Era uma bela manhã de segunda feira, isso é se podemos chamar de bela qualquer manhã de segunda, pra mim são as piores, depois da balada de domingo, encarar bem de manhã o inicio de uma nova semana, que saco! Ainda mais pra mim, que todas as manhãs acordo com um hiper mal humor matinal. Já tentei de tudo mas só depois de umas duas horas eu fico melhor, um pouco melhor, pois o meu gentil não é dos melhores. O caso que vou lhes contar se deu numa dessas manhãs, e pra piorar, na noite de domingo tive uma briga horrível com meu namorado por ciúmes, brigamos feio, ele disse que estava tudo terminado, mas se vamos terminar alguma coisa, sou eu quem deve fazer isso. Acordei, liguei pra ele, o celular desligado, bom, deve estar dormindo. Me arrumei, uma legue preta cobria meu belo traseiro, empinadinho de academia, um micro vestido por cima, para esconder um pouco a transparência da calça, um belo salto preto, uma maquilagem leve, cabelos longos e negros soltos, pra ficar bem sensual... Estou pronta!
Liguei de novo, continua desligado. Liguei na casa dele, a mãe atendeu. Quando ouviu minha voz me tratou com a mesma indiferença de sempre, ela não gosta muito de mim:
- Vou ver se está acordado - Disse com aquela voz de pouco caso.
- O Paulinho mandou dizer que não está, você quer deixar recado?
- Quero, diz pra ele @%$#*&#@%¨&*#@, obrigada e tenha um péssimo dia!
- Menina mal educada,se fosse minha filha, eu esquentava seu traseiro com uma bela surra...
Não quis nem saber, desliguei o telefone na cara dela. Que ódio! Peguei as chaves do carro novinho que tinha ganhado do meu pai como presente dos meus 18 anos. Já disse que tenho 18 anos? Acho que sou mal educada mesmo, meu nome é Júlia, tenho 18 anos, e tirei minha carteira a duas semanas. Meu pai me deu esse carro pra facilitar minhas idas e vindas e ter mais liberdade para sair, mas ele não queria que eu fosse ainda para a faculdade dirigindo, pois o transito é muito complicado neste horário, ele acha que eu deveria dirigir só no bairro até pegar mais prática. Que se dane, estou atrasada, mal humorada, e além do mais, eu sei o que estou fazendo.
E assim fiz, fui dirigindo até a faculdade, e olha estava indo muito bem, poucos motoristas me xingaram, quase não errei nada, acho que fui bem.
Perto da faculdade tem uma espécie de shopingzinho, um comércio maior, unido, e lá tem uma padaria onde costumo tomar café da manhã todos os dias. Estacionei, e tomei o meu café rotineiro. O celular não parava de tocar, hora meu pai, hora o Paulinho, os dois com certeza queriam brigar comigo, não atendi ninguém.
Cafezinho tomado, vamos enfrentar os chatos dos professores pelas próximas cinco horas. Quando fui sair do estacionamento, manobrando de ré, que nem de longe é meu forte, ouvi uma forte e contínua buzina, mas continuei, eu vi o carro atrás do meu e vi que não bateria nele. Novamente a buzina, que saco. Continuei. E dessa vez não era a buzina e sim um:
- Sua doida, vai pilotar um fogão...
A essa altura eu vou ouvir uma dessa? Continuei a ré até encostar no carro desse mala, não bateu só encostou. O homem ficou possesso. Ouvi a porta do carro bater:
- Ô menina, você não enxerga? Não escuta? É louca, ou o que?
Desci do carro pronta pra brigar. Quando eu olhei, vi um homem mais velho, deveria ter uns 45 anos mas bem atleta, meio grisalho, vestindo um terno preto, bonitão até, tirando o paletó e jogando dentro do carro com cara de poucos amigos. Veio vindo em minha direção gesticulando e xingando meia dúzia de palavrões e ofensas:
- Menina, se não sabe dirigir pega um ônibus, vai a pé, se vira, ou vai brincar de boneca em casa, sua louca!
- Vou te mostrar a louca.
Fui furiosa até ele e num golpe só tentei acertar um tapa no rosto dele. Ele segurou minha mão antes que o atingisse, me virou de lado e me deu uma palmada no bumbum. Que audácia, nunca tinha apanhado antes, aquela palmada pegou bem de jeito.
- Menina, não faz isso de novo.
Fiquei louca, com a outra mão tentei acertar outro tapa nele, ele de novo me segurou:
- Tudo bem, se você é louca eu sou bem mais que você.
Ele me puxou pelo braço, colocou o pé sobre uma espécie de meio fio e me debruçou sobre sua perna, e me deu umas cinco palmadas bem estaladas. Senti meu bumbum arder, e meu ódio só aumentou. Quando ele me soltou, avancei sobre ele, e acertei um belo bofetão em seu rosto. Não deveria ter feito isso. Ele me pegou firme pelo braço, me levou arrastada até um banco de concreto do estacionamento, se sentou, me colocou de bruços sobre o joelhos, levantou me vestidinho e começou a maior surra da historia da minha vida. Ele ergueu a mão imensa e desceu forte a primeira palmada, e outra e outra... eu não aguentando de tanta dor e vergonha, esperneava, me contorcia tentando me livrar do colo dele, mas de nada adiantava, ele batia cada vez mais forte e não se cansava nunca. Comecei a chorar e a implorar para que ele me soltasse:
- Por favor, para, tá doendo...
- E vai doer muito mais menina.
Plaft, plaft, plaf...
- Me solta, está me machucando...
- Mas é pra machucar mesmo, e vai machucar muito mais.
Plaft, plaft, plaft....
Tentei colocar a mão na frente pra ver se ele parava mas foi inútil, ele torceu me braço para traz e continuou a surra. Nem sei quanto tempo ficamos ali, mas pra mim, foram horas, acho que ele me bateu tanto que perdi a sensação do bumbum. Não aguentando mais, já sem forças e chorando como uma criancinha no colo do papa, aprendi uma lição que trago comigo até hoje, pedir desculpas:
- Me desculpe, não faço mais... Ele sem parar de bater nem um segundo disse: -Desculpar o que?
Plaft plaft plaft plaft....
- Ter te batido.
- Só isso?
Não sei como ele conseguia, mas ele bateu mais forte ainda, e cada palmada era mais forte que a outra.
- Ter batido no seu carro, ai...
- Só isso?
- O que mais? Eu não sei, por favor, me desculpa, tá doendo muito...
- E a malcriação?
Plaft plaft plaft plaft......
- A malcriação também, me solta...
- Então fala direitinho.
- Me desculpe, eu fui mal criada com você, por favor me solta.
- Vai fazer isso de novo?
- Não.
- Tem certeza?
- Eu prometo não vou me comportar mal de novo, agora para!
Eu chorava desconsolada. Ele sem dó desceu a última palmada, tão forte que parece ter marcado meu traseiro para sempre. Me pôs de pé, eu nem aguentava ficar em pé direito, arrumou meu vestido, me pegou novamente pelo braço, me levou até meu carro, me colocou sentada, fechou a porta e disse:
- Você vai puxar seu carro para frente, esperar eu estacionar o meu, e depois vai sair de ré bem devagar. Eu estarei te olhando, se não fizer direitinho oque eu mandei, você vai levar outra surra muito pior, tanto que não vai sentar esse seu bumbum empinadinho por semanas, tudo bem?
Balancei a cabeça como comprovação. Ele pego meu rosto molhado de lágrimas com firmeza, para que eu pudesse olhar em seus olhos.
- Fala menina, você entendeu?
- Sim, eu entendi, vou fazer desse jeito.
- Muito bom, boa menina.
Puxei o caro bem devagar para frente, esperei que ele estacionasse o dele, e fui saindo de ré bem devagar, com muita atenção, tudo direitinho como ele tinha mandado. Fui saindo bem devagar, e rápido cheguei a faculdade. Fiquei ali algum tempo, chorando sobre o volante. Quando me acalmei, desci meio desengonçada, não podia nem andar direito, fui assistir minhas aulas, como uma boa menina. Não me arrependo de nada, só de não ter pego o telefone daquele homem maravilhoso, que até hoje mora nas minhas fantasias mais secretas.
"O que é seu ta guardado", nunca vou me esquecer desta frase, ela mudou por inteiro a minha vida. Meu nome é Mellissa, mas todos me chamam de Mell, porque sou uma menina doce e meiga? Não mesmo. Quando este fato aconteceu eu tinha apenas 16 anos, achava que o mundo inteiro era meu, só meu, e na verdade, era mesmo. Eu era linda, os garotos me desejavam, as garotas me invejavam e imitavam, era a garotinha do papai, tinha tudo o que eu queria, não tinha nenhum limite do certo e do errado, se alguma coisa dava errado, meu pai resolvia.
Na escola, era líder do grupo, sempre a frente das comemorações e festas. È, o mundo era meu!!! Tudo começou a ruir, em meados de agosto, quando o professor de português foi substituído, e vocês não acreditam, o novo professor era um sonho! Como era lindo. Era alto, forte, loiro, olhos amendoados, boca desenhada, dentes branquíssimos, e as vezes, quando ele escrevia no quadro, dava pra ver sua tatuagem, que começava nas costas e terminava no braço, parecia um dragão. Devia ter uns 30 anos, seu nome era Heitor.
E o que mais me incomodou nele? Não me dava a menor atenção. Por mais que me insinuasse, ele nem ligava. Isso me deixava louca. Então resolvi chamar-lhe a atenção de outra forma, sendo muito, muito malcriada, o que era muito fácil pra mim. Então, eu acabava com os dias do professor. Respondia, conversava, ria alto, não obedecia, e, o pior é que toda a turma me acompanhava. Ele ficava louco. Até que um dia ele não aguentando a bagunça, pediu que eu me retirasse da sala, pois ele precisava dar aula.
É claro que eu me recusei:
- Quero ver quem me tira daqui!!! Dizia com muito deboche.
- Tudo bem mocinha, quero falar com seus pais.
Disse muito bravo, mas sem perder a linha. Eu nem ligava. No outro dia estávamos lá, eu, meu pai, o Heitor e a diretora. Pasmem, me fiz de vítima o tempo todo, até chorei. Disse que o professor me perseguia, pois ele não dava conta da turma e me culpava por isso. Meu pai ficou uma fera:
- Como pode diretora, eu pago uma fortuna de colégio, pra minha menina ter uma boa educação, e, vem um professor qualquer tirar minha filha da sala com grosseria?
Resultado: a diretora deu a maior bronca no professor na minha frente, e eu, pobrezinha, chorava desconsolada!!!
Quando voltei para sala, contei a todos oque aconteceu, com um ar de vitoria. Ainda tinha em meus lábios aquele sorriso cínico, quando Heitor entrou na sala. Ele me olhou nos olhos com firmeza, sem demonstrar raiva, chegou bem pertinho do meu ouvido e disse:
- Um dia é da caça, o outro do caçador! O que é seu tá guardado Mellissa!
Nem liguei, continuei com aquele ar desafiador olhando para ele, pois sabia que não podia fazer nada, e, se fizesse se sairia mal, como hoje. Os dias foram se passando, e ele aguentou firme. Não me mandou mais sair da sala, não chamava minha atenção, mas as vezes, eu o pegava olhando para mim, com um ar estranho, talvez de deboche, eu não entendia, e continuava minha seção de tortura ao professor Heitor.
E assim chegamos ao final do ano, era o dia da grande festa. Tudo estava perfeito! Alugamos um clube, com uma bela piscina, onde montamos um palco e uma pista de dança, gastamos uma fortuna na decoração, e ficou tudo perfeito. Eu passei o dia no salão, me embelezando ainda mais, tinha que ser a garota mais linda e gostosa da festa. Meu pai me deixou na festa, ele não gostava que eu andasse sozinha, achava perigoso, ainda mais no local onde o clube ficava, era meio ermo, disse que quando eu quisesse ir pra casa era só ligar que ele me buscava. A noite estava um pouco fresca, mas não fazia frio. Quando eu adentrei a porta, a festa parou, todos os caras olharam pra mim, e não era por menos, eu usava um vestidinho branco bem curto e de tão colado no corpo, dava pra ver o desenho de minha minuscula calcinha, que vez ou outra era oculta pelos meus cabelos tão longos, lisos e negros. Mal dei os primeiros passos pra falar com os colegas dei de cara com o Heitor, mais lindo que nunca. Ele me olhou por alguns segundos, como de pudesse tocar meu corpo com seus olhos. O que ele fazia na festa? È claro era o paraninfo da turma, a galera convidou por educação e, ele foi. Quando acordei de meus pensamentos, notei que o professor caminhava em minha direção, com um sorriso um pouco malicioso:
- Oi Mell, como está se sentindo esta noite?
- Estou ótima Heitor, confesso que um pouco aliviada.
- Aliviada?
- È. Só de pensar que eu não tenho mais que olhar pra essa sua cara, todos os dias... Que alivio! Alias, você poderia ter me poupado da sua presença nesta noite tão especial!!!
- Agora sim você disse uma verdade Melzinha, não sou mais seu professor, não tenho mais nenhum laço com você,e se não se lembra, oque é seu ainda está guardado, e eu não vou embora hoje, sem dar tudo que você merece menina.
Ele disse isso com um ar irônico, enquanto esfregava as mãos, como se as preparasse.
Gelei da cabeça aos pés, não sabia o que ele faria, e não fiquei ali para descobrir. Saí correndo da sala de estar e fui para perto da piscina, onde tinha mais gente. Tentei me esconder no meio das pessoas, enquanto procurava por ele com os olhos. Senti uma mão firme e grossa pegar a minha cintura delicada por trás. Primeiro eu tive medo de olhar, mas logo me encorajei, o que aquele professorzinho poderia me fazer? Virei para traz com um ar ameaçador. Era ele. Arrebitei meu nariz em sua direção e disse:
- O que você quer, Heitor? Um escândalo? Acabar com a festa de todo mundo?
- Não lindinha, não quero acabar com a festa de todo mundo, só com a sua. Eu vim aqui para isso.
- Pra que?
- Pra te ensinar uma ultima lição. A respeitar as pessoas.
- Está louco? Você não é meu pai pra me ensinar nada, e o que você entende de respeito? Eu fiz e desfiz o que eu quis o ano todo, e você se calou, engoliu tudo calado.
- Não querida, eu não engoli nada, como já disse estava guardando e vou te devolver agora na forma de uma bela surra, com as palmadas que você deveria ter tomado quando criança e não levou, mas nunca é tarde para aprender.
Então o Heitor segurou firme em meu braço, tentando me levar para algum lugar, eu resistia. Então ele me pegou pela cintura e me colocou sobre seu ombro e me carregou até um banquinho que estava perto da piscina. A esta altura a festa tinha parado para ver a briga. Ele então em um movimento só se sentou e me colocou de bruços sobre seus joelhos, eu me contorcia, esperneava, tentando me livrar do castigo, mas a esta altura estava completamente dominada e assustada pois não sabia oque viria, nunca senti o peso das mãos de um homem, nem de brincadeira. O Heitor parecia querer me torturar, ele alisava meu traseiro com aquela mão imensa, que parecia ser maior que meu bumbum, esperando que todos estivessem olhando.
- Pronta querida, vamos lá.
E aplicou a primeira palmada, tão forte e estalada que eu gemi alto de dor. Ele sorriu e desceu outra palmada mais forte que a primeira e assim foi, PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT..... A essa altura eu nem ligava se tinha alguém olhando, eu gritava, esperniava e chorava como uma criancinha. Assim, meu castigo durou uns 5 minutos, os minutos mais longos da minha vida. Eu sentia o meu trazeiro em brasas, doia tanto que comecei a implorar entre um soluço e outro:
- Por favor, para, tá doendo muito...
- È pra doer mesmo, e vai doer muito mais.
PLAFT PLAFT PLAFT..........
Não parava nunca. Quando finalmente Heitor me soltou, eu estava furiosa, envergonhada, humilhada pela surra de palmadas na frente de meus colegas, então corri até a rua, precisava sair dali o quanto antes, saí andando sem rumo, chorando como uma louca, quando o Heitor me alcançou:
- Mellissa?!
Comecei a esmurrar o seu peito como vingança e não parava de gritar e chorar:
- Seu grosso, louco, você não tinha o direito de fazer isso, você já era, meu pai vai acabar com você...
- Melissa, para de gritar agora, e engole o choro.
Que surpresa, como um passe de magica, eu obedeci, me calei completamente, diante da ordem do Heitor.
- Você teve o que mereceu, menina. Agora cala essa boca que eu vou te levar pra casa.
- Não, eu não quero ir pra nenhum lugar com você...
- Vem agora, obedece que eu estou mandando, ou será que tenho que te dar mais palmadas pra você obedecer?
E o Heitor saiu me puxando pelo braço até seu carro. Abriu a porta e me jogou la dentro de proposito, para ver minha expressão de dor ao me sentar com força apos aquela surra. Me sentei meio de lado, dando as costas para ele, soluçando sem parar, completamente emburrada, mas também estranhamente me sentia super excitada ao lembrar do peso das suas mãos sobre meu traseiro. Heitor parou o carro uns dois quarteirões da minha casa, quando ameacei descer ele me puxou, pegou meu queixo com firmeza para que olhasse em seus olhos:
- Mell, queria que você me entendesse.
- Não posso. Me desculpa se estou muito brava por ter levado uma surra, como uma criancinha, na frente dos meus amigos, na minha festa de formatura. Você não tinha o direito...
Voltei a chorar compulsivamente.
- Lindinha, entenda, eu não poderia deixar você sair da escola como você estava. Você precisa de limites, e foi o que eu te dei hoje.
Não conseguia parar de chorar, então Heitor me abraçou com carinho tentando me consolar, pude sentir seu peitoral contra meus seios virgens, e percebi que ele também estava muito excitado. Ergui um pouco os olhos molhados de lagrimas, e por alguns instantes fitei sua boca, como se estivesse enfeitiçada. Ofereci meus lábios ao Heitor, e ele me beijou, primeiro devagar, depois nos entregamos aos nossos desejos. Naquela noite o Heitor me fez mulher, ali mesmo dentro daquele carro. Nos amamos intensamente até o sol nascer. E quer saber o mais curioso? Ele disse que ficou louco por mim desde a primeira vez que me viu, mas como era meu professor, não poderia ter qualquer envolvimento comigo. Hoje estamos casados a quase 10 anos, e temos um filho lindo, as vezes quando sinto falta, me comporto mal para ser castigada pelo meu professor.
Elizabeth Baxter Lee nasceu nos Estados Unidos. Sempre foi uma moça inteligente e, a partir da adolescência, religiosa e bondosa. Um de seus professores notou essas qualidades e por indicação dele, com a aprovação dos pais, senhorita Lee foi admitida em um rigoroso internato, administrado por um grupo de eruditos católicos, mas não pela Igreja. As normas do internato eram muito severas, mas a senhorita Lee era uma moça de boa vontade, humilde e paciente, além de aplicada e estudiosa, e assim ela nunca foi castigada com rigor.
Quando a senhorita Lee fez 16 anos, a direção da escola, com a aprovação de seus pais, a enviou para a Europa, onde ela completaria seus estudos. Senhorita Lee viveu cinco anos em um convento na França, entre freiras e noviças, e era a única moça no convento que não estudava para ser ordenada freira. Sua presença se explicava pela necessidade de consultar constantemente os arquivos e a biblioteca do convento, para seus estudos, que eram supervisionados por um veterano exorcista. A senhorita Lee estudou vários textos sobre fantasmas, feiticeiras, vampiros e outros monstros, seres sobrenaturais que, no entanto, agiam dentro na natureza, despercebidos pela maioria das pessoas.
Orientada e protegida pelo exorcista, a senhorita Lee também presenciou vários casos, e assim ela soube do extremo sofrimento de pessoas vítimas de terríveis maldições. Ela teve medo, e medo intenso, e não por poucas vezes. Mas muito maior que o medo foi sua piedade pelos infelizes amaldiçoados, e sua vontade de ajudá-los. Essa vontade cresceu e se tornou uma extrema necessidade, a ponto da senhorita Lee não admitir outro objetivo em sua vida.
Quando completou 21 anos, a senhorita Lee terminou seus estudos na Europa e embarcou para o Brasil, para ajudar os infelizes amaldiçoados que viviam nas pequenas vilas ou até isolados nas matas do interior brasileiro. Ela levava uma carta de recomendação a um francês estabelecido no Rio de Janeiro, que seria seu chefe e orientador enquanto ela estivesse no Brasil. A jovem americana logo colocaria em prática o que tinha aprendido na Europa.
O francês a recebeu bem. Deu-lhe um quarto onde ela poderia dormir e guardar seus objetos pessoais, e algum dinheiro, pois dinheiro é sempre útil. Deu-lhe também um mapa da região aonde deveria ir e uma passagem de trem até lá. Deu-lhe uma medalha com a imagem de um santo, que serviria para que lhe dar sorte. E deu-lhe muitas informações sobre a situação do Brasil, naquele momento.
- Muitas pessoas estão desesperadas, senhorita Lee, – disse o francês – e a Igreja não quer se envolver. Todos os bispos recebem relatos e denuncias, mas nenhum os leva a sério e nenhum manda um exorcista tentar amparar as vítimas e curar os lobisomens. Se não fossem nossos espiões nas dioceses, muitos casos permaneceriam ignorados por muitos e muitos anos.
- É bem verdade, senhor Dumont, na Europa e nos Estados Unidos há o mesmo problema... mas é preciso admitir que um homem talvez não possa ser muito útil, pelo menos para curar os lobisomens.
- Realmente, um homem poderia matar um lobisomem, mas uma donzela é muito mais eficiente para curá-lo. Infelizmente, não são muitas as moças dispostas a essa missão, como você pode bem imaginar, senhorita Lee.
- Sim, isso também é verdade, infelizmente.
O francês Dumont mandou a senhorita Lee para um pequeno lugarejo distante chamado Vila Pequena, que tinha algumas dezenas de habitantes e estava quase isolado no interior do Brasil. Havia muitos mais habitantes, mas estes estavam quase perdidos, isolados entre os morros e as florestas, trabalhando para os “coronéis”, latifundiários da região, ou então viviam em suas pequenas fazendas, plantando pouco mais que o necessário para seu sustento. Eles só vinham à vilinha para frequentar a paróquia, onde assistiam às missas e festas, confessavam seus pecados e pediam conselhos ao padre Silva, que assim soube do lobisomem. No início, ele não acreditou. Mas, depois de ver provas irrefutáveis, escreveu ao bispo uma carta pedindo que mandasse um exorcista para Vila Pequena, para tratar de um caso de lobisomem. O bispo não respondeu.
O francês Dumont, no entanto, soube do caso e mandou uma carta ao Padre Silva, pedindo mais informações e prometendo ajuda. Os dois homens trocaram várias cartas nos meses seguintes, e foi assim que o padre soube da vinda da senhorita Lee à vilinha para salvar tanto o lobisomem quanto os pacatos habitantes de Vila Pequena.
A senhorita Lee desceu na estação de uma cidade próxima, pois Vila Pequena não tinha ferrovia, e um moço, um roceiro muito simples mas prestativo que fazia um favor para o Padre, a recebeu e a levou numa charrete até a casa do Padre, que a recebeu cordialmente.
- Senhorita Lee, a senhorita veio nos salvar!
- Eu vim tentar ajudá-los, Padre Silva. Não posso prometer sucesso, mas estou disposta a me sacrificar para ajudá-los.
- Ah, senhorita Lee, todas as moças deveriam ser como a senhorita.
- Não estamos aqui para julgar ninguém, Padre Silva, quem sabe o que Deus espera das outras moças? Bem, somente amanhã será noite de lua cheia, então eu acho que seria uma boa ideia se aproveitarmos o tempo para conversarmos sobre o assunto, Padre Silva.
- Também penso assim, senhorita Lee.
A senhorita Lee e o Padre Silva discutiram o caso do lobisomem por algumas horas. Jantaram, fizeram suas orações, e foram dormir. Durante todo o dia seguinte a senhorita Lee leu alguns livros sobre lobisomens, se informou sobre Vila Pequena, e, depois de conversar com o Padre Silva, chegou a conclusão que a encruzilhada perto da Ponte Primeira, assim chamada por ser a mais antiga ponte da região, seria o local mais provável para encontrar a infeliz fera amaldiçoada o mais cedo possível. A senhorita Lee deveria ir para lá no final da tarde, para que já fosse lua cheia quando chegasse na encruzilhada. O Padre Silva quis ir com ela, mas a senhorita Lee disse que não, a fera o mataria, era melhor que ele ficasse na capela a rezar pelo sucesso dela, pois somente uma boa moça poderia ajudar Vila Pequena e salvar a fera de sua maldição. Ela também fez um pedido especial ao Padre Silva, para quando ela voltasse.
Assim, montada numa mulinha, a senhorita Lee chegou à encruzilhada logo no comecinho da noite, com a lua cheia bem visível no céu já escuro. Lá, ela esperaria o lobisomem, o qual, segundo os rumores, tinha mais de dois metros e meio de altura, o corpo coberto de pelos, a pele dura como aço, garras grandes e afiadas, dentes capazes de partir peças de metal e um uivo como os dos lobos, só que muito mais alto e ameaçador. A grande fera deveria visitar sete encruzilhadas nas noites de lua cheia, matando pessoas e animais que encontrasse pelo caminho. Já havia quatro anos que a fera assolava a região nas noites de lua cheia, e nessas andanças o lobisomem provocara muitos prejuízos, tornando impossível mesmo uma vida apenas remediada, e muitas pessoas tinham abandonado o já muito pouco povoado município de Vila Pequena.
Por isso, era importante que a senhorita Lee encontrasse o lobisomem na primeira das sete encruzilhadas, quando ele ainda estivesse no começo de sua jornada de destruição: ela queria se adiantar à fera, curá-la e impedir que ela provocasse muitos males à população da cidadezinha.
Na encruzilhada, a senhorita Lee se ajoelhou e rezou, para se preparar espiritualmente enquanto aguardava a fera. Cerca de meia hora depois, ela ouviu o uivo do lobisomem, e se tornou pálida como um papel. Era apavorante, mesmo para uma jovem corajosa, a perspectiva de logo se encontrar com um tão perigoso monstro sobrenatural, e se não estivesse decidida a curar o infeliz que sofria com a cruel maldição de ser um homem lobo a senhorita Lee teria fugido com toda pressa. Mesmo com medo, porém, a senhorita Lee permaneceu em sua posição, e se portava bem, ainda mais considerando que esse era seu primeiro encontro com uma fera amaldiçoada.
Logo a senhorita Lee sentiu a terra treme, um pequeno tremor no começo, difícil de se notar, depois cada vez mais forte, ao mesmo tempo em que o barulho de passos em marcha acelerada aumentava cada vez mais, e a senhorita Lee, percebendo que o monstro estava quase a vista, se pôs de pé, olhando na direção do barulho do lobisomem a correr pelos campos.
A senhorita Lee quase desmaiou quando afinal o lobisomem apareceu. Em carne e osso, um lobisomem era ainda mais terrível que a descrição nos livros que ela tinha estudado na Europa, mais terrível que a descrição dos rumores que a população de Vila Pequena espalhava sobre ele: tinha mais de dois metros e meio, era imensamente musculoso e com o corpo coberto de pelos. Suas mãos eram semelhantes às patas dos lobos, mas muito maiores, e quadradas ao invés de alongadas, de forma que cada uma delas tinha o dobro do tamanho de uma mão humana normal. E, quando o monstro viu a senhorita Lee na encruzilhada esperando por ele, ele parou, olhou bem para a moça americana que o esperava e uivou alto e feroz, mostrando os dentes enormes e afiados, pois sua cabeça era muito feia e assustadora, como a de um homem com nariz de lobo, e toda coberta de pelos exceto pelos olhos e pelos dentes à mostra.
A senhorita Lee, então, reunindo toda coragem de que era capaz, e era muita coragem, voltou as costas para o lobisomem e levantou sua saia, debaixo da qual estava nua, para facilitar seu intento, que era exibir seu bumbum para a fera. Era um bumbum muito branco, e ainda mais branco porque a senhorita Lee estava pálida de medo, pois mesmo sendo uma moça muito corajosa ela enfrentava uma fera apavorante, estava em sua primeira missão e não sabia se viveria ou não para uma segunda. Por isso, seu bumbum aparecia muito branco. Mas era um bumbum redondo, liso e muito bonito, de médio a grande para os padrões brasileiros, e grande sem exagero para os padrões americanos e europeus. O tamanho do bumbum era realçado pela cintura fina e bem torneada, de forma que a americana tinha um belo corpo, com as curvas nos lugares certos.
Diante da visão do lindo bumbum da senhorita Lee, o lobisomem, que estava prestes a dar um salto para despedaçar a americana que ousara esperá-lo, se viu paralisado, incapaz de olhar seja para as matas, seja para a lua a quem ele dedicava seus assustadores uivos, seja para seu habitual caminho de destruição e morte pelas sete encruzilhadas, ou sequer para qualquer outra parte do corpo da senhorita Lee além do bumbum belo e muito branco que ela exibia, tremendo não só de medo como também de vergonha (afinal não era uma atitude das mais decorosas a atitude da senhorita Lee, exibir o bumbum – mesmo a noite, numa mata quase deserta, excepto pela única testemunha, uma fera irracional, mesmo assim exibir o bumbum não era algo de se esperar de uma moça bem educada), porém firme e decidida a aguentar as consequências de seu ato, que ela entendia como essencial à sua missão de livrar o lobisomem de sua terrível e triste maldição e, ao mesmo tempo, salvar as vidas das possíveis vítimas da fera terrível e perversa em que se transformava um pobre homem sofredor e desesperançado.
Aos poucos, a fera deixou sua paralisia, mas não sua obsessão. Andando devagar, quase se arrastando, se aproximou da senhorita Lee, os olhos fixos no bumbum branco iluminado pela lua e acariciado pelo vento. A senhorita Lee tremia tanto que dava a impressão de balançar propositadamente seu bumbum, o que no Brasil chamam de “rebolar”. Pobre moça americana que sequer conhecia o verbo “rebolar”, termo da língua portuguesa com poucos equivalentes em línguas estrangeiras. O fato é que a tremedeira da senhorita Lee e consequente “rebolado” de seu bumbum não diminuíam nem a beleza de seu traseiro, pelo contrário, aumentava, nem a obsessão da fera, que se aproximava cada vez mais...
Então, a senhorita Lee sentiu que o vento estava quente, e soube que era o bafo feroz do lobisomem pelo seu belo bumbum, o que a fez estremecer ainda mais. Ela sabia o que viria em seguida e começou a chorar antecipadamente, mas mesmo assim continuava decidida a se sacrificar para salvar a pobre alma aprisionada no monstruoso corpo, tão diferente do delicado corpo da senhorita Lee.
Nesse momento, a fera mirou a lua e uivou. Um uivo forte, alto, ofegante, ameaçador. Era como se soubesse que aquela seria a última vez que renderia uma homenagem à lua, e por isso precisasse ser o mais alto, assustador e desesperado de todos os uivos. E, quando terminou de uivar, segurou a senhorita Lee pela cintura, sem deixar a saia cair, e apertando-a contra seu peito musculoso e coberto de pelos, de forma que ele pudesse correr e carregá-la, mas sem deixar de admirar o belo bumbum branco e redondo dela.
O lobisomem correu até uma casa isolada, longe tanto da vila quanto das casas-grandes dos latifundiários e das trilhas usadas pelos campônios, e a senhorita Lee deduziu que aquela deveria ser a casa do lobisomem quando em forma humana. Mas o lobisomem não entrou em sua casa, ao invés foi até uma pedra que ficava logo atrás, e lá sentou. Depois de lá se sentar, a fera ajeitou a senhorita Lee em seu colo, deitando-a de bruços e sempre mantendo-a com o branco e redondo bumbum de fora.
“É agora, Deus me dê força e coragem”, pensou a senhorita Lee.
E o lobisomem desceu, rápido e forte, sua grande mão no bumbum da senhorita Lee, dando-lhe uma sonora e forte palmada. A mão da fera era muito dura, e grande, de modo que uma palmada podia atingir todo o bumbum da senhorita Lee de uma só vez. Quando a fera deu a primeira palmada, a senhorita Lee deu um grito, mais de susto que de dor, é verdade, mas de muita dor também.
A outra palmada veio logo, e também foi forte. A mão do lobisomem, alongada como era, e dura, parecia à senhorita Lee uma régua muito largar estalando em seu bumbum, e já na segunda batida a dor foi muito maior do que o susto.
Logo depois veio a terceira palmada. A senhorita Lee, por reflexo, quis proteger seu bumbum com a mão, mas se conteve: era preciso aguentar as palmadas para que o lobisomem se curasse. E a cada palmada o lobisomem batia mais forte, e mais rápido, sempre com sua mão alongada, grande e dura.
Não demorou muito para que lágrimas viessem aos olhos da senhorita Lee.
A jovem americana, com o rosto molhado de lágrimas, juntou as mãos e as ergueu ao céu. Estava rezando, implorando a Deus que fizesse a fera terminar logo com as palmadas. Mas isso era, também, uma maneira de se impedir de cobrir o bumbum com as mãos. Por outro lado, a senhorita Lee esperneava com todas as forças, pois ela tinha percebido que não poderia escapar da fera enorme balançando suas pernas, mas ao menos isso a distrairia durante a surra que ela deveria suportar com o máximo de resignação possível.
O lobisomem respirava ofegantemente, e a senhorita Lee sentia seu bafo quente em sua nuca. As palmadas seguiam rápidas e fortes mas, em certo momento, a senhorita Lee percebeu que elas se tornavam mais lentas e fracas, e que o bafo do lobisomem se tornava menos intenso. Ela virou o rosto para olhar a fera e percebeu que sua pele se tornava menos peluda e seu rosto menos animalesco. Logo, a criatura que dava palmadas no bumbum da senhorita Lee não seria mais um lobisomem mas um homem.
O lobisomem se enfraquecia, mas a vontade de bater sempre muito forte parecia aumentar. Talvez o monstro estivesse se desesperando diante de seu enfraquecimento, diante de sua transformação em homem, como um homem se desespera quando se vê transformado em lobisomem. O bumbum da senhorita Lee estava bastante vermelho, e até mesmo inchado, criando bolinhas, quando a fera afinal parou.
Já não era mais um lobisomem.
O pobre homem se levantou, empurrando a senhorita Lee, que caiu batendo o bumbum no chão, o que foi muito doloroso para ela. Aliviada por poder enfim cobrir o bumbum com a saia, a senhorita Lee percebeu que o homem estava numa especie de transe, como se fosse um sonambulo. Com suas roupas rasgadas, consequência da transformação que sofrera, o homem entrou em sua casa, deixando a senhorita Lee sozinha perto da pedra. A fera de mais de dois metros e meios, cujos passos faziam a terra tremer quando corria, se transformara em um homem muito magro de não mais de um metro e setenta, que caminhava devagar, pois sequer estava acordado para saber o que fizera quando em forma lupina. Talvez ele ainda não soubesse que estava livre da maldição
A senhorita Lee olhou para o céu escuro. Olhou para a lua cheia. Seu rosto estava literalmente molhado de tantas lagrimas, mas ela estava satisfeita, por ter cumprido seu dever e salvado um inocente de uma maldição terrível.
A mulinha que ela tinha montado tinha ido atrás dela, guiada pelos gritos e gemidos da senhorita Lee, talvez. Bem, agora era hora de voltar a montar na mulinha. Era preciso voltar a casa do padre. Mas quando a senhorita Lee sentou na mula a dor em seu bumbum foi tanta que ela desmontou imediatamente, preferindo andar a pé para a casa do padre. Então, a senhorita Lee foi a pé, parando às vezes para descansar, se escorando na mula. O bumbum dela ardia quando encostava no tecido da saia, e porque estava com sono e cansada, e também porque doía seu bumbum quando dava um passo mais largo, ela andou muito devagar em seu caminho de volta. Felizmente a casa do padre não era muito longe da casa do moço que a senhorita Lee tinha curado.
Assim, naquela madrugada de lua cheia, a senhorita Lee bateu à porta do padre Silva, que tinha ficado acordado esperando por ela.
- Senhorita Lee! Você está bem?
- Não, padre, eu não estou bem, mas logo estarei. Você tem aqui o que eu pedi?
- Uma moça com um unguento? Sim, você se feriu?
- Digamos que sim, um pouco... mas prefiro explicar para a moça, padre.
- A senhorita não está com um bom aspecto, senhorita Lee... mas se prefere explicar para a moça, eu vou deixá-las em paz.
- Realmente prefiro, padre, obrigada.
O padre Silva saiu do quarto, e então a senhorita Lee levantou a saia e deitou de bruços na cama, mostrando o bumbum machucado à camponesa de Vila Pequena, que entendeu que deveria passar o unguento, o que fez imediatamente.
- Está muito machucado seu bumbum, senhorita Lee...
- Eu sei, minha cara, eu sei.
- Mas esse unguento é bom para isso, acho que em três ou quatro dias você estará boa.
- Espero...
- Eu já passei unguento uma vez, senhorita Lee, num bumbum tão machucado quanto o seu.
- Oh, minha cara... unguento, em seu bumbum?
- Oh, não no meu bumbum... quer dizer, sim, no meu bumbum, mas nunca fiquei tão machucada assim, senhorita Lee... eu falo do bumbum de uma amiga minha... ela apanhou de cinto, porque o pai dela não permite que as filhas namorem, mas ela namora mesmo assim.
- Entendo...
- Foram muitas cintadas, senhorita Lee... o bumbum dela ficou como o seu, mas ela ficou boa em quatro dias e voltou a namorar.
- Eu acho que ela devia ter obedecido ao pai.
- Eu também acho, mas ela estava apaixonada, entende?
- Entendo, minha cara.
- Esse unguento é ótimo, senhorita Lee. Eu já usei ele no meu bumbum também. Meu pai, meus irmãos e principalmente minha mãe dão muitas palmadas no meu bumbum e nos bumbuns de todas as minhas irmãs, mas só com a mão. É muito comum por aqui, senhorita Lee, moças levando surras no bumbum mesmo depois de grande.
- Sim, minha cara, isso deve ser verdade.
Durante quatro dias a camponesa apareceu na casa do padre para passar unguento no bumbum da senhorita Lee. Esses quatros dias tiveram noites de lua cheia, mas o lobisomem não aparece mais para assombrar o povo de Vila Pequena. No entanto, o padre Silva só se tranquilizou de vez quando ouviu uma confissão de um rapaz, que disse costumar sonhar que era um lobo, mas esses sonhos tinham acabado, desde que sonhara com uma moça muito branca e loira, e no sonho ele fazia coisas muito dolorosas com ela, coisas que o rapaz teve vergonha de contar em detalhes para o padre. O padre Silva entendeu que o rapaz tinha sido o lobisomem e que a senhorita Lee o curara, e não pediu mais detalhes, pois podia bem imaginar o que acontecera.
Quando a senhorita Lee ficou boa, o padre a levou até a estação e ela embarcou de volta para o Rio de Janeiro, com todas as bençãos e muitas gratidões do padre Silva, bem como da camponesa, únicas pessoas de Vila Pequena que sabiam o que se passara.
- A senhorita Lee é uma grande mulher, não é, padre? - disse a camponesa ao padre, depois que a senhorita Lee partiu.
- Sim, minha cara, ela é uma santa mulher, como raras nesse mundo. Ela podia ter ficado na Europa ou nos Estados Unidos, e ter se tornado uma abadessa cheia de cultura, ou então poderia ter se casado com um homem de posses e se destacado nas mais refinadas sociedades do mundo, mas ao invés ela veio ao Brasil para curar nossos lobisomens. É uma santa, a senhorita Lee, minha cara, uma santa.
No trem, a senhorita Lee olhava pela janela... até que aquela era uma boa terra, e ficaria melhor ainda, livre da maldição do lobisomem. Mas ela não pensou muito nisso, estava preocupada com a próxima missão. O francês Dumont tinha escrito uma carta para a senhorita Lee enquanto ela se recuperava na casa do padre Silva. Ela teria que viajar ao interior de São Paulo, para outro caso de lobisomem. A senhorita Lee não se espantou, ela esperava mesmo algo assim. Sabia que no Brasil havia milhares de casos de lobisomens, ignorados pela Igreja e pelas autoridades. Enquanto precisassem dela para ajudar os pobres amaldiçoados que ninguém mais queria ajudar, a senhorita Lee permaneceria no Brasil, dando graças a Deus pela chance de ajudar tantas almas desesperadas.
Tengo 37 años y me doy cuenta ahora que mi padre era un azotador inveterado, y que se sirvió de mi para satisfacer su pasión por las azotainas. Incluso podría decir que me ha legado esa pasión,
ya que la azotaina se ha convertido en uno de mis juegos sexuales favoritos. Ahora os cuento...
Cuando era niña, la azotaina se limitaba a un par de cachetes en el trasero mientras permanecía vestida y de pie. Hacia los 12 años, mi cuerpo cambió, y las azotainas también.
Recuerdo mi primer verdadero azote. Había soltado un taco a mi padre y este me dijo: «te voy a dar unos azotes de verdad, ¡acércate !» No sabía muy bien lo que se me venía encima y me acerqué
tímidamente. Me cogió por la cintura y me tumbó sobre sus muslos. Me agarró con tanta fuerza que mi falda de colegiala se levantó por los aires. Estaba tremendamente avergonzada de que mi padre
viera mis braguitas. Horrorizada, sentí sus manos recoger mi falda hasta la cintura y luego inmiscuirse bajo la banda elástica de mis bragas. Cuando sentí que me las estaba bajando, y que mis
nalgas quedaban desnudas y ofertas a la mirada de mi padre, una vergüenza terrible se apoderó de mí y le supliqué que no me diera aquel azote.
Sentí un fuerte cachete abatirse sobre mis nalgas y solté un grito de dolor. Ese golpe fue seguido por muchos otros. Cada sopapo enrogecía mi trasero e incrementaba mi vergüenza. Una vez la
azotaina dada por concluida, tuve que levantarme y, con la falda todavía recogida y las bragas todavía bajadas hasta las rodillas, ponerme cara a la pared. En esa posición lloriqueé durante un
buen cuarto de hora, mientras sentía el escozor en mis nalgas e intuía la mirada de mi padre.
Aquel tipo de azotaina se repitió con bastante frecuencia y sin muchas variaciones. Cuando vestía pantalones, tenía que bajarlos antes de recibir los azotes, y luego sufrir una regañina en bragas
y con los pantalones bajados hasta las rodillas. Cada azotaina era seguida por una estancia contra la pared. Tener que caminar medio desnuda y con el trasero ardiendo agravaba mi humillación.
Luego llegó la adolescencia, y mi deseo de rebeldía se intensificó. Eso me costó numerosos castigos de todo tipo.
Había la azotaina del sábado por la noche, que recibía después de algunos avisos durante la semana ¡y después del partido de fútbol! Tenía que tomar un baño y vestirme de camisón largo, con solo
unas braguitas por debajo. Aquella azotaina tenía lugar en mi habitación. Mi padre se sentaba sobre la cama mientras yo tenía que permanecer de pie en frente de él y escuchar sus reprimendas.
Tras la regañina colocaba unas almohadas en medio de la cama. Tenía que tumbarme por encima y dejar que mi padre, sentado a mi lado, recogiera mi camisón hasta mi cintura. Sentía sus manos rozar
mis nalgas y desnudarlas bajándome las bragas por las piernas. Luego había una nueva regañina durante la cual mi padre debía delectarse a la vista de mi joven trasero que se ofrecía a él. Al fin
y al cabo empezaba la azotaina... una larga azotaina, con tiempos de descanso durante los cuales yo tenía prohibido moverme.
A las azotainas manuales se añadieron pronto los azotes con una regla. En general, aquellos tenían lugar en la cocina: ¡mi padre solía asociar cada cuarto de la casa a un instrumento determinado!
Tenía que tumbarme encima de una silla, de manera que mis nalgas queden bien en evidencia, y con las manos sujetando los pies de la silla. No era una postura muy confortable, porque sólo mis pies
tocaban el suelo. Mi padre me obligaba a recoger yo misma mi falda o a bajarme los pantalones, pero siempre le gustaba hacerse cargo personalmente de las braguitas.
Recibía unos golpes de regla preparatorios sobre mis bragas, y luego estas últimas acababan bajadas hasta mis rodillas. Entonces los golpes se abatían directamente sobre mis nalgas desprotegidas.
Había momentos en los que me costaba seguir sujetando los barrotes de la silla tanto me dolía.
Sobre los trece o catorce años, las azotainas empezaron a provocarme sensaciones diferentes. Durante los azotes, en vez de sentir únicamente el dolor y la vergüenza de estar así medio desnuda
delante de mi padre, también empezé a experimentar cierta excitación. El calor de mis nalgas se esparcía de manera extraña hacia mis partes íntimas. En general, una vez terminada la azotaina, me
entraban unas tremendas ganas de masturbarme. Lo hacía y alcanzaba el orgasmo con bastante rapidez.
A las azotainas se añadieron más tarde las sesiones de palmeta. Al principio era menos excitante porque la sensación de pellizco era muy intensa y dolorosa. Pero una se acostumbra a todo. La
sesiones de palmeta castigaban las faltas las más graves, cuando realmente me pasaba de la raya. Hay que decir que la raya era bastante fácil de atravesar.
En general, tenía que quitarme la falda y las bragas. Luego cabían dos posibilidades.
La primera era que tenía que recoger mi jersey o mi blusa para exponer bien mis nalgas y el bajo de mi espalda, y tumbarme sobre la mesa del despacho de mi padre. Mi piel adhería a la superficie
de madera lisa, el olor a cera invadía mi olfato. Sentía el miedo de saber que la palmeta, inevitablemente, iba a abatirse sobre mi trasero. Oía el silbido y sentía la brutal quemadura. Mi padre
me enrogecía el culo de manera muy metódica, cubriendo toda la superficie. El peor momento era siempre la segunda racha de golpes: la palmeta se abatía entonces sobre mi piel yá magullada.
El segundo método era, de cierta manera, aún más humillante. Después de haber retirado completamente mi falda y mis bragas, tenía que agacharme y agarrar mis tobillos, exponiendo a la vista de mi
padre no sólo mis nalgas sinó también mis partes íntimas. Además, debido al impacto y a la fuerza de los golpes con la palmeta, era muy difícil conservar el equilíbrio. Mi padre sabía dosificar
los golpes. A menudo interrumpía el castigo para darme un respiro, para después volver a empezar. Me obligaba a contar en voz alta los golpes que recibía, bajo la amenaza de recibir unos cuantos
más. Durante la segunda racha, no era fácil mantener la cuenta debido al intenso dolor.
A pesar de todo, con el tiempo esas sesiones también me produjeron una cierta excitación. No a causa del dolor, sinó a causa de la sumisión, del hecho de quedar así expuestaŠ Es un poco raro pero
es así.
Y así transcurrió mi adolescencia, marcada por una multitud de azotainas de toda clase. Al parcer, mi padre consiguió explorar casi todos los aspectos de su fantasía utilizándome, ya que me daba
como mínimo tres azotainas por semana. A menudo eran más, y no recuerdo haber escapado ni una sola vez a los tradicionales azotes del sábado por la noche. En aquellos momentos, mi madre nunca
estaba presente pero nunca olvidaba delatar ante mi padre la menor falta que yo cometía. Sé que el sexo era un tema de broncas entre ellos cuando yo era pequeña. Retrospectivamente, creo que yo
fui el expiatorio de las pulsiones sexuales de mi padre.
Algunas azotainas resaltan todavía particularmente en mi mente, y a veces utilizo aquellos recuerdos para masturbarme. O mejor: los reconstituyo con mi amante. Os cuento una azotaina
memorable:
Una azotaina con pantalones cortos de vaquero, cuando tenía dieciséis años. A pesar del tiempo transcurrido desde entonces me acuerdo perfectamente de esa azotaina porque fue una de las mas
humillantes que recibí.
Estábamos en verano y había obtenido el permiso de salir con mi pandilla de amigos, a condición de estar de vuelta a casa antes de las once de la noche. Mi padre era muy estrictosobre la cuestión
de los horarios. Cualquier retraso era pasible no de una simple azotaina, sinó de la palmeta. Para salir había puesto unos vaqueros cortos y un pequeño «halter top» bajo el cual tenía que llevar
un sujetador, ya que mis padres me prohibían salir de casa sin ello. Era terrible, ya que los tirantes del sujetador sobresalían y anulaban todo el «sex-appeal». Por supuesto, nada más llegar a
casa de mi amiga retiré el sujetador y lo guardé en mi bolso, prometiéndome no olvidar de volver a ponerlo antes de regresar a casa.
Como era previsible, tuve que volver a casa corriendo para no llegar tarde y padecer las consecuencias, y el sujetador permaneció en mi bolso.
Para colmo, mi padre estaba en el cuarto de estar con mi tío y me llamó para que viniera a saludarle. En aquel momento me dí cuenta de mi olvido. Era bastante patente ya que mi «halter-top» era
de algodón. «¡Carajo!» pensé. Pero no había escapatoria, ya que era totalmente inconcebible hacer esperar a mi padre. Temblando y con las manos sudorosas, entré en el cuarto de estar.
Inmediatamente, mi padre gritó : «¡pero que diablos haces vestida como una puta!» Empezé a tartamudear e intenté formular algunas explicaciones, sin éxito. Mi padre me ordenó que fuera a cerrar
las puertas del cuarto de estar, unas grandes puertas de madera. Sabía perfectamente lo que aquello significaba y me eché a llorar. Estaba muy molesta de encontrarme en esa situación delante de
mi tío, que era el hermano menor de mi padre y que sólo tenía unos treinta años.
_Sabes lo que te espera, ¿a que sí? dijo mi padre.
_Sí, contesté con una voz debilísima.
_Entonces, tu tío se va a quedar para que vea como se educa a las jóvenes desvergonzadas como tú.
_¡No Papá! ¡Por favor, eso no!
_¡Ven aquí!
Me acerqué a él. Me ordenó que desabrochara mis vaqueros. Mi pantaloncito corto era muy sexy, como una segunda piel. Mi padre me dijo que lo bajara. Tuve cierta dificultad en hacerlo llegar hasta
las rodillas. Sentía la mirada de mi tío sobre mis nalgas bien ajustadas en mis braguitas bikini.
Entonces, mi padre me hizo bascular sobre sus muslos e inmediatamente sentí su mano inmiscuirse debajo del elástico de mis bragas. En pocos segundos mi ropa interior se reunió con mi pantalón
corto alrededor de mis rodillas.
Mientras me sujetaba por la cintura, mi padre empezó a explicar a mi tío como una buena azotaina en el trasero desnudo era el único método eficaz de disciplina. También le explicó todas las
variantes que utilizaba. Yo intuía la mirada devoradora de mi tío sobre mi trasero. Mi padre me hizo inclinar hacia delante para que tuviera el culo bien alto.
Me propinó una fuerte azotaina, hasta que mis nalgas se quedaran rojas y que llorara de vergüenza y de dolor. A veces él dejaba de pegarme para formular delante de mi tío comentarios sobre el
color de mis nalgas. ¡Diablos!
Cuando dejó de azotarme, yo creí que todo estaba terminado. Pero no era el caso: mi padre me hizo levantar y me ordenó que retirara mis shorts y mis bragas. No quería, pero me dijo: «¿Ah no?
¿Quieres que te dé con la palmeta?» y empezó a contar hasta tres. Rápidamente me despojé de mis shorts vaqueros y de mis bragas. Me encontré de pie, vestida sólo de mi «halter» corto y de mis
sandalias blancas, las nalgas enrojecidas y el pubis muy visible.
Tanto mi trasero como mis mejillas estaban ardiendo. Mi tío me miraba detalladamente. Mi padre me anunció que yo iba a recibir diez golpes con la regla para completar el castigo. Ni siquiera
protesté: sólo tenía ganas de que esto acabara yá de una maldita vez. Me hizo inclinar hacia delante y agarrar mis tobillos. De esa manera, mi sexo quedó expuesto ante él y mi tío. Entonces me
propinó diez buenos golpes con la regla. Para terminar tuve que darle las gracias y ponerme de rodillas en un rincón, con mis nalgas rojas bien expuestas.
Recuerdo varios azotes más, pero los dejaré para otro texto que escribiré dentro de poco. Una azotaina que se destaca de manera particular en mi memoria es la que fue la última.
El regimencillo de las azotainas duró hasta que cumplí los veintiún años. Parece ridículo haber recibido azotes hasta una edad tan avanzada, pero hay que tener en cuenta el contexto: estaba
sometida a mi padre, creía que no había discusión posible. Y debo confesar que los azotes no me venían mal del todo. Con veintiún años todavía era virgen. No conseguía decidirme en consumir el
fruto prohibido...
Aquel día, tenía una cita con mi novio. Saber que tenía novio exasperaba a mi padre. Pero no podía oponerse: yo yá era mayor de edad.
Como si hubiese leido mis pensamientos, antes de que saliera hacia la cita me convocó en su despacho y me sermoneó sobre la grandeza de la virtud. A pesar de mis vehementes protestas, acabé de
nuevo sobre sus rodillas, con la falda recogida y las bragas bajadas hasta los tobillos. Me palpó las nalgas y empezó a darme la azotaina. Cada cachete creaba una sensación de calor en mi
trasero, sensación que se extendía hasta mi vagina que, con cada golpe, frotaba sobre los muslos de mi padre. Eso me procuraba todo tipo de sensaciones. De repente, me olvidé de todo, excepto del
calor de mi trasero y del de mi coño. Cerré los ojos para aprovecharlo plenamente, y súbitamente fuí invadida por un orgasmo tan intenso que me sacudió el cuerpo entero. Ante mi goce aparente, mi
padre se interrumpió de repente. Me puso de pie y, sin decir una sola palabra, se marchó de la habitación.
Aquella noche, me encontraba en un estado de excitación evidente. Tenía unas ganas tremendas de gozar. Cuando mi novio empezó a hacerme sus propuestas habituales, en vez de rechazarlas como
siempre me mostré receptiva a sus deseos e hicimos el amor. ¡Desde luego, mi primera vez no me salió tan mal!
Mi padre y yo jamás hemos hablado de todo esto. Pero después de aquel día nunca más volvío a azotarme. Poco después me fuí de casa. Tardé muchos años en poder abordar el tema de la azotaina con
un amante, y en poder finalmente practicarla como un acto sexual. No necesito realmente un azote antes de cada relación pero es mi práctica sexual favorita. Todo eso a causa de mi padre.
(Muchísimas gracias a Joëlle y a la página de azotes franco-canadiense La Fessée classique por autorizarme a traducir y a publicar este
testimonio) .
Este conto é ficção. Sou homem, 38, hetero e gostaria de trocar mensagens com mulheres que gostem de uns tapinhas no bum-bum. Meu e-mail é zefir@zipmail.com.br.
Este conto é de 1999. Portanto, o Zéphir deve ter hoje 48 ou 49 anos. Uma idade boa, porque aos 48 anos um homem é experiente sem pode ser considerado velho. Mas provavemente o e-mail dele deve ter mudado. Há muitos anos já que não tenho contato com o Zéphir. Eu espero que esteja tudo bem com ele e com seus entes queridos.
Esse conto, o último do Zéphir que ainda faltava publicar nesse blog, é o primeiro que ele publicou na internet, e o primeiro conto em português de puro spanking, que eu saiba. Claro, houve antes estórias eróticas com algumas palmadas no meio. Mas sempre com muito sexo, no sentido convencional, e muita vezes pesado, com um claro sadomasoquismo. Nesse conto, há apenas um pouco de sexo, da moça com seu namorado. Quem dá palmadas no bumbum dela é o pai, que não transa com ela depois. É um genuíno conto de Disciplina Doméstica, raramente feito no Brasil.
Esse conto, por ser muito bom e pelo pionerismo, foi publicado em vários sites, e em alguns alterado. A versão que publico agora é a original, como o autor a enviou para o site "Contos Eróticos" e para o extinto site "Spanking no Brasil", de Carthagfall. Oxalá a publicação faça o Zéphir retorna a ativa, e inspire novos escritores de talento dedicados à Arte da Palmada.
Tem coisas que acontecem na vida da gente que não tem explicação. Há algum tempo, pela Internet, me deparei com o spanking e, de lá para cá, foi ele que povoou minhas fantasias sexuais. Não que eu ache a violência atraente, muito pelo contrario, mas ter uma bela mulher nua, ou pelo menos com a bunda de fora, deitada de bruços no meu colo tornou-se uma excelente brincadeira erótica.
Mas, como eu disse, tudo não passava de uma fantasia. E como toda boa fantasia ela se fazia transparecer nos momentos comuns da vida diária na forma de expressões ou brincadeiras. E foi numa dessas brincadeiras que tudo aconteceu.
Numa sexta-feira a noite, estávamos no escritório eu, uma colega chamada Renata e um auditor externo que estava fazendo a auditoria semestral na empresa. Já era tarde, só estávamos nós, e faltava muito pouco para terminarmos. Quem já passou pela experiência de ter de auxiliar um auditor sabe como é 'sacal', ele sempre quer algum documento que ninguém mais sabe onde está, sempre criticando o modo como o trabalho é feito e coisas assim. Estávamos todos cansados e minha colega já dava mostras que tinha esgotado a sua paciência, cometia vários erros, se distraia e fazia aquela tarefa durar mais e mais, muito além do necessário. Uma hora perdi a paciência e lhe disse que se continuasse errando daquele jeito e atrasando todo o trabalho lhe daria umas palmadas para ver se ela entrava nos eixos.
Mesmo tendo falado num tom bem sério, tanto ela como o tal auditor entenderam como uma brincadeira que acabou até por descontrair o ambiente. Mas algo ficou no ar, não sabia se era somente pela minha queda por essa fantasia ou se realmente algo passou pela cabeça dela. Continuamos o trabalho e ela ainda cometia alguns erros infantis que nos levava a começar algumas contas tudo de novo.
Uma hora levantei e fui ao banheiro, na volta cruzei com ela na porta da copa do escritório com uma bandeja com suco e mais café. Novamente, agora num tom um pouco mais leve mas sério, lhe disse que ainda tencionava lhe dar umas palmadas se continuasse a atrapalhar o fim do trabalho a atrasar a nossa saída. Ela me olhou com uma cara difícil de descrever, era mais ou menos como se soubesse que estava errada e estivesse aceitando o castigo. Devo confessar que não esperava por essa mas rapidamente minha mente começou a imaginar a situação. Passei a vê-la deitada no meu colo, com a bunda de fora. Aquilo tudo me impressionou tanto que quase fui eu que passei a errar tudo.
Num dado momento o auditor disse que não adiantava mais continuar porque já estávamos todos cansados e falou isso olhando para a Renata, como que a incriminando. Nossa firma não funciona aos sábados mas como ele deveria pegar o vôo de sábado a tarde para São Paulo, teríamos de vir logo cedo pela manhã. Aquilo me deixou neurótico, enquanto arrumávamos toda aquela papelada de volta nas pastas, papelada que teríamos de voltar a ver logo cedo pela manhã, eu olhava para a Renata com uma cara de quem está dizendo: a culpa é sua! Ela, por sua vez, procurava evitar os meus olhares e abaixava a cabeça.
O auditor rapidamente se levantou, juntou suas coisas e já foi se retirando deixando nós dois arrumando a bagunça. Com a cara que eu estava e com o silêncio resignado da Renata ninguém o culparia pela saída estratégica. Quando me vi a sós com ela comecei a reclamar da sua conduta. Apesar de trabalharmos juntos, e sem nenhuma diferença de relacionamento, na hierarquia da empresa eu era superior a ela. Ela ficou lá parada, sem dizer nada e eu, por outro lado, quanto mais falava mais bravo ficava. Perder o futebol com os amigos, aquele pequeno momento de lazer que tinha só para fazer um trabalho que já devia estar terminado.
Certo momento perdi a cabeça, não sei se por estar nervoso ou por estar meio embriagado na minha própria fantasia, afinal o cenário era ideal, disse-lhe que ia lhe ensinar uma lição. Puxei-a pelo braço até perto da minha cadeira e sentei já puxando ela de bruços no meu colo. Ela estranhamente não esboçava nenhuma reação e talvez por isso mesmo não me contive. Já com ela na posição, levantei-lhe a saia e abaixei sua calcinha o suficiente para descobrir a bunda sem expor sua intimidade e dei-lhe dois bons tapas na bunda. Recoloquei sua calcinha e ajudei-a a levantar. Logo que ela se levantou com o que parecia lágrimas nos olhos ouvimos um barulho no corredor. Era o auditor que havia voltado dizendo ter esquecido a sua agenda. Certamente ele deve ter percebido que alguma coisa estava rolando, isso se não já não estivesse no corredor na hora que ela estava levando aquelas palmadas. Enquanto ele procurava sua agenda na escrivaninha pensei comigo mesmo a burrada que havia feito, provavelmente seria processado no mínimo por assédio. Ele achou a sua agenda e saiu rapidamente.
Novamente ouvimos a porta fechar e nos olhamos pela primeira vez depois do que eu fiz. Todo o meu temor sumiu quando a vi colocando a mão sobre a boca e começar a rir. Rimos os dois. Aliviado por que a burrada que eu fiz não teria conseqüência maiores e ansioso por saber no que aquilo iria dar saímos do escritório e fomos embora.
Depois daquele dia o relacionamento entre nós mudou, havia uma certa cumplicidade. As brincadeiras ficaram um pouco mais, como vou dizer, picantes e vez por outra, quando não havia ninguém nos olhando, lhe dava uma palmada sobre a saia quando ela passava por mim.
E ficamos assim por muito tempo, só nessas brincadeiras quase colegiais mas que transformaram o tempo que passávamos no escritório muito mais agradável. Como fazíamos alguns serviços externos ou em outros departamentos, mas sempre um tinha que ficar no setor, passei a odiar ficar sozinho. Éramos os dois casados e uma aventura não era o que exatamente passava pela minha cabeça, apesar dela ser muito bonita. Mas tinha de admitir: eu sentia a falta dela.
Tudo corria desse mesmo jeito, brincadeira para cá, brincadeira para lá, mas sem nunca partir para algo mais sério até que chegou o fim do ano. Como em toda a empresa organizamos nossa festinha e o tradicional amigo secreto. Para variar um pouco, em vez de fazer aqueles salgadinhos e docinhos que nem festa de aniversário, o nosso patrão nos autorizou a fazer um churrasco na parte detrás do prédio. Era um pequeno canteiro de obras pois o prédio não estava de todo terminado mas o patrão tinha resolvido mudar logo para parar de pagar o aluguel do prédio anterior. Não era o ideal mas dava para fazer algo diferente nesse final de ano.
A idéia se mostrou muito boa, todos estavam a vontade e a festa corria muito animada. Fizemos a revelação do amigo secreto com muita alegria e descontração. Num certo momento Renata chegou perto de mim e disse que queria sair comigo, queria que ficássemos juntos pelo menos uma vez. Aquilo me assustou, não que isso não tivesse passado pala minha cabeça mas o inesperado do convite me deixou sem palavras. Ela sentiu a minha surpresa e não tocou mais no assunto mas continuou se insinuando. A certa altura deixei de pensar em qualquer conseqüência e fomos para um motel.
Chegamos lá e ficamos até que meio inibidos mas ela acabou por deixar me deixar mais a vontade. Pelas suas roupas intimas percebi que ela já havia premeditado aquilo antes de ir para a festa, eram bem eróticas. Daquele ar meio submisso de quando lhe dei aquelas palmadas não havia sobrado nada, ela ora tomava a iniciativa e ora me deixava agir, mas ela era a dona da situação. Quando terminamos ela foi no banheiro tomar um banho e voltou sem se enxugar, molhando todo o chão. Falei que aquilo não era coisa de menina bem educada fazer e ela deu de ombros. Puxei-a e coloquei-a novamente no meu colo com aquela bundinha linda a minha disposição e lhe dei uma palmada. Apesar de ter ficado muito excitado percebi que ela não estava afim da brincadeira, até deixaria eu lhe dar umas palmadas mas só para me alegrar. Desisti de lhe dar umas palmadas e fiquei lá brincando com a sua bunda, alisando, até que fiz um carinho no seu pequeno botãozinho. Ouvi um gemido manso que significava claramente um sim. Brinquei mais um pouco com o seu anelzinho e sua bundinha e delicadamente a coloquei de bruços na cama. Com uma das mãos abri as sua bunda e fui penetrando bem devagarinho. Fui a loucura, ela gemia baixinho enquanto se acariciava. Gozei rapidamente devido a excitação que estava. Ficamos um tempo lá, deitados juntinhos, conversando e bebendo um vinho. Fomos embora e eu a deixei na empresa para ela pegar o seu carro.
Pensei que aquilo poderia significar o fim daquele relacionamento que tínhamos, das brincadeiras e da amizade. Na segunda-feira chegamos os dois no escritório praticamente ao mesmo tempo. Eu já esperava aquele papo de tudo ter sido bom mas não ter passado somente de uma aventura, que daí para frente era para sermos apenas bons amigos e coisa e tal. Para minha surpresa foi tudo diferente. Apesar dela ter chegado com uma cara diferente continuou tudo como era antes, até melhor. Nunca mais ficamos juntos mas as nossas brincadeiras ficaram mais 'picantes'. Quando estávamos sozinhos eu levantava a sua saia, baixava sua calcinha e ficava brincando com a sua bundinha. As vezes davas uns tapinhas de brincadeira, as vezes lhe acariciava. E ríamos muito quando quase alguém nos pegava no meio de alguma brincadeira.
E as coisas seguiam assim, ninguém deixava as suas responsabilidades de lado mas sempre que podíamos tirávamos uma casquinha um do outro. Até que um dia comecei a perceber que ela estava engordando muito. Perguntei pra ela o porque mas ela disse que não era por nada em especial, que apenas estava comendo demais. Disse que queria emagrecer mas não conseguia, quanto mais tentava mais engordava.
Foi então que me veio a idéia de como faze-la emagrecer e lhe propus o seguinte: ou ela emagreceria uma certa quantidade de quilos por semana ou eu lhe daria uma surra na bunda. Ela deu um sorriso meio malicioso e falou que topava. Vibrei com a possibilidade e, apesar de realmente querer que ela emagrecesse, fiquei esperançoso que ela falhasse no regime. Comprei uma daquelas balanças de banheiro e deixei no escritório.
Na primeira semana ela não emagreceu um grama sequer mas por falta de oportunidade não lhe dei as palmadas prometidas mas cobrei que ela levasse a sério o regime pois promessa era divida e eu lhe daria as palmadas merecidas caso não emagrecesse.
Na semana seguinte surgiu a oportunidade, o pessoal da informática com quem nos dividíamos o andar foram participar de um seminário e deixaram o andar todinho para nós. Peguei a balança e uma cadeira, coloquei-as no centro do escritório e mandei-a se pesar. Como esperado não havia emagrecido nada. Sem falar nada, sentei na cadeira e coloquei-a de bruços no meu colo, levantei a sua saia, baixei a sua calcinha até o joelho e lhe dei oito palmadas bem dadas, bem doidas. Ela não soltou um pio, talvez com medo de chamar a atenção de alguém. Recoloquei a sua calcinha de volta, baixei a sua saia e a ajudei a levantar. Seu rosto estava vermelho, os olhos arregalados de espanto mas havia um sorriso em seu rosto. Sem perder tempo já lhe avisei que, se na próxima semana não estivesse pesando menos eu dobraria a dose. Devo admitir que fiquei bem excitado, tive vontade de transar com ela lá mesmo mas me contive. No elevador ainda a fiz virar, levantei o seu vestido e, puxando a calcinha vi a cor vermelha imperando no seu traseiro, tive até um certo orgulho do trabalho realizado.
Ela passou a semana seguinte toda dizendo que estava comendo menos, que estava se esforçando mas eu não lhe dava muita atenção, só falava que não queria palavras mas sim resultado. Chegamos no fim da semana novamente e, para poder ter a devida privacidade alegamos ter um trabalho para terminar, que realmente tínhamos e ficamos além do horário. Terminado o trabalho, ela já estava pegando as suas coisas enquanto eu continuava lá sentado. Ela ficou me olhando enquanto fui pegar a cadeira e a balança. Meio sem jeito ela subiu na balança somente para constatar o inevitável: mesmo peso, não perdera um quilinho sequer. Sentei na cadeira e ela ficou de pé do meu lado direito, como estava de calça dessa vez pedi que ela mesmo abaixasse as calças. A sua naturalidade em me obedecer me deixou um pouco espantado, esperava que ela reclamasse um pouco. Ela baixou as calças e já se deitou no meu colo deixando que eu baixasse sua calcinha, o que fiz rapidamente. Sem qualquer aviso e sem parar lhe dei dezesseis palmadas das mais bem dadas. Dessa vez ela acusou a dor e tentou escapar, sem sucesso. Levou todas as palmadas até a última. Quando a soltei ela acabou caindo sentada no chão com uma cara entre riso e choro, a face estava vermelha como deveria estar a bunda. Mandei que ela não vestisse a calça de imediato pois queria apreciar o meu 'trabalho'. Devo admitir que ver aquela bunda vermelha me excitava muito. Quando resolvemos ir embora ela estava bem atrapalhada com suas coisas e confessou que a surra havia mexido com ela. Avisei que era bom ela se acostumar com as surras porque se na próxima semana ela não emagrecesse eu novamente dobraria o número de palmadas.
Começamos a semana agora mas ela já esta jurando de pé junto que está emagrecendo. Até me disse que no sábado vem tem um churrasco na beira da piscina junto da família e que ficaria difícil de explicar uma bunda vermelha (afinal seriam trinta e duas palmadas) e como o marido vai viajar no outro fim de semana eu poderia triplicar a ultima dose se ela não emagrecesse nessas duas semanas.
Estou esperando pra ver...
Por Zefir - otkspk@zipmail.com.br
Moro num apartamento e, como todo mundo, sempre dou uma espiadinha na janela dos outros. No começo era só curiosidade mas com o tempo começou a ficar um pouco mais sério, até que um dia comprei um binóculo.
Daí a coisa começou a ficar interessante, muita coisa eu mais imaginava que via e, depois do binóculo, percebi que não era nada daquilo e outras que passaram a ser interessantes.
Tem uma moça, de mais ou menos quinze anos, que mora num prédio que não fica muito longe do meu, eu até a vi na rua algumas vezes, e que sempre toma banho no final da tarde. E eu, obviamente, estou sempre na janela no final da tarde.
Com o tempo comecei a ficar 'intimo' dela, sabia seus horários, que morava só com a mãe e que devia ser meio rebelde porque diversas vezes a vi discutindo com a sua mãe. A principal causa, pelo que deu para imaginar, era que sempre que ela acabava o banho, sentava na penteadeira da sua mãe e mexia em quase tudo. E era demais, ela saia do banheiro só de toalha e logo ia fuçar nas coisas da mãe. Não preciso dizer que não demorava muito para a toalha ir para cima da cama e eu passar a adora-la como veio ao mundo. E ela era linda: seios médios e bem feitos, corpo esbelto e uma bundinha que me deixava louco. Mexia em tudo. E, como parte da rotina, a mãe dela chegava e elas discutiam. Pela que dava para perceber a mãe não gostava que ela ficasse lá mexendo nos perfumes dela.
Um belo dia a rotina se repetia como sempre e, também como sempre, eu lá babando. Num certo momento, ela levanta, tira a toalha e começa a girar o corpo, como que dançando, e girando a toalha. Para azar dela, uma ponta da toalha bate nos perfumes e derruba vários frascos. Pelo jeito dela dava para perceber que a coisa era séria. Primeiro ela andou de um lado para o outro parecendo estar xingando o mundo, depois começou a tentar catar os frascos do chão mas pelo jeito que a coisa ia muitos frasco haviam se quebrado. Ah sim! Ela estava fazendo tudo isso sem a toalha.
Um certo momento ela se vira para a porta do quarto, fica parada como quem quer fazer algo mas não sabe o que e vejo sua mãe entrando. A mulher ficou possessa, gritava, gesticulava andando pelo quarto e a filha encolhendo cada vez mais. Um certo momento a mãe para de andar e senta, meio largada como alguém que chegou ao auge do desânimo. Passado alguns momentos ela levanta a cabeça, olha para a filha e começa a se levantar tirando o casaco. A filha, que a essa hora já estava novamente enrolada na toalha começa a se afastar.
Nunca esperava ver o que vi daí por diante. A mãe pegou a moça pelo braço puxando-a até perto de uma cadeira. Pelo tanto que ela resistiu, alguma coisa séria estava acontecendo, tanto que ela nem se importou quando ficou novamente sem toalha.
A mãe se sentou e numa puxada só colocou a moça de bruços no seu colo e sem dar tempo para ela reagir, começou a bater nela como se bate em criança pequena. Olha, eu já apanhei dos meus pais, já vi alguns amigos e amigas apanharem dos seus mas nada comparado com a surra que aquela moça estava levando. A mão da mãe dela subia e descia como se fosse uma máquina acertando aquele pobre ( e belo ) traseiro. A moça, que no começo parecia mais surpresa que qualquer outra coisa, agora se debatia e parecia chorar copiosamente.
O que eu não daria para ter uma câmera de vídeo naquele momento. Comecei a ter uma ereção como nunca havia tido antes. Dava para ver a sua bundinha ficar rosa e depois se tingindo de tons cada vez mais vermelhos.
A surra deve ter durado pelo menos uns cinco minutos até que sua mãe parasse mas mesmo assim ela continuou lá, deitada no colo da mãe como se não tivesse forças para levantar. Dava para ver seu tórax pulando a cada soluçar dela. Aos poucos ela foi se levantando e sua mãe ainda a fez limpar tudo que ela havia quebrado. Depois ela se vestiu e, sem jantar foi dormir. Enquanto havia uma luz no quarto dava para vê-la deitada de bruços e sem calcinha. Realmente devia estar doendo muito. Depois sua mãe foi dormir e apagou a última luz que me dava alguma possibilidade de vê-la.
Se ela conseguiu dormir eu não sei, só sei que eu demorei muito para conseguir pegar no sono, pensando no que havia visto aquela noite. Cheguei a sonhar que era eu que estava lá sentado, batendo naquela bundinha linda.
Acordei cedo no dia seguinte para ir trabalhar mas não pude resistir a vontade de dar mais uma olhada no apartamento daquela moça. Bom, não precisa dizer que não havia mais nada para ver. Pela janela da pequena cozinha dava para ver a mãe preparando o café e ela sentada na mesa comendo alguma coisa. O único detalhe era o travesseiro em que ela estava sentada em cima. Fui embora para o serviço imaginando como ela iria fazer para assistir as aulas naquele dia.
Por Zéfir
Minha mãe morreu muito cedo e só ficamos eu e meu pai. Depois de muito tempo ele acabou se casando novamente. A minha nova mãe era legal, ela era separada e tinha uma filha do primeiro casamento. Ela era uns três anos mais velha que eu e parecia legal também.
Logo no início as coisas estavam muito bem entre todos nós, afinal meu pai e minha madrasta teriam de administrar o ciúme de dois adolescentes. Mas essa 'lua de mel' durou pouco.
Um dia, minha madrasta chegou na sala onde estavam todos dizendo que havia sumido dinheiro da sua bolsa e perguntando quem havia pego. Após um breve momento de silêncio minha nova irmã disse que havia me visto mexendo na bolsa e pegando alguma coisa. Meu pai ficou uma onça e começou a gritar comigo enquanto tanto minha madrasta como a Paula (minha irmã) saíram da sala. Depois de algum tempo, meu pai perguntou onde havia posto o dinheiro e eu não respondia porque não havia pego. Obviamente isso só piorava as coisas. De repente, minha madrasta entra na sala e diz que a Paula havia me visto escondendo o dinheiro debaixo do travesseiro. Fomos lá, meu pai bravo e eu negando tudo quando ele levanta o travesseiro e.......lá estava o dinheiro. Quase cai de costas, mesmo inocente não tinha como negar. Meu pai, p... da vida, manda as duas saírem, me põe nos joelhos, tira meus shorts e me da uma surra como nunca havia dado. Mesmo com as duas fora do quarto, era duro para um menino de 14 anos saber que elas, principalmente a Paula, estavam lá fora ouvindo a surra e meu choro. Depois da surra vi meu pai saindo do quarto, sua raiva havia passado e percebi a tristeza nos seus olhos. Afinal ele acabara de ver seu filho acusado de ser ladrão. Acusado e provado.
Nunca consegui tirar isso da cabeça, eu não havia roubado, meu pai e minha mãe também estavam fora de suspeita. Então só sobrava a Paula. Mas como eu poderia provar isso?
Bom, tudo passou e por um bom tempo as coisas pareciam como se nada houvesse acontecido, mas não para mim. Além da fama de ladrão, a vergonha no dia seguinte por não conseguir sentar direito na escola foi terrível, apesar de uma desculpa esfarrapada evitar maiores problemas.
Passaram uns três anos e num certo dia, abençoado dia, cheguei da escola e parecia não haver ninguém em casa. Fui entrando para o meu quarto quando vi, no quarto dos meus pais, a minha 'querida' irmãzinha mexendo na gaveta do meu pai e pegando algo. Corri no meu quarto, peguei a máquina fotográfica e dei um baita clique nela com a boca na botija e mais um quando ela virou assustada.
- Agora você me paga, levou todo esse tempo mas hoje eu provo que não era eu o mão leve dessa família.
A menina ficou mais branca que cera, mesmo assim colocou o dinheiro no bolso do shorts (mas é pilantra mesmo) e me puxou para o meu quarto pedindo pelo amor de Deus que eu não contasse nada. Disse que havia tido um problema e já gasto toda a mesada e precisa urgentemente desse dinheiro. Fez uma cara tão triste que quase fiquei com dó mas três anos esperando por vingança não passam assim fácil.
Então propus para ela que não contaria nada para nossos pais se ela aceitasse que eu lhe desse um castigo. Ela topou desde que eu entregasse o filme da máquina. Combinado.
Ela então perguntou qual seria o castigo e eu, esfregando as mãos, disse-lhe que teria de ser o mesmo que eu tive quando ela me acusou a primeira vez de ter sido o ladrão: uma boa surra. Ela ficou branca de novo e depois vermelha e disse que isso nunca, de jeito nenhum, que ela lembrava ainda daquele dia e que nunca deixaria isso acontecer, que sua mão nunca havia batido nela e etc, etc, etc.. Bom, foi só mostrar a câmera para ela que tudo mudou. Baixando a cabeça ela perguntou como seria e eu respondi:
-Igual como foi comigo, de calças arriadas, no meu joelho e vai ser para doer mesmo.
Ela novamente tentou reclamar mas não tinha saída. Mandei que tirasse o short e a calcinha. O shorts desceram rapidinho mas na hora de tirar as calcinhas ela olhou com cara de quem pede piedade mas não tive pena, só um olhar foi o suficiente para as calcinhas começarem a descer também. Não vou negar, tive uma ereção nessa hora. Afinal ela é linda demais. E ela deve ter percebido quando deitou nos meus joelhos mas não falou nada. Bom, depois de três anos lá estava eu para realizar enfim minha vingança. Comecei a bater nela com toda a minha força e logo ela começou a gritar, depois espernear e logo tentou levantar. Mas eu fui mais rápido e, aproveitando o desequilíbrio dela deitei-a sobre minha perna esquerda, prendi-lhe as pernas com a direita e com o braço esquerdo segurei-lhe pelas costas. Sobrou minha mão direita livre para, tapa após tapa, começar a deixar aquela bundinha rosada e depois vermelha. Eu não acreditava, eu, um menino de 16 anos, com uma moça de 19, com as calças arriadas, deitada de bruços no meu colo e eu batendo na bunda dela. E como bati, perdi até a noção do tempo, só parei por causa do cansaço e porque percebi que seu traseiro estava realmente vermelho, parecia até inchado.
Ela se levantou chorando, pulando e esfregando a bunda como se qualquer coisa dessas pudesse aliviar a dor. E me xingando, cada nome que eu nem conhecia.
Bom, mas como trato é trato, devolvi-lhe o filme da máquina e ela foi chorando para o seu quarto.
Três dias depois meu pai sai do quarto xingando e já vindo na minha direção, dizendo que havia sumido dinheiro que ele vinha guardando na gaveta. Eu disse que não havia sido eu mas como tinha 'antecedentes' isso não adiantou muito. E, para minha surpresa, minha 'querida' irmãzinha rapidamente disse que havia me visto no quarto mexendo numa gaveta. Meu pai pirou e naquela hora, mesmo tendo 16 anos, tinha certeza que levaria outra surra. Meu pai já estava começando a me puxar pelo braço quando eu falei que não havia sido eu mas a Paula quem havia pego o dinheiro. O mundo veio abaixo, além de ladrão querer jogar a culpa na irmã. Minha madrasta falou que nunca a filha dela faria isso e, que se ela fizesse, levaria a mesma surra que me aguardava.
Foi a minha deixa, falei que podia provar e pedi para ir no meu quarto pegar a prova. Minha irmã gelou na hora e meu pai me avisou que, se fosse brincadeira, o castigo seria pior. Eu fui calmamente, peguei as fotos e mostrei para eles. Vocês não acharam que eu seria tonto o suficiente para dar o filme verdadeiro, né. Os dois ficaram chocados enquanto minha irmã encolhia na poltrona. Meu pai virou para minha madrasta e pergunto o que deveria fazer. Ela respondeu que as regras da casa valiam para todos, inclusive porque eu já havia pagado sem dever. Meu pai levantou, puxou a Paula pela mão levando-a para o quarto. Momentos depois começamos a ouvir o som das palmadas, do choro e das promessas de não mais pegar dinheiro sem pedir. Aquilo era música para os meus ouvidos ainda mais que era eu para estar lá. Tentei disfarçar mas era óbvia a minha cara de satisfação.Afinal, para quem nunca apanhou até os 19 anos, duas surras em três dias devia ser um novo recorde mundial.
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