tretatetaravozinho....
- Gostou, hein? Se você matar um vampiro agora, na sua primeira missão, essas roupas e essas jóias serão suas.

O medo de Ana Maria diminuiu muito depois que o tretatetaravó dela falou isso.

- Bem, se vou ter que ir mesmo, e se vou ter uma recompensa tão boa...
- Sim, os céus recompensam quem cumpre sua missão, Ana Maria. Está em todos os livros sagrados.
- Está?
- Leia a Bíblia de sua mãe, por exemplo.
- E como acho o vampiro?
- Já disse: você entra no carro, eu te levo até o cemitério, lá eu te acompanho até a cripta...
- Você me leva, como?
- Siga seus instintos.

Ana Maria foi até seu carro, mas antes de sair do quarto, ela se lembrou de perguntar:

- E se na hora eu sentir medo e não quiser matar o vampito?

Quando Ana Maria falou isso, um chinelo se levantou e voou devagar na direção dela.

 - Não, tudo bem, eu entendi, eu entendi!

Ana Maria ia saindo, quando, sem que ela notasse, o chinelo voou de novo. Ele foi até o teto, e de lá desceu com toda força no bumbum de Ana Maria.

- Aiiiiiii!
- Essa foi para você nunca mais me chamar de velhote! Trate-me por “senhor meu antepassado”! Entendeu?
- Ai, ai... - dizia Ana Maria, esfregando o bumbum – sim, entendi...
- Vamos, então!

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No carro, Ana Maria seguiu seus instintos: saiu da garagem da casa dos pais (ela morava com eles e tinha permissão para dirigir um dos dois carros deles, mas eles não estavam em casa) e foi pela estrada, sem saber para onde ia. Quando tinha que escolher entre dois caminhos, olhava para um, via um passarinho bonito, e ia por ele. Se não via nenhum passarinho, ela olhava para a esquerda, e ia pela esquerda, e fez assim até pensar: “Ah, fio muito pela esquerda, agora vou pela direita!”, e foi, sempre entrado a direita, até ver uma praça com estatuas de profetas bíblicos. Um deles apontava o dedo como se indicando um caminho, e Ana Maria seguiu na direção apontada, e foi por muito tempo em linha reta, até chegar numa mansão abandonada, muito grande mas mal conservada, que aparentava vários anos, e ao redor não havia viva alma, o que fazia o lugar ser muito assustador.

Ana Maria logo viu que o cemitério deveria está perto daquela mansão, seria muito apropriado. E, de fato, poucos metros depois, ela viu uma casinha estranha, que quando chegou mais perto viu que era uma capelinha, rodeada de lápides. Havia uma cerca rodeando a capelinha. Lá, deveria ser o cemitério, e naquela capelinha deveria estar cripta onde o vampiro repousava de dia, para poder assombrar, sugar o sangue de moças inocentes e matá-las, durante a noite.

Logo depois, ela viu uma entrada com um vigia cochilando. E pensou: “Devo entrar, sem permissão? A porta está aberta, ele cochila... Acho que foi meu tretatetaravó que adormeceu ele, vou entrar sim”. Ela entrou sem permissão, porque também tinha uma esperança: que o vigia acordasse e a mandasse sair dali, por entrar sem permissão num cemitério que parecia ser particular. Aí, ela teria uma boa desculpa para não ter que enfrentar o vampiro. Mas o vigia não acordou, e Ana Maria teve então certeza que o tretatetaravó dela o tinha adormecido, para que ela entrasse sem problemas.

E ela achou isso péssimo, porque o medo voltara. O cemitério era assustador, assim como a mansão e mais ainda a cripta. Estava de dia, e era bem claro, mas o lugar deserto, as arvores longas, escuras, secas e tortas, como se fossem pessoas se contorcendo de dor, presas no solo, amaldiçoadas...

Os galhos das arvores pareciam braços se esticando para agarrar Ana Maria e, quando o vento, se era mesmo o vento, fazia os galhos balançarem e se encostarem aos vidros do carro, ela se arrepiava e tremia.

Então, o carro parou. Não entendeu como nem porque o carro tinha parado, pois ela não freara nem mexera nas chaves, mas mesmo assim o carro parou. Ela ainda tentou dar a partida, não funcionava. Então, ela olhou para a janela e viu que estava em frente à cripta do vampiro. Uma cripta... ela nunca tinha visto uma cripta antes, só em filmes de terror...

A cripta ficava dentro de uma capelinha abandonada, uma pequena casa de pedra, muito branca, talvez de mármore. O fato é que ela parecia ter sido abandonada há séculos. Mesmo de dia, era escuro, por causa das sombras das arvores altas e tortas que enchiam aquele cemitério. E a porta da capelinha, que dava acesso à cripta estava coberta de poeira e teias de aranha.

O vento frio assobiava e fazia os galhos balançarem e projetarem suas sombras no chão, e Ana Maria tinha cada vez mais medo. Era muito assustador, de fato. Mesmo assim a moça ainda teve coragem para ir até a cripta. Deveria entrar nela e matar o vampiro com uma estaca no coração, como seu tretatetataravô tinha lhe explicado. Tremia, coitada... mesmo assim, ela conseguiu andar até a porta da capelinha.

“Lá dentro, a cripta, e na cripta, o vampiro! Lá dentro, a cripta, e na cripta, o vampiro! La dentro...” Ana Maria repetia para si mesma, para se dar coragem. Tinha uma grande cruz pendurada no pescoço, um martelo na mão direita e uma estaca na mão esquerda. Abriu, pois, a porta da capelinha. Ela era iluminada por uma janela, e se via sombras. Então, uma das sombras se moveu, e cobriu Ana Maria, que viu uma mão tentando atacá-la.

- Aiiiiiiii!

A moça saiu correndo da capelinha e foi até o carro. Não, ela não teria nem roupas finas nem jóias, mas precisava sair logo daquele lugar horrível, por sua própria vida, tinha um monstro lá, ele iria matá-la, ele...

E Ana Maria sentiu uma mão agarrar ela. Virou-se, era seu antepassado.

- Ah, tretatetataravô, graças a Deus é você. Desculpe-me, desculpe-me, mas não posso! Eu tenho medo, por favor, não me obrigue, não... aí, o que é isso?

Isso era o tretatetataravô de Ana Maria abaixando as calças dela, e logo depois as calcinhas. Ele a despiu da cintura para baixo, e então foi até um banco de pedra que ficava entre duas lápides, onde os visitantes do cemitério deveriam descansar, muitos anos atrás, e que naquele momento estava meio encoberto pela relva e por arbustos, sinais da falta de cuidado. Mas para o que o tretatetataravô de Ana Maria queria fazer o banco servia.

O tretatetataravô de Ana Maria vinha carregando ela no colo, como se fosse uma noiva, apesar dos protestos de sua descendente, até o banco, onde ele se sentou, e deitou Ana Maria em seu colo, com o bumbum para cima. Era um belo bumbum, mais branco que o resto do corpo, pois embora Ana Maria fosse mulata ela não costumava se bronzear de fio dental e não mostrava suas nádegas na praia ou na piscina. Além do mais, ela estava pálida de medo, primeiro do cemitério, depois do vampiro, e agora da surra que levaria, e isso clareou ainda mais seu bumbum liso e redondo. Bem que Ana Maria tentou escapar, mas ela estava presa com firmeza em cima das pernas do tretatetataravô, por uma força que parecia ser sobrenatural, pois não conseguia alcançar o bumbum para protegê-lo com as mãos, nem pular fora do colo do tretatetataravô por mais que esperneasse. Só podia mexer os braços e as pernas, e assim ela se parecia ainda mais uma criança pequena no colo do papai ou do vovó, com o bumbum de fora, esperando seu castigo.

Então, vieram às palmadas. O bumbum de Ana Maria recebeu, completamente desprotegido, vários golpes.

- Aiiii... pare, pare, por favor, meu tret... senhor antepassado, por favor, pare! Ai, ai...
- É o premio de sua covardia! – disse o antepasssado de Ana Maria, e depois ele se calou, se concentrando nas palmadas.

O tretatetataravô da Ana Maria batia forte, e mantinha um bom ritmo. Suas palmadas doíam muito para um fantasma do século XVI. Ele batia sempre em um lugar diferente, na parte de cima e na parte de baixo da nádega esquerda e da nádega direita, às vezes também na parte de cima das coxas, mas essas vezes eram mais raras, as palmadas atingiam principalmente o centro do bumbum da caçadora de vampiros. Em certo momento, Ana Maria parou de tentar escapar ou deter a surra. Parou de se debater. Baixou a cabeça, cansada e chorando, um choro baixo, sentido. Foi quando seu tretatetataravô parou. Ele pegou de volta a estaca e o martelo, que tinham caído, e entregou a Ana Maria, dizendo:

- Agora, vá matar aquele vampiro!

Chorando ainda, Ana Maria foi até a cripta. Ainda se voltou para seu tretatetataravô, mas ele já sabia o que ela queria e disse:

- Não, vai sem calças e sem calcinhas! Da próxima vez você saberá que não se deve fugir.

E assim, com o bumbum de fora, Ana Maria entrou na capelinha e foi até a cripta. Estava frio, mas ela não ligava para isso, o calor que vinha de seu bumbum aquecia bem o resto do corpo. Além do mais, ela estava com muita vergonha agora, ainda bem que no cemitério não havia ninguém. “Tomara que aquela vigia não acorde logo agora”, pensava ela. Certamente seria muito humilhante ser vista com o bumbum de fora por um estranho, e sem roupa ou toalha por perto para se cobrir. Pior ainda, porém, eram os hematomas que marcavam suas nádegas. Mesmo não sendo um bumbum muito branco, dava para qualquer um ver que tinha sido ferozmente castigado com várias palmadas. Felizmente, o vigia não acordou, e Ana Maria foi até a cripta, onde o maldito vampiro dormia.

Ela sentia uma coisa muito estranha: ódio pelo ser das trevas. Admitia, antes, que era preciso matá-lo, mas ela não tinha tido ódio até agora. É que agora havia um motivo: por causa daquele vampiro, ela tinha apanhado no bumbum, e tinha sido uma surra forte, ela com certeza ficaria sem poder sentar por vários dias. E por isso odiava o vampiro.

Isso facilitou sua missão. Quando entrou na cripta dentro da capelinha, ela removeu com facilidade a tampa do caixão (certamente o tretatetataravô a tinha ajudado) e posicionou a estaca no coração do vampiro com a mão esquerda. A direita golpeou a estaca com o martelo, e logo a madeira penetrou no peito do monstro. Muito sangue começou a jorrar do peito do vampiro, manchando sua camisa fina, de gentleman, e ele abriu os olhos, em direção ao céu, como se entregando, enfim, sua alma a Deus, depois de anos e anos como uma aberração assassina na terra dos homens. Ele tentou ergue os braços e atingir Ana Maria, mas o crucifixo no peito dela o fez cobrir os olhos. Ele estava enfraquecido, incapaz de se defender dos golpes do martelo e da estaca. Depois de cinco minutos, o teto da capelinha caiu, sem atingir Ana Maria, mas inundando a cripta de sol, e isso destruiu de vez o vampiro. Ele deu um ultimo grito de desespero, antes de seu corpo começar a se desmanchar. Ana Maria percebeu que não precisava mais continuar a golpear a estaca com o martelo, e se afastou. O sol fez o vampiro virar cinzas, terminando com uma maldição para sempre.

Quando Ana Maria ia saindo da capelinha, ela encontrou suas calças e calcinhas presa em um dos galhos da arvore, perto do carro. Ela se vestiu, e seu bumbum ardeu ao contato com o tecido. Mas tinha acabado, ela tinha matado o vampiro e agora ia para casa. No carro, ela viu que seu tretatetataravô tinha deixado uma almofada, para ela se sentar. Bem que ela estava precisando! Com uma almofada protegendo seu bumbum, portanto, Ana Maria voltou para casa.

__________________

Quando Ana Maria chegou em sua casa, sua mãe estava a esperando.

- Onde você foi, filha?
- Fui visitar uma amiga, mamãe.
- Ah... bem, alguém deixou um pacote aqui para você.
- E onde ele está?
- No seu quarto.

De fato, lá estava um pacote, e dentro dele estava um lindo vestido de seda, o que Ana Maria tinha visto no espelho. E jóias, muitas jóias, pérolas, diamantes, safiras e rubis... com o vestido, um bilhete:

“Cara descentente,

Eu sei que você deve está furiosa por ter apanhado no bumbum com seu tamanho. Isso é bom: a raiva espanta o medo. Você deve saber já, mas de qualquer forma eu digo: sua missão de hoje foi à primeira, logo você terá que sair mais vezes para matar mais vampiros. E saiba, o de hoje foi até um dos mais fracos, não quisemos fazê-la enfrentar um mostro antigo e poderoso como Drácula, por exemplo. A idéia é te treinar com os mais fracos, para que você enfrente depois os mais poderosos. Se eu sinto alguma culpa, algum remorso? Sim, um pouco, afinal não é sua culpa se há vampiros e qualquer moça normal teria medo de matar um deles, como você teve. Lamento, mas eu tenho uma escolha: ou deixo os monstros vivos, aterrorizando donzelas inocentes e criando mais criaturas malditas como eles, ou te obrigo a matar um por um, mesmo que precise te encher o bumbum de palmadas para você perder o medo. Assim, escolhi a segunda alternativa. Claro que seu bumbum é importante. Mas a vida das vitimas dos vampiros é mais ainda.

Eu vou lhe dar um conselho, para seu bem: esqueça as palmadas ou, se não puder esquecer, aprenda a gostar. Divirta-se com o vestido e as jóias, vá a muitas festas. Deixar de caçar vampiros, tão seco, você não irá.

Desejando muito bem a ti, apesar de tudo,
O senhor antepassado”

Ana Maria rasgou em picadinhos o bilhete e sentiu vontade de fazer seu antepassado engolir todo papel. Mas logo a raiva passou, quando reparou melhor nas jóias e no vestido. Ela o vestiu, e as jóias, e se olhou no espelho. Estava linda, deslumbrante. Estava tão linda que esqueceu das palmadas e se sentou, pulando logo em seguida com uma cara de dor, e esfregando o bumbum com uma expressão meio magoada... por mais linda que estivesse, ainda era cedo para poder se sentar sem almofada.

Estou tentando ver se esse serviço aceita imagens, e quais imagens.

        Décidément, je vois des fessées partout !

Funcionou!

Peguei a imagem aqui.

De autor anônimo. Pescado na net por Framarion

(obs. isso está escrito na variante Lusitana do Português. Tenham isso em mente e divirtam-se, pois o texto é um dos melhores que já lí.) _CF

A Arte do Spanking

para:

meninas sossegadas (MS),

meninas marotas (MM), e

meninas realmente mal comportadas (MRMC)

Nota: O spanking não é algo que deva ser utilizado para realmente magoar a outra pessoa, se se sentir zangado com ela. É uma actividade mutuamente consentida, entre duas pessoas adultas (no sentido legal do termo). Se você não é uma pessoa adulta, este texto não é para si.

Outra nota: Durante todo o texto, vamos assumir que a parte que aplica o spanking é um rapaz, e a parte que o recebe é uma rapariga. Isto não quer, de maneira alguma, dizer que tenha sempre de ser o rapaz a parte dominadora. Também é possível que seja entre duas pessoas do mesmo sexo. Também iremos falar de coisas como "ordens", que devem ser entendidas pelo leitor como pedidos, cujo contexto obriga ao consentimento implícito da rapariga.

Ainda outra nota: É essencial que, antes do spanking, ambas as partes concordem com o tipo de castigo, a sua duração, e *importante*, combinem uma palavra que, ao ser dita por qualquer delas, termina tudo imediatamente.

meninas sossegadas (MS)

As MS são isso mesmo: sossegadas. Não costumam portar-se mal, e por isso o castigo deve ter em conta a ausência de antecedentes graves e mostrar benevolência.

A melhor maneira para castigar uma MS é a tradicional posição "dobrada sobre o colo", em que o rapaz está sentado na ponta da cadeira ou da cama, de modo a que a MS possa dobrar-se sobre o colo dele, ficando a sua barriga apoiada sobre as pernas do rapaz. Não se pretende causar desconforto exclusivamente com a posição em que ela se coloca, por isso deve ter-se o cuidado de, nas primeiras vezes, deixar a MS adaptar-se como lhe for mais confortável.

É muito possível que a MS, confrontada com a ordem de assumir a posição de castigo, se mostre falsamente arrependida, procurando mesmo demovê-lo de o aplicar. Não se deixe enganar pela voz doce e suplicante em que algumas raparigas são especialistas. Pense no que é melhor para ela! Um bom correctivo agora poderá evitar muitas situações desagradáveis no futuro. Atenção, que ela deve ser convencida a colocar-se em posição apenas com ordens, e nunca com violência física.

Muitos principiantes perguntam-se se a rapariga deverá usar saia durante o spanking, conforme indicam as fontes mais ortodoxas (escola de Viena), ou se se poderá permitir o uso de calças, tão frequente na bibliografia da escola de Miami. Há que ter em conta que as calças, uma vez baixadas até ao joelho, provocam imobilidade nas pernas, o que não é pretendido. Por isso, acho que o vestuário ideal para a situação de spanking é a saia. Vamos portanto assumir que a rapariga tem uma saia vestida.

Deverá dar-lhe alguns instantes até que ela esteja confortavelmente instalada. Depois levante-lhe a saia, sempre devagar. Assegure- se que esta não volta a descer, o que seria um contratempo desagradável a meio do spanking. As cuecas devem ser cuidadosamente puxadas para baixo, até aos joelhos. É possível que a MS demonstre algum receio nesta altura. Convém ter algumas palavras de conforto, dizendo que tudo passará rapidamente.

Começa-se com umas palmadinhas muito leves no rabo. Ela estará à espera do que se seguirá, ficando progressivamente tensa. Então dá-se a primeira palmada a sério. Observe cuidadosamente a reacção da MS. Uma expressão pouco usual de dor indicará que está a exagerar. A ausência de qualquer reacção indica que está a aplicar pouca força: nesse caso, aumentar progressivamente, até que a MS dê sinais de sentir o castigo. Aguarde alguns segundos antes de prosseguir, desta vez com um ritmo certo e palmadas firmes.

Pode optar por dois métodos. Ou bate sempre na mesma nádega, ou alterna entre a esquerda e a direita. A primeira opção produz mais dor, pelo que se se optar por ele, deve dar- se um maior intervalo entre palmadas. Não se notam variações significativas, em termos de rubor produzido no rabinho, quer se use um método um outro.

Após um certo número de palmadas, páre um pouco e converse brevemente com a MS sobre a maldade feita por ela, fazendo-a compreender que esse tipo de coisas são feias. Mantenha um tom de voz baixo e demonstre tolerância. Leve-a a admitir que se portou mal e merecia o castigo. É fundamental a componente pedagógica.

Após isto, voltar às palmadinhas leves, que deverão depois passar a festinhas, para dar tempo a que o rabinho perca aquela cor mais rosada. Acompanhar com palavras de conforto.

Algumas pessoas, cometendo um grave desvio ao método, acham que esta é uma boa altura para deixar a mão descer até à vulva da MS e massajá-la, até se sentir humidade.

Após o spanking, convém conversar com a MS, para trocar impressões sobre o que aconteceu. Resulta melhor se durante a conversa estiverem na horizontal, estafados por alguma actividade que tenha ocorrido entre o spanking e a conversa.

Se a MS não voltar a portar-se mal nem falar sobre a experiência nos quinze dias seguintes, provavelmente, você fez alguma coisa mal. Fale com ela e procure perceber o que se passa.

meninas marotas (MM)

Uma menina marota confessará a sua maldade, sabendo de antemão que será castigada. Caso seja a primeira vez que ela lhe faz uma confissão deste género, talvez peça que o castigo seja leve. Tenha isso em consideração.

Irá ser preciso um chinelo. O ideal é que seja um chinelo com sola de couro genuíno, pouco ou nada gasta. Rejeite liminarmente as solas sintéticas.

Um acessório opcional é o espelho de grandes dimensões, que se coloca de maneira a que a MM possa ver a zona castigada. Espelhos desses costumam ser vulgares nas casas-de- banho (fáceis de retirar).

Mande a MM ir buscar o chinelo (não deixe o seu cão presenciar esta parte, que lhe causaria dúvidas e perplexidades perfeitamente desnecessárias). Como já discutimos anteriormente (ver parte 1), é conveniente que a MM vista saia. A MM deverá agora assumir a posição "dobrada sobre o colo", com a saia puxada para cima, e as cuecas baixadas, como também foi descrito na parte 1.

Pela natureza do castigo, é possível que a MM tente abandonar a posição antes do fim, ou pelo menos, fazer algum movimento instintivo de auto-defesa. Mantenha-a quieta, pousando-lhe os pulsos sobre as costas dela e mantendo-os aí. Em alternativa, pode colocar-lhe firmemente a sua mão sobre as omoplatas, imobilizando-a. Se não for dita a palavra de segurança, deve manter a MM em posição.

Comece com uma série de meia dúzia de chineladas dadas com força moderada, seguida de uma pausa. Isto fará com que o rabinho dela fique bastante sensível, e com uma agradável cor rosada.

Recomece depois, com nova série, mais longa, tendo em conta que desta vez vai magoar mais, mesmo que a força seja a mesma. É altura para uma nova pausa, desta vez para fazer festinhas no rabinho e conversar um pouco sobre o motivo do castigo, levando-a de novo a reconhecer a sua culpa e a prometer não tornar.

Vários autores fazem notar que, neste ponto, a MM estará a pensar no que há-de fazer para merecer um novo castigo. É um aspecto perfeitamente natural, resultante da natureza perversa das mulheres. Contrariamente ao que alegam algumas correntes da Teologia, os pensamentos não devem castigar-se.

Mantenha a MM em posição com a mão que segura o chinelo, enquanto a mão livre verifica o estado dos mamilos. Se ficarem duros (ou se o estiverem já), significa que a MM está a gozar consigo. Não só pensa já na próxima maldade a fazer, como ainda está a tirar partido da situação!

Roce levemente com o chinelo no rabinho dela durante alguns segundos, após o que deverá dar as últimas chineladas, desta vez com bastante força, e por isso limite-as no número.

Mande a MM levantar-se, e você fará o mesmo. Agora chegou o momento em que ela deve pedir desculpa de joelhos. Isto deve ser feito com ordens verbais, sem recorrer a encorajamento físico. Tenha à mão uma toalha ou uns lenços de papel, para o caso de a MM não querer engolir tudo, ou não querer de todo engolir. Estamos a partir do princípio que não é usado um preservativo: essa é uma questão que transcende o âmbito deste texto.

Pode acontecer que a MM diga posteriormente que prefere os castigos do tipo descrito na parte 1. Isso não significa que você tenha feito alguma coisa mal, mas apenas que pessoas diferentes preferem coisas diferentes.

meninas realmente mal comportadas (MRMC)

Uma menina realmente mal comportada (MRMC) tem ostensivamente atitudes reprováveis, apenas com o intuito de provocar o castigo. Um bom exemplo é circular na via pública com mini-saia (a ausência de cuecas constitui severa agravante, especialmente se ela lhe sussurrar esse facto ao ouvido).

Para castigar uma MRMC, precisará de uma régua. Escolha uma de madeira, evitando as de plástico. 40 ou 50 cm é o comprimento ideal.

Ordene à MRMC que se dispa. Como qualquer bom torcionário lhe dirá, uma mulher sentir- se-á mais intimidada se for mandada despir- se, do que se for despida por outra pessoa.

Coloque-lhe um pequeno tapete ou toalha sob os pezinhos, para evitar que tenha frio neles.

A MRMC deve agora assumir uma posição de pé, com as mãos apoiadas numa mesa, e com as costas a fazerem 60 graus com a horizontal.

Coloque-se ao lado dela, a alguma distância, de modo a poder dar-lhe as reguadas no rabo sem que os seus movimentos sejam atrapalhados por qualquer parede ou objecto. Também deve poder ter uma visão clara da cara dela.

Encoste-lhe a régua ao rabinho. Volte a explicar-lhe por que vai ela ser castigada. É bastante improvável que a MRMC mostre remorsos, podendo mesmo deixar transparecer algum sinal de impaciência.

Afaste um pouco a régua e dê a primeira reguada. Se ela der um pequeno passo à frente quando sentir o castigo, não hesite em ordenar-lhe que volte à posição inicial.

A MRMC deve contar, em voz alta, o número de reguadas. Não dê a próxima enquanto não a ouvir dizer o número. Isto serve para que ela possa ter uns instantes de pausa se achar necessário.

No entanto, não recorra àquele truque bastante desagradável que consiste em perguntar-lhe, quando acaba, por que não contou o número zero, fazendo voltar tudo ao princípio. Trata-se de uma atitude bastante pueril, própria de instrutoras de escutismo e sargentos dos comandos (nestes últimos em relação a flexões, note-se).

Tenha cuidado. Uma régua de madeira é hoje em dia bastante difícil de encontrar e as que existem em casa das pessoas são geralmente artigos de grande estima, provavelmente bastante antigos.

Inicie uma cadência moderada. As reguadas devem ser dadas de uma forma decidida, mas sem raiva. Ao atingir o rabinho, a régua deve produzir um som seco característico. A literatura da área aconselha a fustigar ambas as nádegas simultaneamente, mas isso não quer dizer que você não possa fugir por uma vez ou outra à doutrina vigente.

Dada a natureza extremamente perversa da MRMC, é possível que ela dê sinais de estar a ter prazer com tudo isto. É um problema bastante debatido nas "mailing lists" e até agora ninguém chegou a uma conlusão definitiva sobre como o evitar. A estratégia concensual é aumentar a força, até que ela vocalize gemidos de dor, em vez de gemidos de prazer. Mas, como disse, é uma matéria ainda muito controversa, que é deixada ao critério do leitor.

Acabadas as reguadas, deve fazer uma pequena pausa. Você deve estar algo cansado e merece um momento de repouso. Sente-se um pouco e beba um chá. Depois disso, a MRMC deve adoptar a mesma posição, mas desta vez com as costas a fazerem 30 graus com a horizontal. Note que durante a pausa, ela não abandona a posição inicial.

Lubrifique generosamente o ânus da MRMC com vaselina (caso não use preservativo), ou com uma gordura natural como a manteiga ou margarina (caso use preservativo).

Após tudo acabado, converse um pouco com ela para trocarem impressões sobre o que se passou, e tomar nota de algum aspecto que ela não tenha gostado.

fim

E uma última coisa: É possível que algumas partes deste texto contenham informação inexacta ou errada. É ao leitor que cabe a responsabilidade de decidir se o conteúdo é ou não aceitável e se vai ou não usar a informação aqui presente. O autor, como não podia deixar de ser, declina qualquer responsabilidade.

Este conto tem spanking leve, spanking pesado e humilhação.



Ela sempre foi muito arteira. E isso sempre me incomodou. E ela sempre soube disso.

Por muito tempo eu tentei conversar com ela, pedir para ela parar de fazer tanta coisa errada. Ela não tinha necessidade nenhuma. Mas ela não parava. Eu comecei a desconfiar que ela só queria mesmo era me irritar, e com o tempo a desconfiança se tornou certeza.

Um dia eu disse a ela que se ela não parece eu lhe daria umas palmadas.

- Palmadas como? – ela perguntou.
- Eu te deitarei no meu colo e te darei 40 tapas no bumbum.

Ela se assustou e por um tempo deixou de lado suas artes. Mas só por um tempo mesmo, acho que só um mês. Depois voltou a suas artes com intenção evidente de me deixar irritado por farra.

Eu agüentei um tempo sem reclamar, mas ela insistia em testar meus limites. Repeti a advertência então, e ela voltou a ficar um tempo sem aprontar. Mas esse “tempo” foi menor ainda desta vez, só duas semanas, depois das quais ela de novo me aporrinhava. E eu tentei novamente agüentar calado, mas logo ela já passava da conta, então a adverti de novo. Depois houve outra pausa em sua rotina de artes e mal-criações. Uma pausa menor ainda, uma semana. E depois eu agüentei calado suas sapequices até ela passar dos limites, e a adverti, e ela parou por um tempo para voltar a aprontar novamente até eu adverti-la novamente...

A única mudança registrada nesse padrão era que as folgas que ela dava às traquinagens eram cada vez menores. De um mês para duas semanas, depois uma semana, depois 6 dias, 5, 4, 3... Um dia eu a adverti, falei nas 40 palmadas, e ela simplesmente riu na minha cara e eu entendi que não teria nem meia hora de sossego. De fato, no mesmo minuto ela voltava a me irritar, por prazer em me ver irritado e mais nada.

Eu suspirei, olhei para o céu. Depois olhei para ela, e para os olhos dela. E andei calmamente para ela, e quando cheguei perto eu disse:

- Bem, hoje eu te darei as 40 palmadas.

Sua primeira reação, como eu previa, foi rir na minha cara. Mas o riso sumiu quando ela se viu deitada de bruços no meu colo.

- NÃO SE ATRE... AI! PARA! AI! AI! SEU FILH... AI!

E assim eu dei quarenta tapas em seu traseiro. Alias, nos fundilhos de suas calças jeans. Mesmo assim doeu bastante. Suas grandes nádegas rebolavam desordenadamente, enquanto ela sacudia seus braços e esperneava como louca, tentando inutilmente escapar das palmadas.

- PARA! PARA! AI AI AI!

Eu descia a mão forte no meio e na parte inferior da nádega esquerda, depois no meio e na parte inferior da nádega direita, tentando sempre variar. Ela xingava e gritava, mas eu não parava. Mentalmente contava as palmadas, e só parei na quadragésima, como havia há muito tempo prometido.

Quando parei eu disse a ela:

- Bem, agora você sabe que falo sério quando eu digo que posso te dar palmadas.

Ela não respondeu. Preferiu me olhar de lado, emburrada e com os braços cruzados. Eu tentei alisar seus cabelos, ela me repeliu. Eu ri, e a deixei. Ela então me deixou em sossegado por dois ou três meses. Mas logo voltou a aprontar!

Era evidente, nessa altura, que ela tinha prazer em me contrariar e me irritar. Eu tentava me resignar, pensando ainda nas palmadas que tinha lhe dado. Esse pensamento me acalmava, me sossegava, e de certa forma me consolava. Mas ela abusava muito, demais! E então eu voltei a adverti-la:

- Você já sabe o que espera seu traseiro, minha cara, se continuar desse jeito.

E enquanto falava mostrava minha mão quadrada, sustentada por um braço forte.

Mas ela não parou! Mal acabava de falar e ela já aprontava de novo, rindo quando percebia que eu estava realmente irritado. Suspirei, olhei para cima, olhei depois para ela, e avancei até ela. Seu riso safado logo se tornou amarelo, e como ela visse em meus olhos que eu estava determinado tentou correr. Mas eu a alcancei facilmente e a deitei de bruços em meu colo, para mais 40 palmadas sobre sua bunda protegida pela calça jeans, por coincidência a mesma de surra de poucos meses antes.

- PARA! PARA! SEU MALDITO, SEU FILHO DA PUTA! PARA COM ISSO, PARA! AI, AI! PARA!

Seu comportamento mudou pouco, também, exceto por me xingar mais que chorar. Só essa diferença eu notei. Eu também a surrei do mesmo jeito: Uma palmada no meio de uma das nádegas e depois na parte de baixo da mesma nádega. Depois no meio e na parte de baixo da outra nádega. E assim até completar 40 palmadas.

O fim da surra também foi quase a mesma coisa: Eu terminei, ela saltou do meu colo, esfregou o traseiro, olhou para mim emburrada por uns minutos e me deixou. Eu suspirei, pensando comigo mesmo: “bem, agora ela me deixará em paz por uns meses”...

Eu me enganei: A pausa que ela me deu foi de pouco menos de um mês. Suas artes e pirraças voltaram a fazer parte da minha vida, e ela novamente se ria me vendo contrariado e irritado. Eu não percebia ainda o mistério que havia por trás de tal comportamento, e por isso me surpreendia por ela ter superado a surra antes do que eu esperava. Era uma mulher forte, eu tinha que admitir. A solução então foi uma surra, em troca de mais um tempo de alívio. E desta vez as 40 palmadas me deram 3 semanas de sossego, ou um pouco mais que isso.

E depois, duas semanas, e uma semana... Depois, 6 dias, 5, 4...

Um dia eu a deitei no colo e dei as já tradicionais 40 palmadas, esperando por sossego. Mas qual! De tarde ela já me irritava de novo e dei 40 palmadas de novo. Pensei que levando duas surras num dia só ela se acalmaria. Mas me enganei de novo: no dia seguinte lá estava ela a me aporrinhar, rindo de minhas contrariedades.

Então eu decidi fazer uma alteração nas surras. Eu a adverti que ela levaria 40 palmadas, ela riu na minha cara. Então, olhei para cima, suspirei, olhei para ela, e andei até ela. Ela me olhava com um sorriso debochado, e pelo jeito já nada tinha mais medo de apanhar nas nádegas, mas o sorriso sumiu quando eu falei:

- Bem, você vai apanhar sem sua calça jeans. abaixe-a.
- O que?
- Você entendeu direito. Abaixe as calças.
- Não!
- Se você se recusar eu mesmo abaixarei suas calças e aí será pior.

Ela me olhava, incrédula. Mas eu estava falando sério. Fiz menção de desabotoar suas calças, ela então se adiantou, e arriou suas calças. Olhava-me sem graça, com medo e com vergonha. Quando suas calças tinham sido arriadas eu a deitei de bruços no meu colo e comecei a bater em seu traseiro, protegido pelas calcinhas de algodão.

- AAA-AAAIII... AI, AI... NÃO, PAR... AI! AI! PARE! PARE! AI! POR... FAVOR... AI AI AI!

Um tapa no meio da nádega esquerda, depois na parte de baixo da nádega esquerda. Depois no meio da nádega direita, depois na parte de baixo da nádega direita. 40 tapas. 40 palmadas nas nádegas... Tenho que dizer que as palmadas têm um som bem diferente, mais alto e mais agudo, quando são dadas sobre as calcinhas. Dava para ver sua pele se avermelhar por baixo das calcinhas, e na parte de suas nádegas que não estavam protegidas pelo tecido eu vi as marcas de meus dedos. Eram pequenas marcas, é verdade, mas davam uma boa idéia de como seu bumbum estava bem colorido.

Quando a levantei, ela me olhava com um pouco de medo, não tanto emburrada como nas primeiras vezes. E estava envergonhada também. Certamente a dor era grande, e de fato por uns dias ela não pode sentar.

Eu tive então uns meses de sossego, depois dos quais ela voltou a me atormentar com suas artes. E de novo agüentei calado, fingindo ignorar suas provocações. Mas minha paciência, infelizmente, não é infinita. E assim eu um dia me levantei, andei até ela, que me olhava com expressão de desafio, e mandei-a arriar suas calças. Ela obedeceu, e eu a deitei no colo para mais 40 palmadas. Nessa surra ela me xingou mais que na primeira, e esperneou mais também, agindo de modo menos submisso. Quando terminei ela estava me encarando de forma emburrada, como nas primeiras surras sobre as calças, e muito menos envergonhada. Eu então senti que o ciclo recomeçaria.

E de fato ela me deu menos tempo de sossego depois da segunda surra sobre as calcinhas, pouco mais de um mês. E de novo voltou a ser A Insuportável! Eu bem que tentei agüentar quieto, sossegado em meu canto, mas foi impossível, ela fazia TUDO para me irritar! E dei então uma terceira surra, mais 40 palmadas em seu traseiro, protegido pelas calcinhas. Quando terminei, ela de novo me olhava emburrada. E me deu menos tempo ainda de sossego, pouco mais que três semanas. E depois, só duas semanas. Depois, só uma semana. E só 6 dias, 5 dias, etc...

Mesmo assim foi duro de acreditar que ela seria capaz de agüentar duas surras apenas de calcinhas no mesmo dia, 40 palmadas de manhã e 40 palmadas de tarde. Deveria depois ficar uns dias sem sentar, a lamentar a pobre sorte de suas nádegas, mas não: no outro dia estava ela já a me provocar, como se gostasse de andar por aí com o traseiro vermelho!

Bem, esperei uma semana, pois queria que ela se recuperasse bem das 80 palmadas no mesmo dia, e então resolvi variar novamente o castigo. Então, cansado de suas brincadeiras de mal-gosto, eu me levantei, andei até ela, muito calmamente, e mandei ela arriar suas calças. Ela me encarava debochada, rindo do meu esforço para ter um pouco de sossego, mas o sorriso cínico não resistiu à segunda ordem:

- E as calcinhas.
- O que?
- Isso mesmo.
- Não!
- Bem, eu mesmo as abaixarei.
- Não, não precisa. Eu arrio minhas calcinhas...

Ela de fato arriou as calcinhas, que ficaram na altura dos joelhos, e eu lhe dei as 40 palmadas, o castigo habitual daquela moça que não se comportava bem de outra maneira. Primeiro se via as marcas dos meus dedos, depois todo seu traseiro estava avermelhado. O som das palmadas era ainda mais agudo e um pouco mais alto sobre o bumbum pelado que sobre o bumbum protegido pelas calcinhas. Ela já não gritava, não chorava, nem mesmo ousava pedir piedade. Simplesmente gemia baixinho, sem olhar para mim, sem fazer nenhum gesto com os braços ou as pernas. Quando essa primeira surra nas nádegas peladas terminou eu a levantei e ela se afastou de cabeça baixa, sem olhar para mim. Estava envergonhadíssima! Humilhada pela surra em pleno traseiro nu! Admito que tive um pouco de pena dela, mas também senti um grande alívio: teria sossego definitivamente.

Teria! Ah sim, teria!

Qual o que! Ela realmente me deixou em paz depois de uns meses. E voltou às habituais travessuras. Algumas eram até engraçadinhas e eu simplesmente balançaria a cabeça, sorrindo, se fosse só uma vez ou outra. Ou nem notaria. Mas ela era uma peste! Pentelhava, pentelhava, e pentelhava sem nenhuma razão especial. Gostava de me ver irritado, simplesmente. Bem, depois de uns meses, como já falei, eu me levantei de uma cadeira, andei até ela, mandei-a arriar as calças e as calcinhas, e a deitei no meu colo, dando-lhe as 40 palmadas, alternadas, para que as marcas vermelhas dos meus dedos enfeitasse todo seu bumbum.

E ela me xingou. Gritou. Esperneou. Esbracejou. Esmurrou-me. Tentou mesmo me atingir com os calcanhares. Mas eu a segurei bem firme, e só a deixei sair do meu colo quando acabei as 40 palmadas. Emburrada e desafiadora, ela me encarou por um tempo. Depois vestiu as calcinhas e as calças e saiu, pisando fundo e batendo a porta. Eu já sabia o que viria: um ou dois meses de sossego, e outra surra. Depois algumas semanas, e outra surra. Depois alguns dias, e outra surra. E uma surra depois de três dias, outra depois de dois dias, e uma por dia, depois duas por dia! E ela fazia cada escândalo quando eu lhe dava palmadas! Gritava, xingava, mexia os braços, as pernas, tentava escapar, tentava me atingir. E de raiva, depois, se levantava do meu colo chutando cadeiras, quebrando objetos, batendo as portas, me xingando...

Um dia, depois das habituais quarenta palmadas, ela se comportou tão mal que eu a chamei de volta e mandei-a novamente arriar as calças e as calcinhas, para outra surra poucos minutos depois da primeira. Ela estava ainda com a bundinha bem vermelha, e por isso depois da nova surra já não se distinguia sequer as marcas dos meus dedos: ela estava um vermelhão só. Tinha até bolhinhas, e parecia está inchado. Mesmo assim a nova surra não mudou seu comportamento. Alias, piorou: Ela, além de me xingar, pisar fundo, encarar-me desafiando, e quebrar tudo ao alcance, ainda chorava e bem alto, quase estourando meus tímpanos.

Confesso que fiquei um pouco desanimado, pois era evidente que o aumento da dor física durante o castigo não a corrigia. Faltava alguma coisa, que a mantinha comportada depois de uma surra, e que funcionava por um tempo (pelo menos).

Pensando na primeira vez em que a surrei por cima das calças, na primeira surra por cima das calcinhas e na primeira vez na bunda nua, eu descobri: era a vergonha. Quando ela se envergonhava da surra, a surra funcionava. Sem vergonha, não funcionava. Surrá-la, portanto, por mais doloroso que pudesse, não adiantava nada se ela não tinha vergonha. Ela teve vergonha de apanhar no bumbum quando apanhou vestindo calças jeans, depois quando na primeira vez que apanhou de calcinhas, e depois na primeira vez que apanhou na bunda nua.

Foi quando eu tive a idéia da próxima surra. Resolvi deixá-la aprontar por uns dias, pois queria que ela se recuperasse bem. Ela aproveitou bem o tempo me perturbando com uma crueldade rara. Ela me fazia tremer de raiva e uma ou duas vezes eu até tive medo de um enfarte. É claro que ela sabia tudo isso, e como me fazia sofrer. Ela estava determinada a me fazer dar-lhe outra surra. Pensava que eu estava me controlando para nunca mais bater nela, mas se enganava: Eu queria, sim, que ela se recuperasse bem. Eu acompanhava sua recuperação vendo-a se sentar. Nos primeiros dias depois de levar as duas surras, ela não se sentava de jeito nenhum. Depois se sentava de ladinho, fazendo caretas, e usando uma almofada. Uma semana depois, ela já sentava normalmente, mas mesmo assim eu esperei por mais três dias para ter certeza que os efeitos da surra tinham passado.

E então ela lá estava me perturbando. Eu olhei para o céu, contei até 10. Depois olhei para ela, que me encarava debochada. E me levantei da cadeira. E andei até ela. E então falei:

- Entrega-me suas calças.

Ela entranhou, pois esperava que eu a mandasse arriar as calças, simplesmente, mas obedeceu.

- E as calcinhas.

Ela me entregou as calcinhas também.

Eu dobrei as calças, e as deixei em cima da mesa, junto com as calcinhas. Depois voltei para junto dela e disse:

- Agora, vamos sair.

Ela estranhou mais ainda, e acho que começou a imaginar o que eu tinha em mente.

- Sair? Mas... para onde?
- Vamos para o parque da cidade.

Ela ficou branca, pálida como nunca a vi na vida, entendendo o que aconteceria.

- Mas... é de noite, e o parque está fechado.
- Eu subornei um guarda ontem, disse que queria entrar lá com uma mulher e paguei para ele me deixar passar.

Ela, além de pálida, começou a tremer:

- Então dá minha calça!
- Não. Você vai lá nua da cintura para baixo.
- NÃO!
- Sim. Você vai apanhar no parque da cidade hoje.

Ela tremia e gesticulava, toda sem jeito, e pálida como cera.

- Não... por favor...
- Vamos!

Ela não teve alternativa senão me acompanhar. Pediu-me para descer pela escada, mas eu insisti em usar o elevador. Ela tinha medo de cruzar com outra pessoa no caminho, e essa outra pessoa ver ela com a bunda de fora, indo para o parque apanhar, mas eu não queria alívio para a vergonha que ela tinha. Então entramos no elevador, e ela escondeu a cabeça com um braço, encostando o rosto na parede do elevador. Com o outro braço ela procurava tampar a bunda, mas seu traseiro era muito grande e não deu para cobri-lo totalmente.

Paramos no térreo. Ela estranhou porque não descemos na garagem, e eu disse:

- Hoje eu resolvi estacionar o carro na rua.

Ela, totalmente envergonhada, me acompanhou para fora do prédio. A rua estava deserta, mas mesmo assim ela estava pálida e tremia. Escondia a cabeça entre os braços, e sua grande bunda ficou totalmente exposta ao vento. Acho que ela chorava baixinho de tanta vergonha, mas me seguiu fielmente até o carro, no fim da rua.

Quando entramos no carro eu fui para o parque pelo caminho mais longo. Ela ficou calada e sem jeito durante todo caminho, mas pela cara dela estava o tempo todo pensando se alguém a tinha visto com a bunda de fora na rua ou no carro, embora fosse difícil perceber pelo carro. De propósito, eu procurava sempre ficar perto dos ônibus, e quando eu fazia isso ela esticava a camisa para baixo, toda envergonhada.

Quando chegamos ao parque eu estacionei o carro longe do banco onde daria surra, para que ela andasse muito até lá. Desci, e abri a porta para ela descer. Ela desceu muito sem jeito, com uma cara que quase me deu pena. Eu andei bem devagar, e ela, que não sabia para onde deveria ir, teve que acompanhar meu ritmo. Ela estava tão envergonhada que se esqueceu de esconder seu traseiro e me acompanhava roendo as unhas e fazendo caretas de tanta vergonha.

- Aí, e se alguém nos ver? – ela me perguntou, quase chorando.
- Esse alguém saberá que você apanha na bunda. – respondi, com calma.

Chegamos enfim ao banco, e me sentei. Quando a deitei de bruços no meu colo ela deixou escapar um suspiro de alívio, como se dissesse: “Finalmente!” Eu dei então as 40 palmadas.

Eu batia, como sempre, no meio da nádega esquerda, depois na parte de baixo da nádega esquerda. Depois no meio da nádega direita, depois na parte de baixo da nádega direita. Entre uma palmada e outra, no entanto, eu dava um bom intervalo. Eu olhava suas nádegas à luz da lua cheia, e elas realmente ficavam bem vermelhas com meus tapas. Ela, pela primeira vez, apanhou em completo silêncio, pois tinha medo de atrair a atenção de alguém com seus choros e gemidos. Um medo bobo, pois o barulho das palmadas bastava para chamar a atenção de outra pessoa, se houvesse.

Esses intervalos maiores tinham ainda a vantagem de me permitirem bater em seu traseiro com mais força do que nas outras vezes, já que eu tinha mais condições para me concentrar no impacto. Eu pude admirar com calma suas grandes nádegas ficarem rosas e depois vermelhas. Eu pude admirar com calma o belo desenho que meus dedos deixavam em seu traseiro. Ela tampouco tentava se proteger, por dois motivos: Escondia a cabeça com as mãos e queria que a surra acabasse logo. As 40 palmadas duraram cerca de 15 minutos.

Quando acabei eu a levantei do meu colo e depois me levantei. E comecei a andar, com ela ao meu lado, mas não fui na direção do carro.

- Para onde vamos? – Ela me perguntou, com a voz baixinha...
- A noite está muito bonita... vamos passear mais um pouco. Eu não tenho pressa.

Coitada! Ela não ousou me responder. Sua única alternativa foi esconder a cara com uma mão e a bunda com outra. Parei perto de um post para admirar o vermelho de suas nádegas. Uma mão nunca conseguiria esconder seu belo e enorme traseiro, e qualquer um poderia ver que aquelas nádegas tinham acabado de ser surradas.

E andamos pelo parque todo antes de chegar ao carro. Olhei para a Lua, estava grande e bonita. Olhei para as nuvens, tentando adivinhar imagens nas nuvens. Olhei para as estrelas, e percebi as constelações de sagitário, de capricórnio, de leão, de touro... A ursa maior, a ursa menor... O cruzeiro do sul, etc.

Pensei também em ver as árvores de perto, pois elas eram muito bonitas e de variadas espécies, mas me lembrei que ela poderia tentar usar as arvores para esconder o traseiro castigado, e isso eu não queria. Ela deveria passear pelo parque com o traseiro exposto, para sentir toda vergonha possível.

Olhei as luzes da cidade em cima de um morrinho, a paisagem era muito bonita. admirei um córrego, um laguinho, e dei um pouco de farelo para os peixes. A noite estava fria, e acho que o vento frio aliviava as dores do bumbum dela. Mas ela não parecia ter uma cara aliviada, pelo contrário, quanto mais eu demorava mais aflita e ansiosa ela ficava, com medo que aparecesse alguém. Mas eu não me apressava, pois estava gostando do passeio, e de ouvi-la falar baixinho de vez em quando: “que vergonha, meu Deus, que vergonha!”

Bem, o passeio tinha que acabar uma hora, e chegamos ao carro. Entramos, e ela gemeu um pouco de dor quando se sentou. Mas fora isso estava visivelmente aliviada: até chegarmos ao prédio, pelo menos, ninguém poderia ver que ela tinha apanhado.

Eu estacionei o carro fora do prédio de novo, para que andássemos um pouco entre as casas da nossa rua. Ela começou a tremer quando estacionei, mas não ousou falar nada. Andamos pela rua, portanto, até o prédio, e eu não estava muito disposto a apressar o passo. Ela andava ao meu lado, de cabeça baixa, humilhada. Um braço cobria o rosto, a mão do outro braço tampava a bunda.

Percebi um barulho de festa em uma das casas e andei até lá. Quando ela percebeu começou a soluçar de vergonha. Havia gente acordada na casa, mas estavam todos bêbados e não nos perceberam. Ela não soube disso, pois não ousou levantar a cabeça.

Quando entramos no prédio fomos para o elevador. Ela entrou e logo escondeu a cabeça na parede do elevador, tampando o traseiro com as duas mãos. Mesmo assim era visível que tinha apanhado. Paramos no segundo andar e ela tremeu-se toda, dos pés a cabeça, e deixou escapar um “Oh não!”, da mais pura vergonha. Mas não entrou ninguém. Eu que tinha apertado o botão do segundo andar, apenas para me divertir com a reação dela.

Depois entramos no meu apartamento. Ela deu um suspiro de alívio: afinal tinha acabado! Quando alguém batera à porta. Ela estremeceu, pois ainda estava com a bunda de fora, mostrando que tinha levado uma boa surra.

- É a empregada – eu disse – ela parece que veio mais cedo hoje... Eu vou abrir  a porta...
- NÃO! POR FAVOR!
-... mas primeiro vou te dar suas calças e calcinha.

A empregada bateu novamente na porta, e pedi para a empregada esperar um pouco, enquanto ela, com a bunda toda vermelha de fora no meio da sala, esperava humilhada que eu lhe devolvesse as roupas. Eu olhei para ela antes de pegar suas roupas e admirei seu traseiro colorido e ardido. Estava muito bonito.

Eu lhe devolvi as roupas. Ela tentou vesti-las rapidamente, mas demorou porque estava se atrapalhava toda na pressa e com a falta de jeito – de tanta vergonha. Eu esperei e abri a porta para a empregada entrar quando ela se vestiu. A empregada entrou e ela saiu rapidamente, o que provocou certo estranhamento da empregada. Ninguém a viu com a bunda castigada, mas acho que ela está até hoje pensando se alguém a viu ou não, em tão embaraçosa situação...

Isso aconteceu há muitos meses. Ela ainda não me deu motivos para outra surra. É o período mais logo sem palmadas que vivemos. Pelo jeito a vergonha resolveu... Mas eu não canto vitória, pelo contrário: Outro dia uma cigana velha e sabida adivinhou que eu tinha dado um castigo muito cruel numa moça que merecera. E adivinhou também que essa moça aprontará novamente e eu a castigarei novamente...

A cigana disse também que eu e ela ainda seremos muitos felizes. Bem, veremos
Ao começar a namorar aquela ninfetinha, de 18 anos, Bruno não esperava experimentar uma forma de prazer, que não conhecia.

Mariana, era morena, baixinha; bastante geniosa e rebelde. Havia perdido a mãe muito cedo, e morava com o pai, um ocupado executivo, e a irmã mais velha.

Uma noite, Bruno foi visitar Mariana, ligou do celular no caminho, mas ninguém atendeu. Ficou preocupado, pois a namorada disse que não saíria de casa.

Chegando na casa, Bruno tocou a campainha e, novamente, ninguém atendeu. O carro de Mariana estava na garagem, deixando-o mais preocupada ainda. Ouviu então alguns "estalos", muito altos, vindos do segundo andar; mexeu no trinco, e por acaso a porta estava destrancada.

Como tinha intimidade com a família, resolveu subir. Viu que o barulho, cada vez mais alto, vinha do quarto da namorada. A porta estava entreaberta, e quando se aproximou, deu um passo para trás.

Mariana estava deitada de bruços, no colo da irmã, e os "estalos", eram resultado de fortes chineladas, que ela recebia de Luciana. Luciana também era morena, mas, mais alta e mais forte; e sete anos mais velha.

Bruno ficou estarrecido, a princípio. Mas alguma coisa o fazia ficar ali observando.

A irmã mais velha, usava um chinelo de borracha, tipo havaianas; que deixava a bunda de Mariana, vermelha e inchada.

A surra durou mais dez minutos, Bruno rapidamente, desceu e saiu da casa; e tocou a campainha novamente.

Logo depois, Mariana veio abrir a porta, com os olhos vermelhos, o que disse ter sido consequência de uma briga com a irmã.

Por alguns dias ela evitou ficar nua na frente de Bruno, e este não conseguia esquecer aquela cena.

Uma noite, após algumas cervejas, ele acabou confessando à namorada, que ele havia assitido a surra que ela levou da irmã.

Mariana ficou sem graça, no começo, e perguntou o que Bruno achou daquela situação. O rapaz explicou que se surpreendeu, mas que também, achou sensual, vê-la naquela posição, com a bunda marcada.

Ela falou que não guardava mágoa de Luciana, por aquela, e por outras surras; que revelou ter levado, desde os oito anos. Contou-lhe que a irmã, com a morte da mãe, desde a adolescência, ajudou o pai a criá-la; e que por isso, sentia-se no direito de castigar Mariana, quando julgava necessário.

A "ninfeta" disse que Luciana desde jovem, já sabia como bater; devia ter aprendido com a mãe, da qual, ela se lembrava apenas de uma surra quando criança. Mas também falou que a mão de sua irmã mais velha era mais pesada. Já bastante a vontade, ela "brincou", que daria um jeito dele assistir a outra surra.

Um dia, estavam na sala da casa de Mariana, ela, Luciana e Bruno; e as irmãs estavam tendo uma leve discussão. A ninfetinha foi malcriada, quase que provocando a irmã. Bruno então achou que seria uma ótima oportunidade para realizar sua fantasia. Luciana, em tom de brincadeira, disse que daria umas "palmadas" em Mariana. Esta disse para a irmã parar, pois Bruno estava ali.

Mariana se assutou, achou que Luciana estava falando sério; deve ter reparado que a irmã, usava um tamanco grosso com sola de madeira, o que seria muito pior que o chinelo.

Olhou para Bruno, e viu que ele se deliciava com a situação e resolveu satisfazer o namorado, apesar de conhecer o peso do tamanco da irmã. Luciana sentindo-se desafiada, puxou uma cadeira, tirou o tamanco do pé, sentou-se e chamou Mariana. Esta sabendo o que deveria fazer, deitou-se no colo da irmã, e baixou o short.

Bruno ficou impressionado com a força da mão da cunhada, e dessa vez a bunda de Mariana ficou roxa.Mariana chorou, mas depois confessou ao namorado, que adorou o castigo. O rapaz lhe disse que até gostaria de experimentar o chinelo da irmã mais velha, mas isso já é outra estória.

Perguntas e Respostas (FAQ)
me avise se sua pergunta não estiver aqui!


(Este trecho logo abaixo não é meu, mas de meu amigo, Mestre Carthagfall, cujo site Spanking no Brasil aparentemente saiu do ar, mas ainda pode ser encontrado através do cache do google. O próprio Mestre carthagfall pode ser encontrado aqui, por quem se inscrever no grupo e tiver paciência.)

P: Spanking é abuso contra menores?
R: Não. Spanking é uma fantasia baseada numa situação de castigo, originalmente aplicado a menores. Mas o "jogo" do spanking, uma das formas mais "light" de BDSM, só ocorre entre adultos.

P: Spanking é abuso contra mulheres?
R: Não. Existem quatro variedades para uma cena de spanking. Em Inglês são chamadas de M/f (homem bate em mulher), F/f (mulher bate em mulher), F/m (mulher bate em homem) e M/m (homem bate em homem). Logo, per sí, o spanking não discrimina os sexos. Ainda assim, essa é uma das questões mais complicadas sobre o tema, e provavelmente a causa principal de cenas de spanking terem sumido das telas de cinema, por exemplo. Por quê? Porque embora muitos homens e mulheres gostem da categoria M/f, para uma sociedade obcecada com o Politicamente Correto, uma mulher apanhando como uma menininha malcriada é sinônimo de submissão feminina.

P: E não é submissão mesmo?
R: O que acontece é que pessoas são submissas ou dominantes. Essa parece ser uma característica que surge naturalmente em cada um, e o sexo (ou preferência sexual) pouco importa. Existem tantos homens quanto mulheres submissas. Agora, aconteceu que durante um longo tempo (toda nossa história até 100 anos atrás para dizer a verdade) houve uma associação entre mulheres e submissão. Na prática, nascer mulher significava ser submissa a vontade do pai/marido para sempre. Isso era "normal" e a maioria nem se dava conta do abuso praticado contra as mulheres que porventura não gostassem de seu papel. Até que, graças a Deus, veio o feminismo...
Pois bem, se a liberação feminina resolveu essa injustiça milenar, dando as mulheres o direito de lutarem e conquistarem o que é seu, ao mesmo tempo criou outra injustiça, tornando monstruosa aos olhos da sociedade qualquer submissão feminina, ignorando o fato de que muitas mulheres, que em todos os outros aspectos de sua vida podem dar graças a sua liberação, precisam se sentir dominadas as vezes. Igualmente, certos homens, que embora gentis e nada violentos gostam de dominar eroticamente mulheres, tornaram-se imediatamente idênticos a Jack o Estripador...
Concluindo, eu novamente repito: Pessoas são naturalmente dominantes ou submissas. Querer negar a todas as mulheres a opção de serem submissas é tão errado quanto o machismo que imperou durante nosso passado. O pior pecado que você pode cometer é contra sua própria natureza. Aceite o que você é e não se preocupe com o que os outros pensarão de você. Essa mensagem, largamente aplicada aos homossexuais, também precisa ser ouvida por todos os dominantes e submissos enrustidos por ai. Enquanto houver o consenso entre as partes, qualquer relação vai ser saudável e enriquecedora. Não se negue ao direito de submeter só porque você é homem e não se sinta uma traidora do feminismo só porque você gosta de se sentir dominada. E se você preferir ser dominada sendo tratada como uma menina levada, pode me procurar. ;-)

P: Certo, me convenceu. Agora voltando ao tema do Spanking em sí: Como a situação acontece de fato?
R: Essa pergunta sempre ocorre aos que nunca participaram de cenas de BDSM e -

P: Pára tudo! Que diabos é isso de BDSM?
R: Ops, quase ia esquecendo de apresentar um vocabulário de trabalho. Aí vamos nós:
BDSM: Bondage, Domination, Sadomasochism (olha, tenho quase certeza que significa isso mesmo) É a sigla utilizada para englobar o amplo espectro das práticas onde uma pessoa está sob o controle de outra. Segundo um amigo, se uma pessoa disser para outra "beije meu cotovelo!" e a outra beijar, isso é uma relação BDSM. :-)
Vanilla ou Baunilha: é o apelido que o pessoal do BDSM dá a multidão "normal". Uma vez que baunilha é o sabor mais "básico" de sorvetes e afins, um baunilha é uma pessoa sem fetiches ou fantasias. Uma pessoa comum, enfim.
M/f, F/f, F/m, M/m: Eu já expliquei essas siglas lá no alto, mas só para deixar completo, esses sinais se aplicam a outros relacionamentos BDSM também, e não só ao spanking. Quem vem antes da barra é a parte dominante. Quem vem depois é a parte submissa. X/f significa homens OU mulheres (ou qualquer combinação de) dominando uma mulher. MF/m significa um homem E uma mulher submetendo um homem. M/ff significa um homem submetendo duas mulheres.
OTK: Se você vem lendo a homepage em ordem então esse é seu primeiro encontro com essa sigla. Significa Over The Knees (sobre os joelhos) e se refere à clássica posição de castigar crianças, com a "vítima" posta de bruços no colo de quem vai bater. Essa é na minha opinião a melhor posição para fazer um serviço bem feito. Não apenas há um contato maior entre quem bate e quem apanha como também a bunda fica perfeitamente exposta. Existem algumas técnicas para maximizar o efeito dessa posição, como erguer a coxa direita (se você for destro) o que faz a bunda da vítima se erguer de encontro a sua mão.
Spanker, spankee, spanko: Spanker é quem gosta de bater (e o meu nick nas salas de batepapo). Spankee é quem gosta de apanhar. Spanko é o nome genérico dos interessados sobre spanking. Logo, spankers e spankees são ambos spankos.
Top/Bottom: Top é o cara que causa dor, bottom quem sofre a dor. Esses são termos genéricos de todo BDSM. Todo spanker é um Top e todo spankee é um bottom mas a recíproca não é verdadeira. Um Switch é alguém igualmente a vontade nos dois papéis. Esse termo também é usado entre os acima (por exemplo: "Você é Spanker, spankee ou switch?")
Dom/sub: DOMinador(a) é quem domina/controla, SUBmisso(a) é quem é dominado/controlado. São termos ainda mais genéricos que Top/Bottom. Todo Top é um Dom (pois tem que dominar para causar dor) mas a recíproca não é verdadeira (um dominador pode não estar interessado em dor física, mas apenas em dominação psicológica)
Safeword: A palavra de segurança, usada para interromper uma cena BDSM caso algo esteja errado. Esse é um dos termos mais importantes e eu vou falar mais sobre ele daqui a pouco.
Esses são os termos importantes para o spanking. Vamos agora dar uma rápida olhada nas outras formas do BDSM, só pra te deixar informado (já que está aqui porque não aprender mais um pouco, certo?)
Bondage: Uma forma muito comum de BDSM. Bondage é amarrar pessoas. Coisas como vendas e mordaças podem ser usadas para melhor efeito, que é o de imobilizar e restringir a vítima. Eu não curto muito bondage, embora reconheça o maravilhoso efeito estético de alguns produtos finais.
Whipping: Chibata, ou chicoteamento. É uma forma de tortura (ver abaixo). Coloco-a separada pois é a que mais se relaciona com o spanking. A principal diferença é que pessoas que gostam de ser chicoteadas geralmente preferem ser amarradas/algemadas antes e o alvo principal do chicote costuma ser as costas e não a bunda.
Torture: Tortura. Outra forma de BDSM. Aqui se usam coisas como velas gotejando e alfinetes e prendedores de roupa aplicados em partes sensíveis do corpo. As vezes Bondage e Tortura são praticados juntos. Embora o spanking possa ser visto como uma forma de tortura (pois também provoca dor) essas praticas são geralmente colocadas separadas, pois o spanking geralmente é servido acompanhado de rituais próprios.
Enema: ops... chegamos nessa parte. Enema é ainda outro aspecto do BDSM. Enema para quem não sabe é uma lavagem intestinal. Na prática a vítima tem um tubo de borracha enfiado na bunda por onde passa água quente. (com possível adição de sabão, glicerina ou outros temperos) Isso é exatamente o que sua vó receitaria para prisão de ventre e outros males. Muitos acham isso erótico. Muitos praticantes de spanking sentem-se também atraídos pela prática do enema. Eu não.
Golden Shower: Ou duchas douradas, ou fascinação por urina. Não é a minha praia. Existe também a fascinação por fezes, mas eu consigo me interessar menos ainda por isso do que me interesso por urina. O lance aqui parece ser uma atração por coisas podres/excrementos. Não vejo graça nenhuma nisso, mas se é isso que você curte, assuma seus desejos e seja feliz.
TV, Sissy: Travestismo forçado. Homens que curtem serem vestidos em roupas de mulheres e tratados como garotinhas. Não está necessáriamente ligado ao homossexualismo (a maioria quer ser forçada por mulheres a se vestir em corpetes rendados). Pode ou não vir acompanhado por outros jogos, geralmente bondage ou um pouco de spanking (quando a "garotinha" não se comporta como deveria)
Infantilismo: Aqui homens e mulheres crescidos gostam de sentir-se como crianças pequenas. Coisas como fraldas, talco e chupetas são utilizadas para recriar o clima de um berçário. A graça aqui é sentir a vulnerabilidade total de um bebê de colo. O spanking (e o enema) são as vezes praticados em conjunto com o infantilismo, no caso dos bebês se comportarem mal. Pessoalmente, eu prefiro que minhas "meninas" sejam um pouco mais crescidas, mas não tenho nada contra passar uma noite tomando conta de uma nenezinha levada >;-)
Foot Fetish: Não é BDSM e sim fetichismo, mas está incluído aqui por ser uma fantasia muito comum. É a fixação pelos pés e pernas. Tem gente que gosta de vê-los descaços, outros em saltos altos(ou altíssimos). Outras partes do corpo que despertam o interesse são as unhas e os cabelos. Atração por peitos, bundas ou pelas partes própriamente erógenas não é exatamente fetiche, pois fetiche é o interesse por alguma parte/objeto/situação que não esteja normalmente associada ao coito. No meu caso, eu tenho um fetiche por bundas vermelhas e quentes...>;-)
Bem, acho que isso é só por enquanto. Termos mais exotéricos podem ser explicados mais tarde. Agora... Onde nós estávamos mesmo?

P: Eu tinha perguntado como um spanking acontece de fato.
R: Bom, a não ser que os praticantes curtam causar problemas em público em primeiro lugar procuram um local onde possam estar sozinhos. Qualquer local que permita de privacidade vai servir. Se quem vai apanhar gostar de gritar e se espernear um local mais privado vai ser necessário, a não ser que os praticantes considerem erótico ter os vizinhos/senhorio/polícia batendo na porta...
Uma vez que o local esteja assegurado, os participantes podem se vestir a caráter para a cena. Se o cenário preferido é "papai/filha levada" (observe que eu só vou falar de cenas M/f) o cara pode colocar um terno, camisa social e gravata, algo assim. A mulher pode prender o cabelo num rabo de cavalo ou maria chiquinha, e vestir roupas que uma menina poderia usar (na falta disso uma simples calcinha rosa com bichinhos faz maravilhas). Demais acessórios podem ser conseguidos sem muito esforço (digamos um boletim escolar cheio de notas vermelhas)
Com o local e os atores a postos a ação pode começar. Mas antes define-se qual vai ser a palavra de segurança...

P: Lá vem você de novo com esse termo. O que é isso afinal?
A palavra de segurança é um termo fora de contexto (por exemplo, "queijo", "cadeira" ou o sobrenome de um dos participantes) que é escolhido pelos participantes de uma cena BDSM antes de seu início. A regra mais importante é: Assim que um dos participantes falar a palavra de segurança a cena é imediatamente encerrada. Os participantes saem de seus papéis e podem então conversar para entender o que deu errado. Se a cena envolver bondage de algum tipo o dominante deve imediatamente soltar/desamarrar quem está preso. Num spanking quem está apanhando é solto da posição onde está sendo mantido.
O porquê dessa palavra? Nem sempre tudo é perfeito numa cena. Alguma coisa pode dar errado, e se por acaso quem estiver sendo castigado tiver que parar, simplesmente pedir para parar não vai funcionar. Pois dentro de uma cena, a parte dominada pode pedir e implorar para ser libertada enquanto o que realmente deseja é que o castigo continue. Pessoas estão representando papéis numa cena, e no nosso exemplo, a garotinha levada vai provavelmente implorar para o "papai" parar de bater e tentar se soltar por conta própria - o que só vai deixar o papai mais irritado, fazendo o castigo aumentar.
Mas se por acaso a mulher por trás da garotinha precisar realmente que a surra acabe tudo que tem a fazer é dizer a palavra de segurança. Simples assim. Lembrem-se que o consenso deve sempre existir. Concluindo: A palavra de segurança não faz parte da cena, ela encerra a cena. Se o objetivo da parte submissa é sentir-se dominada, a palavra de segurança não deve ser usada a não ser em emergências.

P: Entendi. Isso nos leva de volta a cena. Com a palavra de segurança escolhida o que acontece?
R: Basicamente a menina levada vai ter um tempo quente. >;-) Nesse ponto a ação fica a cargo do gosto de cada um. Eu prefiro começar repreendendo a menina, deixando bem claro o que ela fez de errado e porque eu terei que bater nela. Finda a explicação eu a levo até um sofá, cadeira ou cama, me sento, coloco-a de bruços no meu colo, (ela ficará bem ser segura se gostar de se debater e/ou tentar se soltar) removo as camadas de roupa que ela estiver usando sobre a bunda e começo a bater.

P: Assim direto?
R: Já disse, cada caso é um caso. As vezes é legal começar devagar, dando uns tapas ainda sobre a saia, shorte ou o que quer que seja, para depois ir "aquecendo" (literalmente >;-)) com tapas mais fortes e removendo as roupas uma de cada vez. Em outros casos uma aproximação mais "direta" é apropriada.

P: Só se usa as mãos para bater?
R: Não. Implementos podem e geralmente são usados. Aqui no Brasil, a ferramenta mais usada na bunda de crianças levadas é um chinelo. Tem gente inclusive que só curte apanhar de chinelo. Sandálias havaianas tem um bom fã clube em nossas terras. Cintos também são boas pedidas, embora o jeito mais apropriado de se castigar com um cinto não seja sobre os joelhos, mas com a vítima deitada de bruços na cama ou em pé, com as mãos segurando os próprios joelhos. Tábuas de vários tipos também podem ser usadas. Nos colégios americanos usavam-se "palmatórias" parecidas com raquetes compridas para se bater nas mãos e bundas dos alunos desobedientes. Na falta de uma dessas uma raquete de pingue pongue pode ser usada. Outra grande preferida no hemisfério norte é a escova de cabelos, que substitui o nosso chinelo no imaginário popular de lá. Só servem aquelas escovas que tem um lado chato, de preferência as feitas de madeira ou plástico pesado. Usa-se o lado chato para bater, embora hajam alguns usos criativos para o outro lado também...

P: E depois da surra?
R: Depois da tempestade a bonança. Dependendo da situação, a menina pode ser posta de castigo, de frente para a parede, para pensar no que fez. Posso também colocá-la sentada no meu colo (tem um jeito de fazer isso sem irritar muito a bunda ardida) e niná-la por ter sido uma menina corajosa... Mas isso depende muito...

P: Hm... Eu não vi você falando sobre sexo em nenhum momento. Por quê?
R: Porque uma coisa não é necessariamente ligada na outra. Esse é um dos assuntos mais delicados e pessoais de uma cena de spanking. Basta apenas que se diga que eu nunca forço uma relação depois da surra. A coisa pode ocorrer naturalmente depois, ou vários encontros depois, ou nunca.

P: O spanking não é erótico então?
R: Errado. Spanking é uma das experiências mais eróticas que eu conheço. Só que as partes envolvidas estão geralmente mexendo com sentimentos profundos, de carinho, humilhação e culpa, e sexo nem sempre é a consequência apropriada. É perfeitamente normal para mim simplesmente colocar uma "menina levada" para dormir com um beijo de boa noite (na testa ou na bochecha) após uma surra. Penetração não é o fim de todo relacionamento erótico e as pessoas precisam ter isso em mente.

P: Você falou de sentimentos profundos. Você acredita no spanking como psicodrama então?
R: Sim. Nem sempre isso é o caso. Tem mulheres que simplesmente querem levar uns tapas, mas para algumas isso se relaciona a desejos e medos profundos do inconsciente.

P: Você não tem medo de causar problemas na cabeça dessas outras mulheres?
R: Na verdade tenho sim. A mente humana é uma máquina muito complicada e ninguém sabe como as pessoas reagirão ao verem seus desejos subitamente realizados. Eu não vou mentir só para conseguir garotas levadas. Isso também se aplica a todo BDSM. O que está em jogo é a sua saúde psicológica e tudo que eu peço às "interessadas" (e interessados também!) é: Considerem bem o que vocês querem antes de se envolverem com BDSM.

P: Como foi que você tomou a sua decisão?
R: No meu caso eu nunca tive escolha. Eu me interesso por spanking desde que eu me entendo por gente. Mudar meu interesse significa mudar toda minha estrutura psicológica, e eu não pretendo fazer isso só para me adaptar ao que a sociedade considera "normal". Depois de considerar a alternativa decidi me aceitar da forma como sou: Um cara que gosta de bater em mulheres. O fato que eu só faço isso nas que gostam de apanhar deveria ser o bastante para deixar todo mundo feliz.

P: Você apanhou quando criança?
R: Sim. Tanto do meu pai quanto da minha mãe. Não foi erótico na época e continua não sendo erótico hoje em dia quando recordo da experiência.

P: Tem gente que lembra das surras da infância de forma erótica?
R: Tem sim. Muitos descobrem-se interessados por spanking após apanharem ou testemunharem uma surra. Acho que essa inclusive é a situação "normal" de se tornar um interessado ou interessada.

P: Você bateria em seus filhos?
R: Em resposta a um ato direto de rebeldia ou uma ameaça a segurança pessoal de alguém, talvez... Muitas vezes crianças agem de forma a pedir uma surra, seguindo desejos internos de autopunição. Mas eu não sei se fazer essa vontade delas seria apropriado. Eu nunca bateria nos meus filhos num momento de raiva ou frustração. Pensando bem, eu chego a conclusão que spanking é bom demais para as crianças de verdade. >;-)

Bem pessoal, esse é o fim de nossa seção de perguntas e respostas. Espero que ela tenha esclarecido mais que criado dúvidas. Vocês são encorajados a escreverem fazendo novas perguntas. (usem o email ou o quadro de recados)
Fazia um mês que eles estavam juntos, se conheceram na faculdade, eram da mesma turma, mas ele tinha entrado no quinto período, transferido de outra faculdade. Adriana tinha um namoro de 2 anos, que terminou uns meses depois de conhecer Ricardo, foi um choque pro namorado e pras famílias, todos pensavam que eles iam acabar se casando, o cara era de família rica, bem educado e totalmente apaixonado por ela, mas depois dela conhecer e conviver com Ricardo diariamente, não conseguia deixar de compará-lo com Marcos, sua personalidade forte, sua segurança e sua beleza masculina a atraíam tanto que ela se pegava às vezes fantasiando diálogos e situações as mais inusitadas com ele, ele tinha alguma coisa que ela não conseguia definir muito bem, uma autoridade no falar, no olhar, no segurar seu braço ou sua cintura firmemente, sem deixar de ser gentil. Um equilíbrio perfeito, era o que ela pensava.

Ricardo, por sua vez, achava Adriana linda, de uma beleza delicada, um corpo perfeito, gestos femininos, ele adorava seu jeito alegre e seu bom humor, mas não apreciava nada, nada, sua irresponsabilidade e seu gênio difícil. "Ela às vezes lembra uma gata brava", pensava.

Dri era viciada em Internet, a ponto de passar a madrugada toda em chats e perder as primeiras aulas na faculdade, quase que diariamente. Por causa disso estava em prova final em 3 matérias, justamente as que tinham aulas nos primeiros horários. Ricardo era do tipo estudioso, sempre passava direto em todas as matérias e tinha a fala sempre mansa, não era de perder a calma por pouca coisa.

Com as provas finais se aproximando e Adriana cada vez mais desesperada, com um mundo de matérias pra rever, ele resolveu ajudá-la e os dois foram estudar na casa dela.

Os dois estavam sozinhos em casa, a empregada estava de férias e os pais de Adriana trabalhavam. Estavam na mesa da sala, ele explicando um problema de Cálculo e ela quase dormindo sentada... só durante a explicação, ele pôde contar 10 bocejos e aquilo foi lhe tirando a paciência, porque ele sabia bem qual era a causa de todo aquele sono...

_ Esses chats ainda vão fazer você perder esse período. Você acha que vale a pena se prejudicar nos estudos por causa disso?

Ele disse com as sobrancelhas franzidas e a voz mais grave do que de costume, sinal que estava chateado, o que estranhamente a deixava inquieta, ela não sabia explicar porque, várias vezes ela tinha se sentido assim, às vezes era o tom de voz, às vezes o olhar, que parecia o de um tigre prestes a pegar a presa.

Ela ficou meio atordoada e disse a primeira coisa que lhe veio à mente, como se estivesse pensando alto:

"Eu sei, mas não consigo parar, tô viciada."

Mas logo se arrependeu de ter sido tão sincera e ficou irritada, afinal, o que ele tinha com isso? O sangue subiu à cabeça e ela disse gritando:

"Olha aqui, você não tem nada com isso, meta-se com a sua própria vida!"

Ele respirou fundo demoradamente, fechando os olhos, como se estivesse contando até dez e disse enquanto se levantava e pegava suas coisas, se encaminhando para a porta:

_Ok, é isso mesmo que vou fazer!

Ela logo viu que tinha se excedido, como sempre, aliás... Mas a reação dele a pegou desprevenida, talvez estivesse mal-acostumada, porque Marcos, o ex-namorado, tinha uma paciência de Jó com seus ataques e mesmo assim, quanto mais paciente ele era, mais ela o desprezava.

_ Onde você vai? Desculpa, fui grosseira com você, você tem razão, esse vício em Internet está me prejudicando mesmo, é uma idiotice minha, às vezes tenho raiva de mim mesma, como sou burra!

_Você não é nada burra, pelo contrário, você é muito inteligente, é linda, é sensível, tem tudo para fazer uma excelente carreira e tudo pra ser feliz, mas não tem um pingo de disciplina e auto-controle e isso pode arruinar sua vida e não só a profissional, a pessoal também.

Seus olhos se encheram de lágrimas, ele estava 100 % certo.

_ E tem mais... eu não te dou o direito de gritar comigo, alguma vez eu gritei contigo?

_ Nunca. _Ela reconheceu, meio decepcionada, depois de tentar lembrar algum episódio em que ele tivesse perdido o controle.

_ Pois é... sou suficientemente maduro pra resolver as coisas como adulto, mas você parece uma menininha malcriada toda vez que é confrontada. Pra mim, chega, tô cansado disso, gosto muito de você, me sinto super bem ao seu lado, mas não vou tolerar mais isso. Acho melhor a gente parar por aqui...

Toiiiiiiiiiiim... caiu a ficha... isso não... ela não podia deixá-lo escapar desse jeito...

_ Desculpa, Rick, eu não tive intenção, não vou mais gritar contigo, você está coberto de razão, eu estou me auto-sabotando, mesmo, podia estar dando o melhor de mim, mas simplesmente não consigo e eu me odeio por isso... acabei descontando em você. Poxa, você já até passou nessa matéria, está aqui me ajudando e eu de grosseria contigo, me perdoa? Eu te amo... _ ela falava e as lágrimas corriam... _ você me perdoa?

Por dentro ela estava em pânico, sempre tinha que estragar tudo, era assim com amigos, namorados, seus pais, ela simplesmente não conseguia ficar com a boca fechada ou admitir que a criticassem. Se ele fosse mesmo embora... Nunca na vida ela tinha encontrado uma pessoa que a completasse como ele, ele lhe dava segurança e parecia adivinhar seus pensamentos e desejos mais secretos ... era perfeito, simplesmente perfeito... até aquelas palmadas... ai, como a deixavam doida... como ele podia adivinhar que ela era fascinada por esta idéia? De vez em quando eles estavam se abraçando e ele lhe dava umas palmadinhas no traseiro e se ela estivesse implicando com ele ou lhe fazendo ciúmes, elas até ardiam um pouco: "_ai, que delícia...", ela pensava, mas não querendo parecer maluca ou tarada ela colocava a mão na frente e pedia pra ele parar, afinal, ela achava que gostar de apanhar é o fim para uma mulher liberada, em pleno terceiro milênio. Por mais que Nelson Rodrigues pudesse estar certo, ela negaria sua fantasia até a morte.

_ Perdoar, eu perdôo, mas precisamos acertar umas coisinhas...

_Que coisinhas?

Conhecendo o caminho para o quarto dela, ele a pegou pela mão e se dirigiu pra lá. Num relance, saiu procurando pelo que tinha em mente... viu o ar condicionado, o som, a cama, que estava desfeita e com um monte de roupas jogadas em cima, "que zona!", pensou. Fechou a porta, a janela e as cortinas, ligou o ar, ligou o som, sentou na cama dela e a colocou sentada no seu colo.

Ela não estava entendendo absolutamente nada, só observava de boca aberta toda aquela preparação: Será que ele estava com calor? Mas estava tão fresquinho... Pra que o ar? Pra que fechar cortina, fechar porta? Ligar o som? Ela começava a se inquietar por dentro, com vontade de sair correndo, mas continuou sentada no colo dele, esperando entender o que era aquilo tudo.

_Você reconhece que se comportou como uma criancinha mimada hoje? _ ele disse, enquanto fazia carinho no seu cabelo, a voz quase um sussurro.

"Ai que vergonha, meu Deus, mas tenho que falar, senão ele vai embora..."

_Reconheço, Rick, eu tava nervosa e descontei em você.

_Não foi isso que eu perguntei... _ disse, franzindo as sobrancelhas...

_Tá bem! _ Ela suspirou. Como era difícil admitir isso! _ Eu reconheço, eu fui imatura e infantil.

_E você reconhece que tem sido imatura e infantil não só hoje, mas há bastante tempo e que isso tem te prejudicado em tudo? Na faculdade, nas amizades, nos relacionamentos?

Seus olhos se encheram de lágrimas.

_Reconheço mas não consigo parar, não sei o que fazer, às vezes até começo uma coisa, mas não tenho disciplina para terminar... parei o balé por causa disso, e eu adorava dançar...

_ Shhhhhhhhhhhhh, não chore.... _ ele a consolou _ Sabia que eu te amo? Que você é muito importante pra mim? Que você me faz feliz? _ Disse enquanto beijava o seu pescoço.

Ela balançou a cabeça, afirmativamente

_ Por isso estou disposto a te ajudar.

_ Como?

_ O que acontece com as meninas malcriadas e irresponsáveis? Como os pais fazem para desestimular maus hábitos? _ Disse naquela voz de quem não está pra brincadeiras...

Seu traseiro começou a formigar... "será que ele estaria falando DISSO que ela estava imaginando???"

_ Eu não sei, Rick, isso depende... meus pais às vezes me punham de castigo...

_ Mas outros pais... _ completou ele.

_ Bem, pais mais atrasados e reacionários batem nos filhos...

_ Pois não penso como você, às vezes umas boas palmadas fazem um bem imenso... e na minha opinião é disso mesmo que você está precisando ...

Ela ficou gelada dos pés à cabeça... "não pode ser, isso não está acontecendo", um misto de terror e excitação tomou conta dela...

_E é assim que vou te ajudar a largar esses maus hábitos.

Num piscar de olhos ele a levantou e a colocou de bruços no seu colo...

_Ricardo, o que você está fazendo, você não está pensando...

_ Shhhhhhhhhhhh, confie em mim, Dri... não vou dizer que não vai doer, mas vai te fazer um bem danado... _ disse com a mão sobre seus shorts, massageando seu traseiro, em movimentos circulares.

_Ricardo, me solta, olha, vou fazer um escândalo, vou na polícia, vou gritar, meu pai te põe na cadeia... _ ela gritou, socando as pernas dele, mas por dentro estava morrendo de excitação, o coração aos pulos, aquilo era um sonho, sua fantasia estava sendo realizada e de verdade, não era um teatrinho!

_Shhhhhhhhhhhhhhhhh, quietinha! Quem foi que acabou de pedir desculpas por gritar comigo? Você pode ir na polícia mas antes disso tenho um trabalho a fazer, vou te dar uma lição de responsabilidade e boas maneiras...

Smack, Ele mandou uma palmada firme do lado direito do traseiro dela ... Smack, outra do lado esquerdo.

_Aiiiiiii! _ ela gritou _ "caramba, que mão pesada", ela pensou, "mas até que dá pra agüentar, não é tão ruim assim...até que vai ser divertido brincar um pouquinho como nas minhas fantasias..."

_ Quem acaba de pedir desculpas por gritar comigo e já começou a gritar de novo???

Smack Smack

Silêncio

Smack, Smack, Smack, Smack...

_ "ele sempre alterna as palmadas... como é bom..."... ela pensou...

_ Estou esperando...

Smack, Smack, Smack, Smack...

_ Temos a tarde toda livre...

Ela tentou se soltar, mas ele a estava segurando pela cintura e ela não tinha nenhuma chance de enfrentá-lo fisicamente... Percebendo que não podia se dar ao luxo de continuar fazendo jogo duro e sentindo o traseiro começar a arder de verdade, ela disse na voz mais calma que conseguiu emitir..

_Fui eu, fui eu que te pedi desculpas agora a pouco....

Smack, Smack, novamente ele atacou, uma palmada de cada lado.

_Vamos então começar a nossa conversinha, ok?

Smack, Smack

_ Não ouvi uma resposta educada...

_Ok, ok...

"Mas eles já tinham começado a conversinha umas 10 palmadas atrás, ou não?" ela pensou.

_Muito bem, boa menina... eu pergunto e você responde... Sem gritar, falando com educação... A que horas você tem ido dormir toda noite?

_ às 3, mais ou menos...

Smack, Smack, um par de palmadas bem ardidas.

_ Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

_E isso é hora de dormir, quando se tem que estar às 7:15 na faculdade?

Silêncio

Smack, Smack

_ Quanta rebeldia...

_ Nãooooooooo... pára, pára que tá doendo...

_ Mas essa é a idéia, é pra doer mesmo e nós ainda nem começamos, minha gata brava... Vamos definir um horário pra você dormir ok?

"Como assim, nem começamos???" ela pensou...

Smack, Smack

_ Ok, ok, ok...

Tudo que ela conseguia pensar era na incrível excitação que estava sentindo e também em como ele podia bater tão forte... De repente ela se arrependeu de não ter posto uma calça jeans, aquele short de algodão não protegia muito daquelas palmadas ...

_ Que tal meia noite? E estou sendo legal contigo, o certo seria marcar 8 da noite, que é hora de criança dormir!

Smack Smack

"Meia-noite? ... mas era a hora em que a tarifa começava a ficar mais barata..." ela pensou.

Smack, Smack

_ Tá bom, tá bom.... Meia-noite, eu prometo... por favor, agora me solta... _ ela choramingou.

_ Muito bem... gosto de ver você falando assim... com educação... Vamos agora definir outra regrinha...

_ Nada _ Smack _ de gritar _ Smack _ com _ Smack _ as _Smack _ pessoas_ Smack _ principalmente Smack comigo Smack Smack Smack Smack entendeu Smack Smack?

_ Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Entendi, entendi... me desculpe, me desculpe...

_ Se você gritar comigo de novo ou for dormir tarde em dias de semana o que vai acontecer?

Smack Smack

Silêncio...

"ele não pensa que vou deixá-lo fazer isso de novo"...

Smack Smack Smack Smack...

_Não ouvi uma resposta educada...

_ Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Você vai me dar uma surra...

"Ai, socorro, não agüento mais... que dooooooooooooor" pensou, sem dar o braço a torcer.

_ Muito bem! Boa menina! Estamos fazendo progressos! Agora que já fizemos um aquecimento e definimos algumas regrinhas básicas, vamos começar sua punição pela sua falta de juízo e pela malcriação de hoje... onde já se viu? Cheia de matéria pra estudar e brincando na Internet? Tsc tsc tsc tsc... E quando confrontada com a verdade só faltou me xingar... vamos ver se consigo te ensinar alguma coisa hoje, já que Cálculo eu não consegui ensinar, é difícil aprender dormindo, né?

"O que????????? Aquecimento??????????", ela se deteve na palavra-chave de todo aquele bla bla bla. Não podia acreditar, por mais erótico que aquilo fosse, sua bunda estava pegando fogo...

_ Nãoooooooooooooooo, por favor, já entendi as regras, já pedi desculpas, me soltaaaaaaaaa... _ disse, quase chorando, os olhos cheios d'água.

_Querida, isso ainda não foi nada... quero que você sinta essa surra por uns 2 dias, pra se lembrar toda vez que sentar na frente do computador e que sentir vontade de gritar com alguém de novo... _ dizendo isso, ele começou a abaixar seu short, que era de elástico e sua calcinha...

_ Não, por favooooooooooooooor não tire meu short...

_ Shhhhhhhhhhh, quietinha! Punição é sempre sobre a bunda nua, sem proteção de roupas...

Ela ficou quieta, não querendo prolongar ainda mais aquela surra...

Ele admirou o seu trabalho... haviam dois círculos rosados... bem no meio daqueles 2 montinhos lindos... que perfeição e isso sem ver... imagina agora que ele podia contemplar seu alvo enquanto fazia o "serviço"... Ela era uma bailarina e tinha a bunda mais linda do mundo, toda durinha, redondinha e branquinha, quer dizer, rosinha naquele exato instante ... ele sabia que tinha que pegar leve, pois era a sua primeira vez, mas queria deixar claro que falava sério... Ele começou a massagear o traseiro dela e ela começou a gemer... ele tinha certeza que ela estava gostando apesar de todos aqueles protestos... Depois de aplacar um pouco a ardência na bundinha daquela menina malcriada, mas que estava se comportando tão bem, até melhor do que ele esperava, anunciou:

_Já que é a primeira vez que você está sendo punida, vou pegar leve ... serão só 30 palmadas. Pronta?

"Mais triiiiiiiiinta????????? Nãããããããããããããããããããããããão" ela pensou.

Smack, Smack...

_Não ouvi nenhuma resposta, acho que você tá querendo dificultar as coisas...

_ Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii - como doía! Sem a roupa, não havia comparação! Como ela desejava estar com o short agora.

_ Não, não, não quero dificultar nada. Estou pronta...

_ Muito bem, essas duas não contam... Vamos lá...

Ele começou a bater num ritmo de 4 palmadas ritmadas, esquerda em cima, esquerda em baixo, direita em cima, direita em baixo, pegando bem a parte inferior do traseiro, a que se usa pra sentar.

Smack, Smack, Smack, Smack...

_ 1, 2, 3, 4, ele contava.... 5, 6, 7, 8 ...

Ela se contorcia como uma enguia, mas ficou na posição até a 20ª palmada, quando disse...

_ Não, chega, por favor! _ e cobriu o traseiro com a mão direita. _ "A temperatura aqui deve estar uns 100 graus" _ pensou.

Ele não perdeu o ritmo, simplesmente prendeu o pulso dela com a mão esquerda e continuou a bater... 21, 22, 23, 24... estamos quase lá... quero que esta última meia dúzia seja especial, dizendo isso ele caprichou, desferindo 6 fortíssimas palmadas naquele traseiro já totalmente vermelho... Ela nem tinha mais forças para resistir, só chorava e falava entre soluços:

_ Me desculpe... me desculpe... não faço mais... vou me comportar... vou dar o melhor de mim...

Ela chorou e chorou, colocando pra fora toda angústia que estava sentindo, fazia tempo que não chorava dessa maneira. De repente percebeu que ele tinha parado de bater e agora massageava seu traseiro com carinho, o calor atrás se irradiava para outra parte de sua anatomia... Enquanto massageava, ele dizia:

_ Shhhhhhhhhhh, já acabou, tá tudo bem agora, shhhhhhhhhh, eu te amo, eu te amo...

Quando viu que ela tinha se acalmado, ele a levantou e a sentou no seu colo. Ela estremeceu ao sentar mas se acomodou de lado, chorando de mansinho:

_ Me desculpe, me perdoe...

_Você já estava perdoada antes da surra, ela foi só pra te ajudar a se lembrar dessas regrinhas... você sabe quais são? - sussurrou.

_Sei sim _ ela estremeceu, só de pensar em começar a apanhar de novo... _ dormir à meia-noite e não gritar com as pessoas...

_Principalmente... _ completou ele.

_Contigo, meu amor, contigo...

_Viu, não te disse que uma surra ia te ajudar?

Dizendo isso ele começou a beijá-la e acariciá-la... Ela se sentiu derreter toda por dentro e eles fizeram amor apaixonadamente por horas e horas...Era a primeira vez que eles faziam amor e a segunda experiência dela, ela sentiu um prazer que nunca havia sentido naqueles 2 anos de namoro, uma nova dimensão de intimidade, totalmente sem barreiras ou pudores. Aquela sensação de ardência quando a bunda tocava o lençol a fazia se sentir totalmente louca. Era como se existisse outra Adriana dentro dela que acabava de se mostrar agora pela primeira vez.

A noite foi chegando, e eles foram tomar banho e se vestir porque logo os pais dela iriam chegar...

Depois do banho, ele sentou na borda da banheira e puxou ela de novo pro seu colo, de bruços.

_Ai, não, amorzinho, por favor! _ ela choramingou, ao mesmo tempo em que se ajeitava no colo dele, pronta pra mais palmadas, se ele assim decidisse.

_Shhhhhhhhhhh, é hora da recompensa... ele disse, enquanto aplicava um creminho naquela maravilhosa bunda e inspecionava o trabalho perfeito que tinha feito, estava toda vermelhinha, toda por igual...

_Você ainda pensa em ir à polícia? Tem que ir logo, enquanto há evidências do crime... _ disse, rindo.

"Nem morta", ela pensou, mas disse:

_ Não, eu merecia esta surra... mas você não vai mais me bater assim, né?

_Claro que não.

Ela suspirou entre aliviada e surpresa.

Ele apertou a bunda dela com as duas mãos fazendo ela dar um pulinho de dor.

_Ai!

_ Nunca mais te bato assim SE você se comportar... caso contrário, isso aqui vai ser fichinha perto da surra que vou te dar...

_ Ops _ela disse rindo _ acho que nunca mais fico até tarde na Internet e vou sempre passar direto em todas as matérias de agora em diante...

_E também vai ser a mais educada e controlada das garotas, pelo menos, enquanto estiver comigo... _ ele disse lhe dando duas palmadas bem firmes, uma em cada lado da bunda, só pra reavivar a ardência e reafirmar que falava sério.

_Aiiiiiiiiiiiiiii... Pode ter certeza... _ ela disse massageando o local dolorido, novamente em brasa, depois dessas duas palmadas...

_ E sempre podemos melhorar seu comportamento, como deixar o quarto em ordem, não tentar se proteger na hora da punição, hoje eu deixei passar, mas da próxima vez que você puser a mão na frente, eu recomeço a contagem. _ ele disse massageando o traseiro dela, apertando um pouco... tão quente... que delícia... mesmo depois do banho e do creme.

"Glup", ela pensou, "acho que não vou conseguir sentar nos próximos anos, acho que sou maluca, mesmo, nunca me senti tão feliz na vida", e sentando no colo dele, o abraçou e disse no seu ouvido: _Sim, meu amor, tudo que você decidir.

 

Até que a "terrinha", como a Graça dizia, não era um lugar tão atrasado assim. Tinha uma escola particular e outra pública, as duas de nível razoável. Tinha um cinema. Um posto de gasolina, onde os caminhões que transportavam gado e a lavoura se abasteciam. Alias, a cidade vivia e vive em função das colheitas. Até o calendário escolar era diferente do resto do país porque era adequando a época da safra.

 

A população era pequena, claro. A cidade onde eu e a Graça estudávamos tinha 30 mil habitantes, somando zonas rural e urbana. A cidade onde ela nasceu e se criou tinha mil habitantes na zona urbana e pelos campos cerca de 10 mil, mais ou menos, porque em época de colheita essa população rural aumentava com gente de outras cidades e até outros estados.

 

A Graça e eu saímos na noite de terça-feira, depois da aula, pra amanhecermos quarta-feira lá e voltaríamos segunda de tarde, na outra semana, antes da aula. Quarta-feira não tínhamos aula. Quinta-feira seria o feriado. Sexta-feira não haveria aula por causa da véspera. Sábado e domingo eram sábado e domingo. Tudo somado, mais de cinco dias pra nos divertirmos e pra eu conhecer mais o Tiago.

 

Foi o irmão de Graça que nos pegou, com o carro do pai deles. Ele logo faria vestibular também e estudaria com a gente. Era um moço bonito, parecido com o pai dele. Ele me disse que o papai estava muito feliz pela gente passar o aniversário de Graça com eles. E ficou contente quando ele soube que eu ia. Respondi com um "que bom", seco e sonso, mas por dentro fiquei feliz. A Graça deu uma risadinha safada, o irmão dela não fez nenhum outro comentário.

 

Bom, chegamos lá na madrugada de quarta-feira. O Tiago nos recebeu brigando com o filho dele, que havia demorado, mas não era culpa dele, tinha um desvio no caminho por causa de uma ponte que estava em reformas. Eu defendi o rapaz e o Tiago sorriu pra mim, com calma, dizendo:

 

- Bom cê tá gostandu du minino. Eu gostu dissu. – e se virando pro filho – essa aí, mocinhu, quadu é amiga di alguém si meti nas discussões dessi alguém cum us pais delis. Mas tudu bem, gostu dela sê amiga docês!

 

E o Tiago pegou a Graça no colo, que ela tinha dormido no caminho, a levou até a cama dela nos braços, enquanto eu olhava pra ele com a mesma cara de besta do dia em que ele me deu aquela surra no traseiro. Verdade que estava com sono também.

 

- Puxa Ceci, pensei que ia levar uma bela bronca... acho que cê que acalmou ele.

 

O jovem filho do Tiago, hoje meu enteado, me agradeceu pela fria que eu livrei ele e começou a pegar as malas. Eu estava com muito sono, tentei andar mas fiquei dormindo em pé, dei dois passos e me escorei numa arvore, ou no portão, nem lembro... só sei que uns 10 minutos depois que o Tiago pegou a filha dele ele veio me pegar também. Me carregou nos braços até a cama. Me deitou ao lado da Graça e ajeitou minha cabeça no travesseiro. Depois me cobriu, apagou a luz e fechou a porta. Eu me deixei carregar. Os braços dele eram duros e musculosos, mas irradiavam um calor que me agradava muito. Eu me sentia muito menina, sendo carregada assim e muito bem também.

 

Quando acordei, já era hora do almoço. A Graça acordara uma hora antes de mim e estava cozinhando. Ela era uma boa cozinheira, me ajudaria muito depois, no começo do meu casamento, que eu não sabia nada de cozinha.

 

Escovei os dentes, tomei um banho rápido, o Tiago estava acompanhando os peões dele pelas terras dele.

 

Os irmãos de Graça estavam todos felizes por ela estar lá, e comentavam o bom humor do pai deles, coisa rara desde que ele ficara viúvo. A Graça com as irmãs na cozinha falava da vida de estudante, da vida de cidade pequena, que para quem vivia em cidade minúscula... devíamos parecer gente super especial para aquela família.

 

- Oi Ceci – me chamou Graça, da cozinha – eu tô pensando em ir nadar c’ocê e as manas no riacho que tem aqui perto. Que acha?
- Boa idéia! Depois eu pego meu biquíni, tá bom?

 

Me deu vontade de ajudar ela na cozinha. Eu não sabia nada de nada e ela explicava as coisas mais simples, gozando de mim. As irmãs dela acabaram rindo também.

 

Comemos quando o pai deles chegou. O Tiago estava com muito apetite. Me cumprimentou e eu respondi um tanto sem jeito. Ele deu uma risadinha. Igual a risadinha safada da filha dele.

 

A comida da Graça estava deliciosa, ela é uma excelente cozinheira. Hoje eu faço quase tão bem quanto ela. Depois ela disse pro Tiago que queria ir pro rio comigo e as irmãs, Tiago concordou. Ele nos levou pro riacho que ficava perto da casa deles, cinco minutos de carro, e ficou conversando com a Graça, dizendo que eu estava surpreendendo, me comportando muito melhor do que ele esperava – mas foi só até ele ver meu biquíni. Era um biquíni normal, não era nenhum fio dental, a calcinha do biquíni cobria todo meu bumbum, só molhando muito a calcinha entrava na bunda, dando pra se advinhar minhas formas – mas mesmo assim cobria toda a bunda.

 

- Cê pensa im vistir issu pur acasu, dona Ceci?
- Sim, por que não?
- Purque cê tá na minha casa, e é falta di respeto si mostrá ansi, pelada, e juntu cum mias mininas, elas vão ficá faladas pur causa tua!

 

A Graça me olhava com severidade também, igual o pai dela. As irmãs dela ficaram meio sem jeito. Eu fiquei zangada, mas satisfeita também por deixar o Tiago um tanto perturbado, afinal de contas. Então disse:

 

- Essa roupa todo mundo usa de onde eu venho! Eu uso nos clubes e nas praias por onde passo e nunca tive problemas. Cê é o primeiro que me cria caso! Pois eu não tomo banho então, que essa é minha única roupa, e vou embora hoje mesmo! Tá bom assim?

 

O Tiago me olhou com raiva, pensei que ele ia pular em mim pra me bater de novo, mas não, ele simplesmente gritou:

 

- ENTRA TUDU NU CARRU!

 

As meninas e eu entramos. Pensamos que ele ia voltar pra casa dele, e de lá eu iria de ônibus pra onde eu morava, mas pegamos outro caminho. As filhas dele não tiveram coragem de perguntar nada, e eu estava tão emburrada que não queria falar nada também.

 

Ele parou em um outro trecho do riacho, de água limpa, cristalina. Tão clara que dava pra ver o fundo, que era cheio de peixes. Ficava num morro, recebia água de uma cascata, desaguava mais adiante, em outra cascata, entre uma cascata e outra formava uma espécie de lago. A gente via os peixes pulando cachoeira acima e era lindo. O Tiago disse:

 

- Aqui, cêis podem ficá inté peladas, si quiserim, qui ninguém verá. Pur aqui num passa ninguém. Antes di sê di noiti volto pra pegá ocêis. Inté.
- Tchau papai. – disse a Graça, timidamente.

 

O Tiago não respondeu. Ele foi pro carro emburrado e nos deixou.

 

- Veja Ceci, o que cê provocou!
- Ora... eu não quero problemas, mas também não tenho roupa de banho, exceto essa que por não sei que motivo seu pai considera indecente...
- E é! Mas não vamos brigar, aqui é muito bonito e podemos até ficar peladas, papai deixou.

 

As irmãs dela riram, eu também acabei rindo, até a Graça sorriu, e virginalmente fomos vestir nossos trajes de banho. Pensamos que não ia mais ter briga, mas qual, as irmãs de Graça começaram a discutir, porque uma tinha esquecido a roupa de banho e queria emprestado de uma outra, que trouxera dois maios...

 

- Não empresto coisa nenhuma, quem manda cê ser relaxada?
- Ora... já se viu tanto egoísmo!
- Toma banho pelada, não viu que papai deixou?
- Pois vou tomar mesmo! Não preciso de favor teu, não preciso de caridade tua, tiro a roupa e caio na água!

 

E tirou a roupa. Ela tremia, de pudor, de vergonha, eu olhando pra ela safada, a Graça olhando pra ela severa, as outras irmãs espantadas... mas era muito bonita, pele branca, cabelos castanhos, os pentelhos loiros, com raízes escuras... linda mocinha com lindo cabaço.

 

Acabamos rindo. Ela tremia toda quando caiu na água. A Graça ralhava comigo e com a outra irmã, eu por ter começado a discutir com o Tiago, a irmã pelo egoísmo dela. Mas que culpa eu tinha? Até disse pra Graça:

 

- Olha, tua maninha lá pelada tá tão bonita e nada com tanto gosto que eu acho que vou tirar a roupa e cair na água pelada também...
- Essa não, Ceci!
- Porque não? Não foi o Tiago que disse que podemos?

 

Enquanto a Graça ponderava que era só força de expressão, eu tirei o biquíni da discórdia e fiz companhia a minha colega de cabaço e nudez. Ficamos duas Iracemas, virgens da natureza, a se banhar no belo e lindo riacho.

 

A Graça pôs a mão na boca, incrédula e espantada, mas achou aquilo tão absurdo que não ficou zangada e depois pensou: "ora, elas têm razão!" e tirou a roupa pra cair na água com a gente, pelada feito a gente. As outras irmãs dela também se despiram, e todas peladas, a maior festa do "oba-oba" com as virgens do coração do Brasil, nadando num dos mais belos riachos do mundo, digno de um quadro de um mestre clássico, ou digno de uma matéria do globo repórter.

 

Os peixes, brincávamos com os peixes, deixávamos eles no meio dos nossos pentelhos, e riamos com as cócegas que eles faziam, como um bando de narizinhos no reino das águas claras. Narizinho com o príncipe peixe, Monteiro Lobato devia estar pensando em moças tomando banho peladas e brincando com os peixes nos pentelhos, nos cabaços...

 

Foi bom, durou a tarde toda. Uma das irmãs de Graça cansou, se vestiu e ficou de guarda pra quando o pai delas chegasse. Ela viu o Tiago subindo morro acima e deu um grito. Foi um tal de donzela correr pra botar maio e biquíni, que tínhamos posto na margem do rio pra ficar a mão, pra gente se vestir quando ele aparecesse, que o Tiago tinha autorizado aquela peladagem toda, mas podia não gostar e brigar, e ninguém estava muito a fim de ficar com o rabo quente.

 

O Tiago nos encontrou a todas de bom humor. Ele também estava bem humorado. Nós voltamos pra casa pedindo pra ele nos levar no outro dia pra lá, mas ele disse:

 

- Aqui é bom mas é longi! Cês vão é brincá pertu di casa mesmu! Inté já cumprei otro maio pá Ceci!

 

Fiquei meio decepcionada, mas não disse nada. Adorei banho de cascata pelada. Ele então perguntou se tudo tinha corrido bem, e a Graça disse:

 

- Teve só uma rusga entre a Lúcia e a Ana...
- Pur que?
- A Ana esqueceu o maio e a Lúcia tinha dois e não quis emprestar...
- Bom, a Ana si banhô, intão devi tê pegu o maio da Lúcia...

 

O Tiago disse isso olhando severamente pra Ana, que ficou sem jeito pra mentir, então disse a verdade:

 

- Bom papai... eu... tomei banho pelada. Cê não disse que se a gente quisesse tomar banho até peladas podia? Pois foi o que fiz, tirei a roupa e tomei banho nua. A Lúcia não queria me emprestar o maio dela...
- É... eu realmenti dissi issu... intão passa. Mas foi só cê qui ficou pelada?

 

Ele olhou para as outras filhas e para mim. Eu disse então:

 

- Eu também, seu Tiago. Ela nadou pelada com tanto gosto que eu tirei a roupa e fiquei nua com elas.
- Nós todas! – disseram as outras antes que o pai delas perguntasse – tava tão bom, nadar nua é bom, e cê disse que podia...
- Realmenti dissi... bom, foi pur causa das birras da Ceci, afinal di contas – não gostei dele falar birras minhas, mas ele sorria e isso era bom – cês num tiveram culpa. Cê, Ceci, depois vá inté us fundus da casa, qui quandu a genti chegá vô cunversá cocê lá...

 

As meninas ficaram espantadas. A Graça olhava a janela e as outras olhavam pasmas pra mim. Eu não sabia ainda, mas isso de conversinha nos fundos da casa significava uma surra longe dos olhares curiosos, quando um mocinho ia apanhar de cinto nas costas ou uma moça ia apanhar de mão ou chinelo na bunda, era lá que o Tiago mandava esperar ele. Ele batia e o povo não ficava sabendo. E as moças ficaram pasmas que eu, do meu tamanho, mais velha que a Graça, que era a primogênita do Tiago, e estranha á família, ainda não era nem noiva nem nada, fosse apanhar feito uma delas.

 

Mas eu não sabia disso e fiquei na minha, sem entender nada de nada...

 

Quando chegamos, o Tiago me mandou esperar nos fundos para nossa conversinha. Disse ao meu ouvido: "Cê vai gostá!" e eu fui, pensando o que seria. Ele mandou as moças fazerem os serviços delas lá de casa, e eu fui para os fundos.

 

Esperei ele por um minuto, mais ou menos. Ele chegou com um chinelo, um cinto e um chicotinho de equitação, e me mandou escolher um dos três ou a mão.

 

- Pra que? – perguntei.
- Pra apanhá – ele respondeu, com a maior calma do mundo.

 

Olhei pra ele com a mesma cara de besta do dia em que ele me espancou o rabo na outra cidade. Ele olhando pra mim me excitava e me assustava ao mesmo tempo. Continuei a falar com ele, e a medida que a gente conversava minha "virgo intacta" ia se umedecendo...

 

- Ora... com que direito?
- Bom... cê quis tumá banhu im traji indecenti, e eu num deixei pra mininas, qui tavam c’ocê, nun ficarim faladas. Cê ficô injuada, e dissi qui ia imbora, num gostei, i pá remediá levei todas pá brincá notro lugá. I lá todas as cincu donzelas ficaram peladas. Culpa tua! Pelo menus im parti! Issu mi dá direitu. Mas num é u mutivu.
- E qual é o motivo?
- É qui gostei d’ocê, desdi qui ti vi.

 

Sorri, achei bom, mas ainda não entendia nada.

 

- E vai me bater por isso?
- Pensa qui num vi qui cê adorô as pamadas qui ti dei naqueli dia?

 

Jesus, ele falando isso, tremi, era verdade, e queria outra surra... tomar banho nua me havia deixado muito relaxada, e eu me excitava com essa conversinha, e eu tinha vontade de apanhar mesmo... ele estava sorrindo para mim, calmo, esperando eu decidir:

 

- I cê quer u que, afinal di contas? Chinelu, cintu, chicoti ou mão?
- Meu Deus, que loucura... quero de mão, mas olha, será o seguinte: quando eu disser já, cê corre atrás de mim pelo quarto. Quando me pegar, me arrasta até uma cadeira, me deita no eu colo, levanta minha saia, arranca minhas calcinhas e me bate na bunda pelada. Eu vou fazer o maior escândalo, gritando e te xingando, esperneando e esbracejando, mas não vou querer escapar de verdade. Cê me dar uns tapas bem barulhentos, fortes e barulhentos, e ralha comigo me chamando "minina", e dizendo que uma donzela, uma virgem tem que se dar ao respeito.
- Tá bom, será ansí.

 

O Tiago sorria, olhava pra mim com o maior amor... eu então me preparei pra correr dele, ele se preparou pra correr atrás de mim, e eu disse: "já!". Começamos a correr pelo quarto, ele pra me pegar, eu pra escapar dele... a porta do quarto estava perto de mim, mas eu não queria correr dali, era só teatro.

 

Ele logo me pegou. Me arrastou até uma cadeira, eu fazia toda a força pra escapar, sem medo de acabar escapando, afinal ele era muito mais forte do que qualquer homem que conhecia, e eu gritava, xingava, esmurrava ele, era uma pulga batendo num elefante, e quando ele me deitou a força no colo, meu cabaço já estava totalmente úmido, virgem molhadinha, bicos dos peitos durinhos, e ele me levantou a saia, minhas pernas balançando, eu não queria sair e fazia o possível pra sair, pra dar realismo a surra na verdade, e ele me arrancou as calcinhas... como tava bom!

 

PLAFT

 

O primeiro tapa! Logo outros! Nessa de fingir querer escapar e fazer tudo pra escapar justamente por saber impossível meu cabaço foi se esfregar nas pernas, nos joelhos do Tiago, e alcançei o orgasmo rapidamente... foi um orgasmo gostoso, os tapas PLAFT PLAFT... e meus falsos mas barulhentos protestos, minha xingação, e ele dizendo onde já se viu, uma virgem tomando banho pelada! Toma! PLAFT e desviando as outras! Toma! PLAFT e xingando desse jeito! Toma! PLAFT eu não quero ser mais virgem quero ser puta putinha ORA TOMA! Esse cabaço só saí casando viu? PLAFT se dê valor PLAFT não admito PLAFT e eu gritava reclamava chorava xingava e o Tiago PLAFT PLAFT PLAFT... PLAFT que escandalo!... PLAFT que surra!... PLAFT que delícia!... que mão pesada e firme e forte a estourar no meu traseiro... e meu cabaço roçando as pernas do Tiago... e eu delirei, chorei, gozei, gozei, gozei...

 

Ele cansou!

 

Não gozou nas calças, admirável autocontrole. Mas deve ter ido pro banheiro depois.

 

A minha bunda, marcada de dedos e inchada, um toque me fazia gemer, e gozar... por toda a parte, minha bunda e a parte de cima das coxas, a pele toda rosa, com marcas vermelhas, algumas roxas, de dedos...

 

Eu já tinha gozado e muito, e por várias semanas, até voltar lá no outro feriado, eu me masturbaria e teria muitos orgasmos pensando nessa surra que o pai de Graça me deu, e nas histórias que a Graça me contaria depois...

 

No domingo foi a festa de aniversário da Graça. O Tiago tinha matado dois bois e estavam deliciosos. As irmãs da Graça fizeram um monte de quitutes bons na cozinha, e não deixaram ela fazer nada no aniversário dela. O Tiago dizia para o convidados:

 

- Genti, a Graça faz anus hoji, mas eu ganhei um presenti dela: essa amiga dela é uma linda donzela e é minha noiva. Eu a pedi e ela concordou. Vai casar cumigu.

 

Os homens de lá cumprimentaram Tiago com sinceridade. Ele tinha o maior orgulho de mim, que era virgem e bonita. Eu tinha o maior orgulho dele que era machão, forte e arrojado. A Graça, felicíssima, porque era aniversário dela e porque o pai que ela amava ia se casar com a melhor amiga dela, que ela admirava. Os filhos homens do Tiago, todos gostavam de mim, e as meninas, bem, elas achavam bom, mas um tanto estranho, eu tinha levado a maior pisa que o pai delas tinha dado em alguém, a surra fora na quarta e domingo ainda meu rabo ainda estava meio quente... o que elas não sabiam era do prazer que eu tirava quando a Graça contava as histórias das surras na família dela. Ainda tenho muito que falar do meu noivado...

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