by zefir

 

 

Começando de onde eu parei no outro conto, estava eu pronta para ser examinada pela minha médica exibindo uma bunda toda vermelha e uma cara deslavada de quem acha que não está acontecendo nada. Percebi que ela ficou muito consternada na hora que viu o estrago no meu traseiro mas não comentou nada. Feito o exame, ela levantou sem falar nada e voltou para o consultório. Quando voltei para o consultório ela estava muito séria e continuava muda. Peguei o pedido dos exames e já estava saindo quando ela falou:

-Eu sei que isso não deve ser da minha conta mas ...... faz muito tempo que isso acontece?
-Isso o que? - perguntei com a cara mais lavada do mundo.
-A surra, faz tempo que seu marido te bate?
-Bom, umas duas ou três vezes nesse último ano... mas é só quando eu estouro o limite do cartão e ....

Ela não deixou eu terminar. Juro que eu ia dizer que até gostava e que as surras haviam até melhorado nossa vida sexual mas ela começou com uma conversa de que as mulheres não deviam mais ser submissas, que eu devia denuncia-lo por agressão e todas essas coisas sobre direito humanos e das mulheres. Até concordo, se tudo isso estivesse acontecendo e eu não estivesse gostando já teria ido embora logo depois da primeira surra mas ... e agora ..... depois de todo esse discurso fiquei muito constrangida em admitir que eu gostava de uma surra de vez em quando.

Depois de muita conversa ela acabou se propondo a conversar com meu marido para ver se melhorava as coisas e eu acabei concordando. Sai do consultório tendo prometido que quando voltasse com o resultado dos exames traria o meu marido junto. Arranjei pra cabeça, teria agora de convencer o meu marido a vir conversar com a minha médica para que ele parasse de me bater, coisa que eu adorava e, em vez de eu ser a submissa, ele que seria o violento. Confusão total.

A noite tomei coragem, cheguei de mansinho e acabei contando tudo o que havia acontecido naquela tarde: a reação da enfermeira, a careta na hora de sentar e a preocupação da médica. Por fim contei do compromisso que assumi de leva-lo junto quando fosse levar os exames. Ele ficou meio cismado mas acabou concordando. Falou que esse negócio de bater, apesar de ser por comum acordo, não era uma coisa muito certa e seria bom ouvir a opinião da médica. E assim fizemos.

Quando chegamos para a consulta pareceu que a recepcionista nos olhou com uma cara diferente. Não sei se foi impressão ou a enfermeira comentou alguma coisa mas continuei como se nada estivesse acontecendo.

Na hora da consulta eu entrei primeiro e a doutora viu meus exames, me passou uma receita e só depois pediu para o meu marido entrar. Parece até que uma nuvem negra se instalou dentro da sala, o ambiente ficou super pesado. Ela começou a conversa mansamente mas em pouco tempo já estava discutindo com meu marido. Nunca imaginei que a coisa chegaria a tal ponto, todos na sala de espera estavam ouvindo. Por fim meu marido levantou e disse que tudo bem, que ele não iria me bater novamente mas que, se eu estourasse o cartão de crédito novamente ele viria cobrar dela. Nova discussão, ela também se levantou e falou que não tinha essa responsabilidade e coisa e tal. Foram batendo boca até que, não sei porque, ela falou que se responsabilizaria sim caso eu estourasse o cartão. Sei lá porque ela fez isso mas foi o suficiente para o meu marido parar a discussão e ir embora prometendo cobrar a promessa.

Ao chegarmos em casa tomei a iniciativa de quebrar o silêncio que já vinha desde que saímos do consultório e tentei me desculpar pela confusão que havia arranjado. Até fiquei impressionada com a resposta, ele disse calmamente que a culpa não era minha, que ele concordou em ir ao consultório da médica mas que ela havia sido extremamente desagradável na conversa. Ele esperava encontrar uma profissional médica e acabou encontrou uma ativista radical dos direitos femininos. Esperava ouvir conselhos para melhorar nosso relacionamento e acabou ouvindo uma série de jargões esteriotipados. Mas deixou claro que as coisas não iam terminar assim.

Passei muito tempo controlando religiosamente o saldo do cartão de crédito com medo que ele voltasse lá e as coisas ficassem pior. Mas a saudade das surras já estava ficando muito forte. Tentei arranjar outros motivos para levar uma surra mas nada dava certo. Muito tempo depois a vontade de voltar aos velhos tempos e achando que tudo já havia sido esquecido me levou a arriscar. E fiz com estilo, foi um baita estouro. Imaginei que o meu marido também queria voltar ao que era e não resistiria ao ver o extrato do cartão com aquele monte de zeros.

O tiro saiu pela culatra. Quase no final da tarde a recepcionista da minha médica me ligou dizendo que o meu marido estava lá, muito nervoso e insistia em falar com a doutora.

Fui o mais rápido possível. Quando cheguei lá cruzei com a enfermeira saindo correndo e ouvi a voz do meu marido dizendo para a doutora que ela iria pagar de um jeito ou de outro. Quando olhei pela porta meu marido já havia deitado ela no colo, levantado a sua saia junto com o avental e estava abaixando suas calcinhas. Ela gritava que iria processa-lo, mata-lo e mais um monte de coisas que nem me lembro mais. Tentei impedir mas ele mandou eu ficar quieta. Ele estava tão nervoso que achei melhor obedecer.

Ele começou a bater na bunda dela com raiva, cada palmada fazia um barulho ensurdecedor e deixava uma marca vermelha da mão dele estampada. Logo seu traseiro estava todo vermelho e, em alguns lugares, apareciam alguns pontos roxos. Eu estava ficava excitada por estar vendo aquilo. Afinal, durante as surras, o máximo que eu conseguia ver era o chão do quarto e agora estava vendo o que acontecia comigo mas de um ângulo muito mais excitante. Mas ao mesmo tempo começou uma ponta de ciúmes, não queria dividir aquelas surras com ninguém.

Rapidamente ela parou de gritar e só chorava, um choro sentido que eu conhecia muito bem. Quando ele terminou levantou-se de uma vez fazendo com que a doutora caísse sentada no chão, o que custou um gemido mais forte.

Vestindo o terno, ele se virou para ela e disse que, se ela realmente resolvesse processa-lo, todo mundo ia ficar sabendo que ela tinha levado uma surra na bunda e que a causa tinha sido por ela ter se metido na vida das suas pacientes. Muitas pacientes poderiam continuar sendo clientes dela mas também muitas iriam para outros médicos. Como não tínhamos muitas posses uma possível indenização nunca cobriria o prejuízo que ela teria.

Ela tinha acabado de se recompor quando a enfermeira voltou trazendo um policial. Ela ficou lá, parada sem falar nada. Quando o guarda perguntou o que estava acontecendo ela simplesmente falou que não havia sido nada mas o policial não se convenceu muito e ficou lá só olhando (com a cara vermelha de tanto chorar ficava muito difícil qualquer um acreditar nela). A enfermeira quis retrucar dizendo que o meu marido invadiu o consultório, que estava tentando agredir a médica mas ficou quieta quando a doutora falou que aquilo tudo era um problema de família e que já estava tudo calmo e resolvido.

Fomos embora sem falar mais nada. Jantamos sem tocar no assunto, assistimos um pouco de televisão conversando sobre qualquer assunto menos sobre o que tinha acontecido. Na hora de dormir eu já não podia controlar a excitação e resolvi quebrar o gelo:

-Meu bem, afinal, como é que fica agora...bom ... eu estourei o cartão não foi?
-Então eu não deveria estar sendo castigada?
-Nós não combinamos que não haveriam mais surras? E afinal a doutora já 'pagou' a conta.
-Bom, está certo mas.... bom....se o conselho que ela deu para nós não funcionou porque não podemos voltar ao que era antes?
-Já disse, a doutora 'pagou' a conta e não quero mais ouvir falar naquela mulher aqui dentro da nossa casa, estamos combinados?
-Ta certo, ta certo, não está mais aqui quem falou.

(Silêncio )

-Meu bem?
-Uhmm?
-Sabe porque eu estourei o cartão?
-Não?
-Eu comprei um presente muito bonito e caro para a doutora.

Aleluia, num instante eu já estava de bruços nos seus joelhos, com a camisola jogada por cima da cabeça, as calcinhas nos tornozelos e sentindo sua mão descendo na minha bundinha como antigamente. Acho que foi a surra mais forte que ele me deu. Quando a surra terminou estávamos muito excitados, nem esperamos eu me recompor e já estávamos na cama nos amando. Esta prometia ser a nossa melhor noite de amor. Só não entendi o potinho de vaselina no criado mudo .......................

VOLTAR

 

Regina estava sentada em frente ao espelho dando os últimos retoques na maquiagem. Era véspera de Natal e este seria o primeiro que passaria sem o seu marido. A separação havia sido traumática, mas ela estava conseguindo se manter. Como sempre iria passar a noite na casa de seus pais com os dois filhos, Maria Helena e João Vitor, e o fato de estar indo sozinha a incomodava um pouco.

Levantou-se e quando ia sair ouviu um barulho na varanda do quarto. Assustada, foi lentamente até a janela e abriu a cortina num golpe só. Para sua surpresa lá estava um homem vestido de Papai Noel, com o saco de presentes e tudo, tentando se aprumar na pequena varanda. Imaginando não haver perigo, abriu a porta de vidro:

- Mas o que o Sr está fazendo aqui? Estamos no quinto andar e esta brincadeira pode acabar com alguém machucado.

Levantando a cabeça lentamente, Papai Noel a olhou bem nos olhos e disse, com uma voz que inspirava tranqüilidade:

- Você sabe que não tem perigo, eu faço isso sempre.

Havia alguma coisa na voz dele que a fez se acalmar e ajuda-lo a entrar no quarto. Ele sentou-se numa cadeira e foi logo dizendo:

- Regina, você sabe quem eu sou, não sabe?

Por uma estranha razão ela respondeu que ele era Papai Noel. Por mais ridícula que parecesse a resposta, ela tinha certeza que era ele.

- Você sabe o que eu estou fazendo aqui, não sabe?

Ela já estava um pouco grandinha para receber presentes de Papai Noel e não conseguiu imaginar nenhuma outra razão.

- Todos os anos eu recebo cartas de todas as crianças me pedindo presentes, mas esse ano eu recebi uma carta meio estranha. Duas crianças me escreveram dizendo que não queriam brinquedos, mas queriam que eu fizesse a mãe deles parar de se comportar mal. Escreveram que ela volta tarde todas as noites e elas praticamente só ficam com a babá...
- Mas eu tenho que trabalhar, a pensão que o meu marido paga é muito pouco e...
- Pare Regina, você sabe que isso não é verdade, você nunca sai do serviço depois das seis horas e só chega em casa lá pelas dez.

Era verdade e ela ficou vermelha de ter sido pega contando uma mentira, mas mesmo assim tentou retrucar:

- Mas... Só para me divertir um pouco, depois da separação eu... E não são todos os dias... e ... e...
- Regina, pare porque você só está se complicando mais - disse Papai Noel já um pouquinho irritado.

E continuou lendo a carta onde seus filhos falavam de como ficavam sozinhos, dos ‘tios’que ficavam ligando perguntando por ela, dos porres, etc.

- Você vai me dizer que tudo isso é mentira?

Ela ficou quieta. Já não pensava em se defender, mas sim começava a sentir um certo remorso pelo descuido com os filhos. Apenas deu uma balançada com a cabeça admitindo tudo que Papai Noel dissera até aquele momento. Só não estava preparada para o que veio a seguir. Seus filhos haviam escrito que, quando eles se comportavam mal ou, às vezes, até sem razão, ela lhes dava umas palmadas.

De boca aberta de surpresa, ela ouviu o pedido das crianças: que, se quem se comporta mal deve levar uma surra, que Papai Noel desse uma na mamãe para ver se ela parava de sair sempre e ficasse mais com eles. Ah! E tinha também um PS: Eles iriam deixar biscoitos e leite para ele na varanda da sala.

Ela ficou pasma, nunca poderia imaginar ouvir aquilo. Mesmo já tendo admitido que estava errada isso era absurdo. E mais surpresa ainda ficou quando viu Papai Noel tirando a luva da mão direita e começar a enrolar a manga do seu casaco.

- Além de concordar com as crianças eu gosto muito de leite com biscoitos. Você não acha que seria muita falta de educação minha comer os biscoitos e tomar o leite que eles deixaram para mim sem lhes dar o presente que pediram?

Ela pensou em reclamar, mas, por alguma razão, achou que seria inútil. Resignada, levantou-se lentamente e já começava a se debruçar no colo do Papai Noel quando ele gentilmente a interrompeu:

- Não está esquecendo de nada? – perguntou.

Do que poderia estar esquecendo. Para apanhar na bunda é só se deitar de bruços no colo de alguém e... NÃO PODE SER... Será que ele quer que eu levante o vestido... Não pode ser, Papai Noel não faria isso e...

Como se tivesse lido os pensamentos de Regina, Papai Noel mandou, não só que levantasse o vestido como também que arriasse a calcinha.

- Surra de verdade é assim, de bunda pra fora. E ficou olhando incisivamente para ela.

Ela ameaçou reclamar, mas ficou só na ameaça. Cheia de vergonha, primeiro tirou a calcinha por baixo do vestido e só depois de deitar no colo de Papai Noel é que levantou o vestido.

A primeira palmada não demorou a vir, e forte. Sentiu uma queimação horrível no traseiro. A segunda veio logo a seguir e as demais numa seqüência ritmada. Ritmadas e extremamente doloridas. Em pouco tempo já chorava como uma criança. Resolveu tentar se defender com uma das mãos, mas Papai Noel rapidamente a segurou e dobrou seu braço por sobre as costas. E dá-lhe palmada!

Quando terminou a surra ela ainda ficou deitada um pouco de tempo no colo de Papai Noel, só teve a iniciativa de baixar o vestido.

- Eu ainda tenho muitas crianças para visitar, e algumas mães também, por isso é melhor se levantar.

Regina se levantou lentamente. Cada movimento era particularmente doloroso. Com a cabeça baixa e os olhos ainda cheios de lágrimas sentiu Papai Noel a abraçar delicadamente e dizer:

- Espero que tenha aprendido a sua lição e espero também que tenha aprendido que você pode continuar a se divertir sem negligenciar os seus filhos.

Quando ia se virar para responder Papai Noel já havia desaparecido. Só podia ouvir um tradicional OH! OH! OH!

Rapidamente se recompôs (só não colocou a calcinha de volta por motivos óbvios) e, chamando pelos filhos, foi para a festa de Natal.

Na hora da troca de presentes, ela abraçou os filhos e, como presente, prometeu nunca mais ficar longe deles. Prometeu e cumpriu.

O resto da festa transcorreu tranqüilamente exceto na hora da ceia quando a mãe de Regina perguntou se ela não iria sentar para comer e dois risinhos foram ouvidos no canto da mesa.

http://myjourney-blogger.blogspot.com/

Dose Dupla

 

 

Tem certas coisas nessa vida que acontecem porque tem que acontecer, como se estivessem escritas. Não interessa o quanto se faça ou o que aconteça contra, elas acabam acontecendo do mesmo jeito.

Só para situar você leitor, meu nome é Cláudio, sou professor, viúvo e tenho um filho adolescente. Minha esposa faleceu logo após o nascimento do Paulinho, esse é o nome do meu filho, e eu praticamente fui pai e mãe durante a sua infância e começo de adolescência. Leciono numa escola particular muito famosa e, apesar de professor, meu salário não é dos menores. E ainda o complemento com algumas aulas particulares. Moro num prédio antigo, mas bem localizado, com dois apartamentos por andar, garagem e uma bela área livre.

Nunca procurei me casar novamente, não por ser contra ou não querer, simplesmente não casei. Meu filho e minha profissão já eram suficientes. Também não estou querendo dizer que virei padre, tinha meus encontros, mas nada sério.

Bom, vamos ao que interessa. Há uns seis meses atrás chegou uma professora nova na escola, mais ou menos com a mesma história que a minha, viúva com uma filha da mesma idade que o meu. Seu nome era Sylvia. Tinha vindo do interior e estava procurando uma casa para morar. Achei engraçada a ingenuidade, casa em São Paulo, duas mulheres sozinhas, era o mesmo que procurar encrenca. Disse-lhe que a capital não era como o interior e que seria bem melhor que procurasse um apartamento.

O que tinha sido um simples palpite transformou-se numa conversa e no fim acabei aceitando ajuda-la na procura de um apartamento. Compramos um jornal e separamos alguns anúncios nos classificados. Ela havia vendido a sua casa no interior e tinha o suficiente para comprar ou dar de entrada num bom imóvel aqui em São Paulo.

Após as aulas fomos ver os apartamentos previamente escolhidos, mas nada que a agradasse. Um dos apartamentos ficava justamente num prédio ao lado do meu e acabei sugerindo subir para conhecer o meu apartamento e tomar alguma coisa. Foi uma visita bem rápida, o suficiente para um suco e para ela dar uma olhada no apartamento.

- Gostei muito, é do tipo que eu gosto. Queria ter a sorte de poder achar algum parecido com o teu.

Saímos e, no elevador, tive a idéia de sairmos pela frente em vez de pela garagem. Os zeladores sempre sabem de algum apartamento vazio nas imediações e poderíamos aproveitar para ver se algum interessava.

Como eu disse no começo: ‘estava escrito’. O porteiro avisou que o apartamento ao lado do meu deveria vagar na próxima semana e que o dono pensava em alugar, mas que provavelmente aceitaria uma proposta de compra.

Esse meu vizinho também era professor, só que universitário, e já havia me dito que se o filho passasse no vestibular no Rio de Janeiro, provavelmente ele pediria transferência para acompanhá-lo. E foi o justamente o que aconteceu. Fomos lá falar com ele e, após uma breve conversa, eu tinha uma nova vizinha.

No dia da mudança conheci a sua filha, que chegara praticamente junto com a mudança, e lhe apresentei meu filho. O nome dela era Diana e logo ficou amiga do Paulinho. Ela era alegre, jovial e muito educada. A Sylvia parecia ser muito rígida na educação da menina. Algumas vezes, quando a Diana fazia alguma coisa que Sylvia não gostava, ela a repreendia com um tom de voz bem autoritário que fazia a menina, como assim dizer, ‘murchar’ literalmente. Mas fora esses raros episódios as duas pareciam mais amigas do que mãe e filha.

O tempo foi passando e o Paulinho e a Diana se tornaram muito amigos, vivam um no apartamento do outro. Eram inclusive colegas de turma na escola onde lecionávamos. Tinham aula tanto comigo como com Sylvia, mas isso não chegava a ser um problema, pois eram excelentes alunos.

Eu mesmo comecei a prestar mais atenção na Sylvia. Na escola costumava usar uma roupa tão conservadora que parecia até militar, mas em casa geralmente usava alguma coisa bem mais leve, sempre discreta, mas dava para perceber um corpo bem formado e sensual. Mesmo assim não perdia a pose, sempre com aquele ar meio autoritário, principalmente se era para repreender a filha. Uma vez, quando jantávamos os quatro na sua casa, disse que o Paulinho era um menino muito educado e que eu devia ser como ela: amigo, mas rígido quando necessário. Quando ela disse isso percebi que a Diana ruborizou e abaixou um pouco a cabeça. Fiquei meio cismado com aquela situação.

Outro dia aconteceu uma coisa que me chamou mais ainda a atenção, a Diana veio em casa para avisar o Paulinho que não poderia estudar aquela noite, pois a mãe a havia posto de castigo. Tinha a cara de quem tinha chorado e eu a convidei para entrar um pouco que eu iria chamar o Paulinho. Ela disse que não precisava, que sua mãe a estava esperando e tinha que voltar logo. Disse que daria o recado e ela se foi. Não sei porque não fechei a porta de imediato, mas sim a fiquei acompanhando enquanto voltava para o seu apartamento. Foi quando a vi colocando as mãos delicadamente sobre o seu bumbum e soltar um leve gemido. Quando abriu a porta para entrar deu para perceber que voltara a chorar.

- Só pode ter apanhado, pensei comigo. Será que a Sylvia ainda bate na filha mesmo ela já tendo seus quinze anos?

Mas não pensei mais nisso. "Cada um com seus probremas", já dizia um amigo, e os meus já eram mais que suficientes. Inclusive porque a vida continuou como sempre e mais nada de estranho aconteceu.

Até que um dia esse "probrema" veio bater na porta da minha casa. Cheguei em casa à tardezinha e encontrei o Paulinho com uma cara de quem havia chorado muito. Perguntei o que havia acontecido e ele disse que preferia não dizer. Fiquei na minha e deixei-o em paz. Normalmente ele acaba me procurando para contar sem eu precisar ficar perguntando. Mas dessa vez não. Mesmo curioso resolvi esperar um pouco mais mesmo vendo meu filho com aquele ar tristonho.

Um certo momento ele foi chegando devagar, sentou do meu lado e me perguntou:

- Pai, o que a gente faz quando um amigo te acusa de uma coisa errada que foi ele mesmo que fez?

- Bom o que ele fez foi muito errado, se não houver uma razão muito boa provavelmente ele nunca foi seu amigo.

- Mas ela... quer dizer, ele é meu amigo, eu gosto dele. Acho só que não teve coragem de assumir na hora. Sei lá...

- Filho, não é melhor você contar o que aconteceu em vez de ficar dando voltas?

Quando ele começou a me contar a verdade eu fiquei completamente desorientado. Foi contando que ele e a Diana haviam ido até a sala dos professores atrás da mãe dela para pegar uns livros para levar para casa. Como a Sylvia não estava e a Diana não queria esperar, ela abriu o armário da mãe para pegar os livros. Sabia que a mãe não deixava mexer no armário, mas a pressa era maior. Quando ela foi tentar pegar os livros acabou derrubando um monte de papéis no chão. Ele se abaixou para pegar quando percebeu que um dos papéis era a prova que eles teriam na semana seguinte. A Diana ficou tentada e quis dar uma olhada, mas o Paulinho achou melhor colocar de novo no armário antes que alguém chegasse e os visse. Dito e feito, Sylvia entrou na sala e viu o Paulinho com a prova na mão. Ela perguntou o que significava aquilo e ele disse que havia caído no chão quando a Diana foi pegar os livros. Sylvia perguntou se era verdade que ela tinha mexido no armário, mas Diana, morrendo de medo, só gaguejou que não. Para fugir do castigo jogou a culpa no Paulinho. Sylvia mandou os dois para casa dizendo que quando chegasse em casa resolveria o problema. Os dois voltaram para casa calados, o Paulinho queria falar para ela dizer a verdade, mas a Diana não queria conversa. Quando chegaram no prédio cada um foi para o seu apartamento. O Paulinho só foi ver a Diana na hora que Sylvia chegou e o chamou. A conversa foi mais ou menos assim:

- O que o senhor fez foi muito grave. Pior ainda por ser filho de um professor e amigo.

- Diana, conta para ela que não foi assim, pediu o Paulinho já todo apavorado.

- Diana, disse Sylvia a olhando nos olhos, foi você que mexeu no meu armário?

Diana não conseguiu dizer a verdade, só repetiu que não tinha mexido no armário da mãe, e que a idéia tinha sido do Paulinho.

- Paulinho, mentir não adianta. Vamos já de volta para a escola que eu vou ter que comunicar isso para o seu pai e para o diretor da escola.

- Mas tia Sylvia, isso vai ser muita vergonha para o meu pai. A senhora não pode fazer isso.

- Você deveria ter pensado nisso antes de fazer essa bobagem. Se fosse a Diana eu saberia o que fazer, mas como você não é meu filho não tenho outra opção.

- Tia, faz o seguinte, eu aceito o castigo que a senhora daria para a Diana, mas não conta nada para ninguém.

- Não posso fazer isso Paulinho, só o teu pai pode te castigar.

- Mas tia, se você contar para o diretor o meu pai vai sofrer e ele não tem culpa. Por favor, tia.

- Paulinho, se fosse a Diana o castigo seria colocá-la nos meus joelhos, com as calças arriadas e dar-lhe uma boa surra. É isso que você quer?

Paulinho arregalou os dois olhos e quase se levantou para ir embora, mas pensou em tudo e viu que não tinha opção.

- Está bem assim, tia. Eu aceito.

 

Sylvia mandou Diana para o quarto e mandou o Paulinho abaixar as calças e deitar-se no seu colo. A surra doeu, mas ele não chorou. Só foi chorar quando chegou em casa. De canto de olho percebeu que a Diana veio escondida para ver a surra. Parecia estar chorando também.

Quando ele terminou de contar essa história tão insólita meu único desejo era de matar aquela mulher pelo que ela fez com meu filho. E já estava indo quando o Paulinho me segurou.

- Pai, não vai lá não. Por favor.

- Filho, não posso deixar as coisas desse jeito. Essa mulher não podia ter feito isso. Devia ter ligado para mim e deixado eu resolver.

- Mas pai, desse jeito ela vai ver que a Diana mentiu e ... bom... eu gosto dela e não queria que ela apanhasse. Eu já levei a surra e ela não precisa levar outra.

Antes de eu falar qualquer coisa a campainha tocou. Era a Sylvia e a Diana, as duas pareciam bem sem graça. Sylvia pediu para entrar e veio trazendo a Diana pela mão. Secamente as convidei para sentarem. Sylvia foi logo ao assunto:

- Pelo seu jeito você já sabe o que aconteceu.

Respondi um sim seco.

- Pois bem, a Diana acabou de me contar a verdade. Não agüentou o remorso. Eu vim aqui para pedir desculpas para você e para o Paulinho.

- Ah sim, beleza. Você dá uma surra no meu filho por causa da mentirosa da sua filha e agora acha que um ‘Desculpe’ resolve tudo.

- Cláudio, eu sei que isso tudo foi horrível. Foi tudo uma série de erros por parte de todos. A minha filha errou por contar uma mentira, o Paulinho errou por aceitar a culpa e eu errei por deixar a raiva acima da razão. Mas isso também porque ninguém queria que isso pudesse prejudicá-lo.

- Não me interessa a razão, não sou nenhuma criança para precisar deste tipo de proteção. Isso não vai ficar assim.

- O que você sugere então, me processar? Me dar uma surra como vingança?

- Devo admitir que a última sugestão me atrai muito.

- Isso é loucura, então você imagina que eu vou deixar você... Não teria o menor cabimento. Sylvia havia ficado transtornada com a idéia.

Pela sua reação achei que havia achado uma boa forma de me vingar do que ela havia feito com o meu filho e, porque não dizer, que também era uma idéia muito excitante. Resolvi que valeria a pena levar essa idéia avante.

- Vai sim, porque se não deixar eu não vou te processar, mas sim vou contar toda esta história para o diretor da escola. Quero ver você achar outra escola como essa para lecionar.

Sylvia empalideceu imediatamente. Aquilo seria o fim da sua vida profissional. Nenhuma escola de nível aceitaria uma professora que bate no filho dos outros. Sem referencias não trabalharia mais em lugar nenhum.

- Isso é chantagem, você sabe que não posso me expor desse jeito. Podemos pensar em algo diferente, mas ... uma surra?!?!?

- Uma surra igual a que você deu no meu filho. E mais, quanto a pequena mentirosa, essa vai apanhar também, mas do Paulinho.

Paulinho não acreditou no que acabara de ouvir da boca do pai. Pensou em dizer que não poderia bater na Diana, mas a idéia de ter aquele bumbum peladinho nos seu colo o fez pensar melhor. Diana também se assustou no início, mas pensando seria melhor receber uns tapinhas do Paulinho do que sentir a mão pesada da mãe.

Sylvia se viu naquela sinuca e imaginou como o Paulinho havia se sentido quando estava na mesma situação. Ela havia apanhado dos pais até pouco antes de casar, isso não era novidade para ela, mas de um homem que nem seu marido era. Mas viu que não tinha outro jeito.

- Esta bem, eu concordo, mas nas seguintes condições: vai ser no meu apartamento, primeiro o Paulinho bate na Diana, depois os dois saem e então você pode me bater.

- Sylvia, você não está em posição de exigir nenhuma condição, mas vou concordar que a surra seja no seu apartamento. Quanto ao resto não. Vão apanhar as duas juntas porque as duas viram o Paulinho apanhar.

- Mas eu mandei a Diana para o quarto antes – e virando-se para a Diana e para o Paulinho como que esperando uma confirmação – não mandei?

- Mandou, disse Paulinho, mas ela foi espiar.

- É verdade Diana? Perguntou Sylvia esperando um não salvador.

- Sim mãe, fiquei espiando do corredor.

Sylvia quis morrer.

- Bom, resolvido tudo acho que podemos ir todos para o seu apartamento, já está ficando tarde e amanhã todos temos de ir cedo para a escola.

E assim fomos todos: Sylvia perdera todo aquele ar de autoridade e caminhava lentamente; eu seguia atrás, admirando aquele traseiro que em breve estaria a minha disposição e Paulinho e Diana seguiam juntos, mais parecendo que iam para uma festa. Parecia que algo diferente estava surgindo entre os dois, tanto que quase se deram as mãos para irem juntos.

Quando chegamos fui logo me acomodando no sofá, sentando bem no meio, mas desisti e coloquei uma cadeira bem no meio da sala. Achei mais apropriado. O Paulinho então se apoderou do sofá, já puxando Diana pela mão.

Sylvia resolveu que, se era para acontecer, que fosse de uma vez para que terminasse logo e já foi se deitando no meu colo.

- Você não está esquecendo de algo, Sylvia? Perguntei já puxando a calça de Sylvia pelo bolso.

- Você não está imaginando que ... sem roupa ... na frente deles ...

- Foi o nosso acordo, lembra? Do mesmo jeito que foi com o Paulinho.

- Sylvia pensou em retrucar, mas percebeu que não adiantaria. Soltou o cinto e desabotoou a calça, descendo o suficiente para não mostrar muita coisa.

- Até os joelhos, emendei já puxando as calças de Sylvia para baixo e a trazendo para o meu colo.

Pelo menos não vai tirar minha calcinha, pensou Sylvia já sentindo as primeiras palmadas. No começou sentiu ele batendo num ritmo lento, cadenciado, mas cada palmadas estalava dolorosamente.

De relance olhou na direção da filha que estava deitada no colo de Paulinho, com a bunda toda de fora, levando a sua cota de palmadas. Palmadas essas que nem de longe doíam como as que levava da mãe, mas eram suficientemente fortes para começar a dar uma coloração vermelho vivo no seu pequeno traseiro. A cada série de palmadas Paulinho acariciava a bundinha de Diana e recomeçava. Diana não estava chorando, pelo contrário, Sylvia teve a leve impressão de ter visto um discreto sorriso no rosto da filha.

Logo deixou de lado a filha porque sentiu que Cláudio começava a tirar a sua calcinha. Tentou puxa-la de volta, mas Cláudio foi mais rápido e segurou-lhe a mão.

- Se brigar a surra vai ser pior.

Sylvia voltou a por a mão para frente enquanto sentia a sua calcinha seguir o mesmo caminho da calça. Sentiu as palmadas novamente, mas dessa vez ele estava batendo para valer. Tentou não chorar, mas logo as lágrimas começaram a aparecer. Desistiu de tentar manter a pose e começou a chorar como uma criança.

Não pude deixar de notar as formas arredondadas de Sylvia, e logo fui sentindo uma certa atração. A sua bunda era ligeiramente bronzeada e tinha a marca do maio que usava na piscina do prédio. Isso fazia com que a área não bronzeada fosse bem maior do que se ela usasse um biquíni. Aquele contraste da pele branca com a pele bronzeada me excitava mais ainda. E vê-la se tornar cada vez mais vermelha então. Comecei a ter uma ereção e duvido que ela não tenha sentido, mas não podia vacilar naquele momento. Batia com gosto, procurando cobrir a maior área possível daquela bunda.

Nenhum dos nós dois teve noção de quanto tempo durou aquela surra, mas logo eu estava abraçando Sylvia enquanto ela chorava encostada em meu ombro, ainda com a bunda pelada. Algo havia mudado entre nós naquele dia. Voltei com o Paulinho para o nosso apartamento, deixando as duas dormindo de bruços.

No dia seguinte fiz questão de ver, através do vidro da porta da sala de aula, a Sylvia dando aula de pé. Quando ela me viu fez uma cara de brava e eu fiz o tradicional sinal de quem vai dar umas palmadas, com a mão espalmada para cima, já que a porta era no fundo da sala. Ela riu.

Bom, o resultado disso tudo não vai fugir do esperado. Paulinho e Diana chegaram a namorar por uns tempos, mas hoje estão mais para irmãos. Quanto a mim, bem, quanto a nós, estamos casados já há dois anos. As surras estão proibidas aqui em casa. Proibido dar surra em filho para ser mais exato, quanto a nós ... bem ... de noite ... no quarto ....

Zephir

 

 

Nota do Autor:

A idéia deste conto é do João Palmadas. Não foi exatamente como ele me pediu, mas foi o que a minha cachola conseguiu bolar.

É isso ai, amigo, continue sempre unindo a galera do spanking.

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